sábado, março 31, 2007
sexta-feira, março 30, 2007
Moda na OTA e Inscrições 4º Encontro Colheita63
Incidentes da vida estudantil ...

Com a devida vénia , não resisti a colocar aqui este depoimento do Colheiteiro Vítor Barata, que ele contou nos comentários . È delicioso....
Está a porta aberta para cada Colheiteiro contar o seu incidente. Aguardo...
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (19ª)
Falsificação
Ontem, o meu Tio descreveu um incidente muito singular da sua vida de estudante. E quando lia, lembrei-me que, pela primeira vez, poderia relatar na crónica desta semana um episódio muito insólito e humilhante que me aconteceu no meu 5º ano.
Estava no ano lectivo 1999/2000, a encetar o 2º ciclo na Escola Básica Dr. Guilherme Correia de Carvalho de Seia. Nas derradeiras semanas do 2º Período, recebi o último teste de Matemática em que obtive a classificação “Bom”. Levei para casa, e a minha mãe assinou, no cabeçalho da prova, o espaço correspondente aos encarregados de educação. Até ao momento tudo normal. A única particularidade é que a minha mãe, para cumprir a sua obrigação, utilizou uma caneta azul que também tinha a função de porta-minas. Por azar, assinou inicialmente a lápis, mas depois emendou com a caneta, deixando apenas uma pequena marca do lápis.
No dia seguinte, apresento o meu teste à professora assinado pelo encarregado de educação para que apontasse na caderneta o meu cumprimento. Contudo, a professora ao passar pela minha carteira, fica especada e parada alguns minutos a vislumbrar escrupulosamente a assinatura. Pediu-me satisfações relativamente à presença da marca do lápis na rubrica. Expliquei educadamente a veracidade dos factos e para corroborar a minha argumentação mostrei-lhe, naquele exacto momento, a caneta.
Os momentos que se seguiram foram factualmente humilhantes: 1) mandou-me comparar essa assinatura com a de outros testes; 2) perguntou-me diversas vezes se tinha sido o meu encarregado de educação a assinar a prova; 3) acusou-me de mentiroso; 4) a generalidade da turma acusou-me de falsificador; 5) outros professores souberam do sucedido, e enveredaram pela mesma via: acreditavam na tese da falsificação.
Ainda hoje guardo este teste física e psicologicamente na minha mente, e com o sólido sentimento que àqueles professores e alunos nunca lhes perdoarei que duvidassem de uma pessoa trabalhadora, honesta e verdadeira como eu. São professores como estes que contribuem para a indesejada indisciplina escolar, suscitando nos alunos a vontade de não cumprir, de não estudar, em suma, de abandonar a escola que é ainda em Portugal uma forte razão para não se atingirem níveis universitários satisfatórios. Só aqueles providos de boa formação ficarão imunes a este tipo de influências, embora marcados no seu intimo para sempre. Ou seja, algumas razões haverão para que os professores sejam perseguidos só é pena que pague o justo pelo pecador.
By Afonso Leitão
Estava no ano lectivo 1999/2000, a encetar o 2º ciclo na Escola Básica Dr. Guilherme Correia de Carvalho de Seia. Nas derradeiras semanas do 2º Período, recebi o último teste de Matemática em que obtive a classificação “Bom”. Levei para casa, e a minha mãe assinou, no cabeçalho da prova, o espaço correspondente aos encarregados de educação. Até ao momento tudo normal. A única particularidade é que a minha mãe, para cumprir a sua obrigação, utilizou uma caneta azul que também tinha a função de porta-minas. Por azar, assinou inicialmente a lápis, mas depois emendou com a caneta, deixando apenas uma pequena marca do lápis.
No dia seguinte, apresento o meu teste à professora assinado pelo encarregado de educação para que apontasse na caderneta o meu cumprimento. Contudo, a professora ao passar pela minha carteira, fica especada e parada alguns minutos a vislumbrar escrupulosamente a assinatura. Pediu-me satisfações relativamente à presença da marca do lápis na rubrica. Expliquei educadamente a veracidade dos factos e para corroborar a minha argumentação mostrei-lhe, naquele exacto momento, a caneta.
Os momentos que se seguiram foram factualmente humilhantes: 1) mandou-me comparar essa assinatura com a de outros testes; 2) perguntou-me diversas vezes se tinha sido o meu encarregado de educação a assinar a prova; 3) acusou-me de mentiroso; 4) a generalidade da turma acusou-me de falsificador; 5) outros professores souberam do sucedido, e enveredaram pela mesma via: acreditavam na tese da falsificação.
