«A primeira confusão [dos adeptos do não] é de fundo, é voluntária e tem sido explorada na propaganda. O "não" apresenta-se como se fosse o "não ao aborto" e como se os outros fossem seus apoiantes. Mas o referendo, como tem sido dito até à exaustão, é apenas sobre a despenalização e apenas em certas circunstâncias. Ninguém pretende uma promoção do aborto. É má-fé sugerir o contrário. Mesmo que o "não" ganhasse por cem por cento no dia 11 não haveria por isso um aborto a menos do que há hoje. O "não" no referendo não é um "não ao aborto".»
2 comentários:
Hoje fui a Lisboa tratar da vista e para a viagem comprei o DN. Chego a páginas tantas, leio um título que dizia "porque voto em branco".
Como votar em branco no próximo referendo é possível , não merecia
o facto ser para aqui chamado.
Mas o autor era o mais inesperado possível: .........................
Vasco Graça Moura. Pela 1ª vez , este homem admitiu publicamente que tinha uma dúvida . E porque o fez, eu irei em breve comprar a sua tradução da Divina Comédia .Gostei.
O não é o acabar com todos os problemas. Mais uns que vão para o desemprego engrossar as fileiras dos Centros de Emprego.
Mas não toca só aos empregados por conta de outrem.
Os patrões e patroas de clínicas subrepticias fazem as malas.
Assim deve ser para que a conservação das espécies continue.
Será que estarei no meu perfeito juízo ao escrever isto?
Explique-me, p.f., quem descortinar os meus prováveis desvios.
Abração.
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