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quarta-feira, maio 19, 2010

O caso da professora de MIrandela ....

 Osvaldo de Castro, presidente da comissão parlamentar de Direitos, Liberdades e Garantias, não tem dúvidas de que o afastamento de Bruna Real, "acusada" de ter posado nua para a Playboy, "é uma violação dos direitos fundamentais" da professora. "Estão a entrar no domínio da vida privada. Posar nua faz parte do acervo de liberdades que a professora tem e não colide em nada com o seu trabalho" e  afirma também que a expressão utilizada pela Câmara de Mirandela para o afastamento da professora - o "alarme social" - é manifestamente imprópria. "É uma expressão que é utilizada nos tribunais pelos juízes para manter alguém em prisão preventiva", diz. "A senhora entendeu por razões artísticas, pessoais, fazer fotografias eróticas. São os seus direitos mais profundos, relativos à vida privada, que estão em causa. A escola e a Câmara de Mirandela violaram os direitos da professora".

Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, considera a situação "complicada" e "incómoda no plano social", mas defende que "não pode ter este tipo de tratamento". "A situação não é cómoda. Mas foi logo crime e castigo e ponto final!"  e admite que se "no plano social cada um terá as suas opiniões" [sobre a opção da professora em fazer as fotografias], "no plano laboral, o afastamento não tem sentido - não é uma situação de indisciplina, nem de crime. A Câmara Municipal deveria ter abordado a situação com mais cuidado".

O Ministério da Educação colocou-se de fora desta guerra, uma vez que a contratação dos docentes das actividades de enriquecimento curricular compete às câmaras municipais. "A técnica em causa foi contratada pela autarquia para de-senvolver Actividades de Enriquecimento Curricular na escola. A situação está a ser devidamente gerida pela autarquia, que é a entidade responsável pelo vínculo contratual e que tem o poder hierárquico sobre a docente. A escola e o Ministério da Educação, obviamente, acompanham agora (como acompanham sempre) as situações que envolvem alunos".  

Mas João Dias da Silva, dirigente da FNE [Federação Nacional da Educação], tem outra versão dos factos vindos a público. Apesar de já terem sido várias as declarações de responsáveis da Câmara de Mirandela sobre o afastamento, João Dias da Silva afirma  que "as informações mais recentes" de que dispõe, obtidas através de dirigentes locais do sindicato, "é que foi a própria professora que tendo em consideração o mal--estar que teria sentido pediu à Câmara Municipal para ser colocada noutro serviço".

Para João Dias da Silva, na situação da transferência ter sido feita a pedido da própria professora, a FNE "não tem nada a opôr". Caso contrário, o dirigente afirma que "não pode haver mistura entre opções da vida privada e relações laborais". "Se tiver havido deslocação da pessoa sem ser a seu pedido, opomo-nos e achamos ilegal essa transferência".

Bruna Real, de 27 anos, começou na segunda-feira passada a trabalhar no arquivo da Câmara Municipal de Mirandela. Segundo revelava o JN, afirmou que só falaria à imprensa "após o município concluir o processo de averiguações que está em curso".

Eu estou de acordo com estas opiniões e penso que , neste caso , uma coisa nada tem a ver com a outra.
Qual a v/opinião ?

9 comentários:

Anónimo disse...

Falsos Pudores!...Se necessário e
achardes por bem, mais adiante po_
derei justificar.
CN

Anónimo disse...

Há sitações e decisões que têm que ser ponderadas, não porque não devam acontecer mas porque têm ou podem ter "preço", porque sim ou porque não. O exemplo mais comum de que me lembro, neste instante, é o divórcio: é muito comum, já é corriqueiro mas continua a ter imensas implicações, de ordem emocional, de ordem material e ainda de ordem social. Pode parecer que as situações estão muito distantes mas para mim são, em termos de consequências, muito parecidas, já que há sempre quem "pense", fale, decida, mesmo sem ter nada a ver com o assunto em causa. Assim, penso que cada um deve fazer tudo o que entender, desde que não prejudique ninguém, mas há que, mesmo assim, aguentar as consequências, boas ou más. Ainda me atrevo a acreditar que esta "menina" estava mesmo à epera de ser famosa e... já é. Não vale ser vítima nem fazê-la de vítima. Ecolheu, viu o resultado e agora tem novas escolhas. Era muito bom que pudéssemos ter "sol na eira e chuva no nabal" mas isso não existe, que eu saiba. Então teremos que aplicar as sementes adequadas às condições atmosféricas de cada região, penso eu, embora não saiba nada sobre agricultura.
Desejo-vos boa inspiração para boas escolhas.
Abraço
Fbbc

Francisco Almeida disse...

Já tive o ensejo, aquando do nosso VII encontro, de expressar a minha opinião sobre o que nos foi dado perceber pelos órgãos de comunicação social. Ao ler, agora, este artigo noto que, ainda, não há certezas sobre se foi afastamento compulsivo… ou pedido de afastamento. Reitero, todavia, o que já disse anteriormente: “conhaque é conhaque, serviço é serviço”! Cada um é livre de fazer o que muito bem entender, desde que não ofenda ou prejudique terceiros!!! Separemos, pois, as águas.
Posso entender que no exercício de determinadas tarefas, muito específicas, como sejam as educativas, que os modelos são importantes! Mas… a vida actual é demasiado frenética e a ambição ou outras exigências podem suscitar diversas formas de actuação! Não sabemos! Nesta conformidade, não adianto outras formas de juízo! De uma coisa para já, temos a certeza. A revista esgotou, duas vezes!!! Portugal no seu melhor!
E mais não digo, de momento.
Um abraço

Anónimo disse...

Depois de ouvir várias opiniões sobre o assunto,subscrevo na íntegra a opinião do amigo Almeida.
gb

Anónimo disse...

Se a jovem ambicionava tanto ser modelo por que não aproveitar a oportunidade rara de posar para a Play Boy? Realizou o seu sonho e agora só tem de assumir as consequências, entre outras resolver o "mal estar" que diz sentir! Mas vendo bem as coisas ela não era professora da disciplina "Actividades de Enriquecimento Curricular"? Já imaginaram o enriquecimento que o folhear da revista significou para os seus alunos? Mais, a partir de agora o Arquivo da Câmara Municipal de Mirandela vai ter uma afluência invulgar!

LP

Anónimo disse...

Bom proveito para a Bruna; é nova,tem atributos e foi capaz...Renderam ?? Que aproveite.Só tem azar de viver entre Mirandela e Valpaços. A outra Bruni que vive lá por Paris não foi tão incomodada e até chegou a 1ª dama.
Se estas senhoras fossem vistas na praia do Meco, quem se ia preocupar se eram professoras ou empregadas de balcão ? A dita revista só a compra quem quer ou pode.A mim não me incomoda NADA.
M.A.A.

Anónimo disse...

Boa, M.A.A,gostei desta,é assim mesmo.
gb

mc disse...

No JL de ontem, vem , na penúltima página, um texto com o título "A profª Bruna", da autoria de Manuel Halpern,colaborador habitual,de que retiro o parágrafo final:........
"O caso é matéria para um debate alargado.Sobre algumas profissões e cargos cai uma exigência moral que se alarga à esfera extra-profissional. Será justo? Bruna Real até pode ter razão , a sociedade é que não está preparada para ela."

Anónimo disse...

E que culpa tem a menina de ser
interessante?
BV .