Ainda hoje guardo este teste física e psicologicamente na minha mente, e com o sólido sentimento que àqueles professores e alunos nunca lhes perdoarei que duvidassem de uma pessoa trabalhadora, honesta e verdadeira como eu. São professores como estes que contribuem para a indesejada indisciplina escolar, suscitando nos alunos a vontade de não cumprir, de não estudar, em suma, de abandonar a escola que é ainda em Portugal uma forte razão para não se atingirem níveis universitários satisfatórios. Só aqueles providos de boa formação ficarão imunes a este tipo de influências, embora marcados no seu intimo para sempre. Ou seja, algumas razões haverão para que os professores sejam perseguidos só é pena que pague o justo pelo pecador.
By Afonso Leitão
quinta-feira, março 29, 2007
A minha homenagem aos (meus) Professores...
No meu 5º ano de liceu chumbei a letras , eu mais o Zé Pires e os Colheiteiros Niso e Lutó. Na parte que me toca , chumbei a Inglês e a História, tive 9,9 nos 1º e 2ºs períodos e ninguém me deu o 11 que precisava para prosseguir ( a verdade é que eu também não merecia, mas atendendo a que queria seguir ciências e numa perspectiva escolar que de há uns tempos a esta parte se consolidou no ensino penso que era de dar ) o meu caminho sem entraves de maior. Foi um ano duplamente perdido, pois esqueci a parte de ciências que era a minha meta e não valorizei a parte de letras, tendo até notas inferiores a Português e a Francês que no ano anterior. A minha professora de Inglês nesse ano foi a D.Isabel Cristina, professora muito jovem, se calhar no seu 1º ano , competente, simpática q.b. e muito atenta. Como eu previa, esse ano não correu nada bem a Inglês, continuei a chumbar, mas safei-me a história e lá fui a exame, onde passei. Mas o relevante nisto e essencialmente para a professora, é que numa das aulas a que fui chamado no 3º período ela perguntou-me qual a lição que eu sabia melhor, tendo eu respondido "Wireless and Television".
Na prova oral do meu exame foi a D.Isabel Cristina a minha examinadora. Sentei-me, ela sorriu levemente para mim , abriu o livro de leitura e mandou-me ler a lição "Wireless and Television".Invadiu-me nessa altura uma forte sensação de confiança nas minhas pequenas possibilidades , sorri também para ela e fiquei eternamente grato a uma professora, que como tantas outras, soube fixar o melhor do seu aluno e aplicá-lo quando oportuno.
Passados mais de 30 anos, encontrei-a casualmente em Viseu, dirigi- me a Ela, expliquei-lhe que tinha sido seu aluno em Bragança em 1960 , contei-lhe o caso e agradeci-lhe o gesto que ela , sem se lembrar dele, retribui com o mesmo sorriso com que me brindou no início da minha prova oral ...

Na edição desta quinta-feira do Diário de Notícias, surge na capa a fotografia de um cartaz de propaganda do PNR (Partido Nacional Renovador) de repúdio à imigração e de sobrevalorização do nacionalismo que era, como sabemos, uma das bandeiras do Estado Novo.
Será digno de um País democrático permitir a exposição de mensagens deste género que traduz cabalmente sentimentos de índole racista, xenófoba e fascista?
By Afonso Leitão
terça-feira, março 27, 2007
A OTA (e a nota) ontem na RTP
Guerra de galos, de escolas, de consultores, de consórcios.
Uns mais às claras, outros mais escondidos.
Mas todos muito inteligentes: são Inginheiros.
Eu, burro, fiquei na mesma.
Uns mais às claras, outros mais escondidos.
Mas todos muito inteligentes: são Inginheiros.
Eu, burro, fiquei na mesma.
segunda-feira, março 26, 2007
Tem música ...
O artigo da n/Lena Quintas tem música .
Fiquei muito contente com o teu reaparecimento no blogue.
Para ouvir clicar no play
Cheirinho de Trás os Montes em Lisboa
Pois é verdade ! Ontem houve um cheirinho de Trás os Montes, aqui em Lisboa.
