O mal de comparar os ordenados ...

Um estudo da Escola de Economia de Pais, publicado na revista Economic Journal, revela que comprar o salário com os amigos pode conduzir à infelicidade.
Para o efeito foram entrevistadas 19 mil pessoas em 24 países europeus e o resultado foi curioso: os dados analisados revelaram que três quartos dos inquiridos consideraram importante conhecer os rendimentos alheios e até compará-los. No entanto, os que insistem em saber se ganham mais ou menos que os amigos, mostrara-se pessoas menos felizes com a vida. O factor infelicidade aumenta quando a comparação envolve directamente membros da família e quando os curiosos se apercebem que têm salários inferiores, sendo que os mais pobres são os que mais se deixam afectar pelas contas.
A pesquisa não identificou, porém, diferenças entre homens e mulheres em relação à necessidade de comparação. Ao que parece, é tudo uma questão de curiosidade.
No entanto, a comparação salarial entre colegas de trabalho é a menos nociva, já que não parece afectar tanto o grau de felicidade como quando se comparam rendimentos com entes queridos. Isto é, entre colegas de trabalho, a comparação pode ajudar a impulsionar sentimentos de ambição e progressão na carreira. “A comparação com colegas de trabalho é justa, mas com amigos de escola que tiveram as mesmas oportunidades, você pode pensar: ‘Eles se deram muito melhor, então eu devo ser menos competente’”, explicou Cary Cooper, especialista em psicologia organizacional.
“Olhar constantemente para os outros parece tornar o mundo um lugar menos feliz e mais desigual, pelo que o professor aconselha “as pessoas a não se compararem e a serem felizes com o que elas são e com a situação que vivem – e lembrar que aquelas pessoas com quem se comparam podem não estar tão satisfeitas como possa parecer”, conclui.

No jonal I de hoje

Portanto , nada de comparar ordendos ...