A «historieta» de Mário Crespo tem duas abordagens diferentes. Uma, a não publicação do texto pelo JN. Não se trata de uma notícia por «ouvir dizer». É um texto de opinião, apesar de ser construído a partir de uma «conversa» de credibilidade duvidosa. A não publicação é um acto de censura. Inequivocamente. Se contém algum crime tipificado na lei será apreciado pelos tribunais a pedido dos prejudicados. Depois, ninguém deve esquecer que o «fruto proibido é o mais apetecido». A segunda abordagem é a credibilidade do facto por «ouvir dizer que…» que sustenta o texto assinado por Mário Crespo. E essa, a credibilidade, é curta. Muito curta. Outros jornais já escreveram que o tal «director executivo de um canal de televisão» estava a almoçar na mesma sala (com Bárbara Guimarães), mas não na mesma mesa e que passaram pela mesa onde estavam os visados de Mário Crespo, no fim da refeição, num acto de cortesia, o que, a ser assim, torna a «historieta» ainda mais rocambolesca: uma espécie de vichyssoise à Marcelo. Mas é para ser discutida, não é para ser proibida.
Por Tomás Vasques
3 comentários:
Chaira mal falar deste personagem Mário Crespo . É um imbecil chapado..
A vida é feita de diversos contraditórios, Mário Crespo é um imbecil chapado e Sócrates será ou não um vendilhão das Ilusões?
"A não publicação é um acto de censura". -Quantos actos destes não são cometidos diariamente em todas e cada uma das redacções de jornais?....................
O que me confunde e deixa boquiaberto é o facto de um primeiro-ministro de um país democrático fazer comentários deste teor em público e directamente a terceiros. E não é só o nosso. Bem sei que a vida pública tem rigores e excessos que o cidadão comum só por educação cumpre. Mas para um político são indispensáveis e se não os cumprem tornam-se ridículos. E, sobretudo na política , o ridículo mata.
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