Tratou-se de uma amostra de folares,azeite e fumeiro das nossa terras, levada a cabo pela Casa de Trás os Montes e Alto Douro,no Colégio dos Maristas, lá para Benfica, onde não faltaram também as danças e os cantares regionais, executados pelo Rancho Folclórico de Carrazedo de Montenegro.
Deu para provar as iguarias,que bom estava o folar, rever algumas caras, conversar com gente que há muito não se via e os mais folgazões não hesitaram em dar um passo de dança.
Serviu também para esta Páscoa podermos ter à nossa mesa o verdadeiro FOLAR.
Não haja dúvidas que por momentos parecia estarmos no ambiente que tão bem conhecemos e nos obriga a pensar nas nossas origens .
Uma tarde diferente nesta Terra de desenraizados !
Tratou-se de uma amostra de folares,azeite e fumeiro das nossa terras, levada a cabo pela Casa de Trás os Montes e Alto Douro,no Colégio dos Maristas, lá para Benfica, onde não faltaram também as danças e os cantares regionais, executados pelo Rancho Folclórico de Carrazedo de Montenegro.
Deu para provar as iguarias,que bom estava o folar, rever algumas caras, conversar com gente que há muito não se via e os mais folgazões não hesitaram em dar um passo de dança.
Serviu também para esta Páscoa podermos ter à nossa mesa o verdadeiro FOLAR.
Não haja dúvidas que por momentos parecia estarmos no ambiente que tão bem conhecemos e nos obriga a pensar nas nossas origens .
Uma tarde diferente nesta Terra de desenraizados !
A minha Ota preferida
Há dias lanchei uns cogumelos grelhados em azeite e alho e não sei porquê, pois nunca me tinha acontecido, comecei a mingar, mingar até ficar do tamanho de uma criança de cinco anos. Sentei-me na cozinha e comecei a jogar aos dados que eram apenas dois: Ota e Lota, Lota e Ota dançavam dentro da minha mão fechada. Abri e saiu Lota. Saí de casa à sua procura. Não me admirei porque às vezes tenho sonhos esquisitos como aquele em que caminhava, também enquanto criança, por uma muralha feita em desenho aos pauzinhos de cor sépia. Coisas que às vezes nos dão.
Atravessei um túnel e dei por mim numa rua muito estreita e comprida que ia até ao mar - um mar anilado e calmo. Ouvi uns suspiros e, ao virar-me para donde vinham os sons, vi uma sereiazinha lacrimosa mas não quis parar porque tinha medo de ficar sem pernas. Continuando o meu caminho ouvi vozes verdadeiras de vendedeiras de peixe - estilo mulher do Bolhão - a apregoar o seu peixe fresquinho. Aí está a lota, pensei eu, e é isso mesmo que procuro. O pescado estava repartido por várias caixas. Estava luzidio e com escamas que iam do azulado ao esverdeado mas logo que olhasse mais atentamente transformavam-se essas cores em nácar. Deparei com um goraz de pinta preta, enorme, rosado, com um grande olho translúcido que até parecia verem-se-lhe as guelras. Que rico petisco, pensei eu, para as minhas três boquinhas exigentes que tenho em casa.
– Leva-me – dizia ele. E foi o que fiz.
Quanto à Ota, não quero meter as mãos no lume. Já estou como Almada Negreiros quando dizia: "Morra o Dantas, morra, PIM!"
By Lena Quintas
Atravessei um túnel e dei por mim numa rua muito estreita e comprida que ia até ao mar - um mar anilado e calmo. Ouvi uns suspiros e, ao virar-me para donde vinham os sons, vi uma sereiazinha lacrimosa mas não quis parar porque tinha medo de ficar sem pernas. Continuando o meu caminho ouvi vozes verdadeiras de vendedeiras de peixe - estilo mulher do Bolhão - a apregoar o seu peixe fresquinho. Aí está a lota, pensei eu, e é isso mesmo que procuro. O pescado estava repartido por várias caixas. Estava luzidio e com escamas que iam do azulado ao esverdeado mas logo que olhasse mais atentamente transformavam-se essas cores em nácar. Deparei com um goraz de pinta preta, enorme, rosado, com um grande olho translúcido que até parecia verem-se-lhe as guelras. Que rico petisco, pensei eu, para as minhas três boquinhas exigentes que tenho em casa.
– Leva-me – dizia ele. E foi o que fiz.
Quanto à Ota, não quero meter as mãos no lume. Já estou como Almada Negreiros quando dizia: "Morra o Dantas, morra, PIM!"
By Lena Quintas
Ota na RTP
Hoje, às 22h e 45m, realizar-se-á no programa Prós e Contras um debate sobre a localização do aeroporto da Ota.
Os oradores são: Artur Ravara (representante da NAER), Carlos Matias Ramos (presidente da LNEC), José Manuel Viegas (professor universitário), Luís Leite Pinto (engenheiro civil) e Fernando Santo (bastonário da Ordem dos Engenheiros).
Moderação de Fátima Campos Ferreira.
Transmissão em directo.
By Afonso Leitão
Musica Semana 13
Semana 13 "Non, je ne regrett rien", o meu contributo a propósito do vencedor dos Grandes Portugueses de Sempre no concurso da RTP
Ditoso país este...
domingo, março 25, 2007
Hora de Verão!
Não se esqueçam, esta noite às 01h da madrugada, os relógios deviam ter sido adiantados sessenta (60) minutos.
É a hora de verão!
É a hora de verão!
sábado, março 24, 2007
Presença Militar na Língua Portuguesa (2)
( Continuação )
À queima roupa - Esta expressão deriva dos combates corpo a corpo, nos quais eram utilizadas armas de fogo. Assim a pólvora expelida pela arma,dada a proximidade do alvo, chamuscava a roupa do adversário.
Daí esta expressão ter o significado " de perto ".
A todo o pano - Expressão que significa "embarcação com todas as velas desfraldadas".
Emprega-se com o significado" a toda a velocidade", que, no fundo, expressa a mesma ideia, uma vez que navegar a todas as velas desfraldadas é navegar à máxima velocidade.
Aboletar-se - No exército, significa "aquartelar em casa particular" no decorrer de uma operação militar. Entre o povo, ouve-se muitas vezes a seguinte frase: "agora que ele ( ou ela )
se aboletou lá em casa", o que quer dizer "acomodar-se" ou " instalar-se".
Alarme - Termo derivado do francês "à l' armes " ou do italiano "allarme". Grito para chamar
" às armas ". Rebate,vozearia, perigo.
Hoje em dia usam-se alarmes para tudo, exactamente para avisar o interessado de que algo de anormal está a ocorrer.
Alma até Almeida - Expressão empregue hoje em dia como apelo para se conseguir algo sem qualquer desânimo.
Almeida, povoação beirã, situada imediatamente a Norte de Vilar Formoso, junto da fronteira com Espanha, foi escolhida por Wellington, comandante das tropas anglo-lusas, na 3ª Invasão Francesa, como praça forte a defender, de modo a dificultar ou mesmo impedir os Franceses sob o Comando de Massena de penetrarem por uma das Linhas de Invasão mais perigosas vindas de Espanha, porque essa povoação se situa exactamente sobre essa penetrante.
Melhorou a fortificação da povoação de acordo com os métodos mais modernos da altura, dotou-a com uma guarnição capaz de cumprir a sua missão e de um Hospital que, para a época,
era um modelo a seguir e a invejar.
Assim, antes e mesmo depois da invasão de Massena, quando havia algum ferido, dizia-se-lhe que "aguentasse até Almeida", ou mais pròpriamente,"alma até Almeida", pois uma vez ali chegado vivo, tinha muito boas hipótesesde sobreviver, dada a qualidade de assistência médica
ali prestada.
Daqui esta expressão.
( continua )
À queima roupa - Esta expressão deriva dos combates corpo a corpo, nos quais eram utilizadas armas de fogo. Assim a pólvora expelida pela arma,dada a proximidade do alvo, chamuscava a roupa do adversário.
Daí esta expressão ter o significado " de perto ".
A todo o pano - Expressão que significa "embarcação com todas as velas desfraldadas".
Emprega-se com o significado" a toda a velocidade", que, no fundo, expressa a mesma ideia, uma vez que navegar a todas as velas desfraldadas é navegar à máxima velocidade.
Aboletar-se - No exército, significa "aquartelar em casa particular" no decorrer de uma operação militar. Entre o povo, ouve-se muitas vezes a seguinte frase: "agora que ele ( ou ela )
se aboletou lá em casa", o que quer dizer "acomodar-se" ou " instalar-se".
Alarme - Termo derivado do francês "à l' armes " ou do italiano "allarme". Grito para chamar
" às armas ". Rebate,vozearia, perigo.
Hoje em dia usam-se alarmes para tudo, exactamente para avisar o interessado de que algo de anormal está a ocorrer.
Alma até Almeida - Expressão empregue hoje em dia como apelo para se conseguir algo sem qualquer desânimo.
Almeida, povoação beirã, situada imediatamente a Norte de Vilar Formoso, junto da fronteira com Espanha, foi escolhida por Wellington, comandante das tropas anglo-lusas, na 3ª Invasão Francesa, como praça forte a defender, de modo a dificultar ou mesmo impedir os Franceses sob o Comando de Massena de penetrarem por uma das Linhas de Invasão mais perigosas vindas de Espanha, porque essa povoação se situa exactamente sobre essa penetrante.
Melhorou a fortificação da povoação de acordo com os métodos mais modernos da altura, dotou-a com uma guarnição capaz de cumprir a sua missão e de um Hospital que, para a época,
era um modelo a seguir e a invejar.
Assim, antes e mesmo depois da invasão de Massena, quando havia algum ferido, dizia-se-lhe que "aguentasse até Almeida", ou mais pròpriamente,"alma até Almeida", pois uma vez ali chegado vivo, tinha muito boas hipótesesde sobreviver, dada a qualidade de assistência médica
ali prestada.
Daqui esta expressão.
( continua )
sexta-feira, março 23, 2007
Ota .... Benefício da dúvida
Cada vez mais os n/políticos ( todos ) , os técnicos , os fazedores de opinião e os analistas falam ao sabor do vento que devia soprar para o seu lado e o que era verdade ontem, hoje já não é e o que é verdade hoje, amanhã também não o será.
Cada um ,sabedor ou não emite a sua opinião sobre qualquer assunto , politica, engenharia,medicina,justiça,educação,forças armadas, etc.etc. e alguns até têm seguidores. Seriam opiniões legítimas , se sérias , fundamentadas e objectivas.
Veja-se o caso recente da Ota do qual o líder da oposição era um entusiasta nato enquanto o vento soprava do seu lado e agora é um feroz oposionista, porque deixou se soprar.
Quero também dizer que , se fosse outro governo a tomar esta decisão ou outra, haveria sempre vozes discordantes e a mesma ,ou mais polémica a que estamos a assistir.
Por isso ,há um governo que decidiu baseado nos muitos estudos que teve ao seu alcance e que concerteza continham todas as dúvidas agora levantadas.
Le regard oblique (Robert Doisneau - 1948)
Onde será?
Hoje faz anos .... o Quintas
Com um grande abraço de parabéns por mais um aniversário . Que seja bem passado ...
A música, bem a música foi a escolhida ... e de certeza que gostas.
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (18ª)
Ota
Nestes últimos tempos, a temática relacionada com o novo aeroporto da Ota tem procriado diversas análises e perspectivas acerca da rentabilidade e sustentabilidade económica deste mega-projecto ou, como designou Luís Marques Mendes no Debate Mensal de 4ªfeira, “elefante-branco”. Nesta sequência, ambiciono despoletar o debate sobre os aspectos positivos e negativos inerentes a este projecto.
No sábado, o semanário Sol publicava um estudo que colocava em causa o investimento e a localização do aeroporto. O jornal salientava diversos problemas: 1) a capacidade máxima em 13 anos; 2) as limitações para aterrar, descolar e voar; 3) as dificuldades de engenharia; 4) as preferências, por parte dos privados, para outra localização; 5) as dúvidas despoletadas pelo Presidente Aníbal Cavaco Silva.
Neste contexto, considero que há duas questões basilares: em primeira lugar, compreender a importância sob o ponto de vista económico e competitivo de uma nova infra-estrutura aérea; em segundo lugar, analisar meticulosamente a zona da Ota, que corresponde a uma reserva natural. Relativamente à primeira questão, considero que seria positivo um aeroporto internacional dadas a exigências crescentes de um mundo cada vez mais competitivo, exigente, uniformizado e globalizado. No tocante à segunda questão, discordo da área preferida pelo Governo. E porquê?
Numa primeira análise, e como já mencionei, esta área geográfica corresponde a uma reserva natural; por seu turno, o facto de se localizar numa região de relevo cársico, e que corresponde a uma das piores regiões em termos de tráfego aéreo, não só devido aos ventos (sistematicamente para Noroeste), mas também porque existem diversos obstáculos geográficos, como a Serra Montejunto. Além disso, não podemos descurar dos impactes ambientais negativos que adviriam deste mega-projecto.
Em síntese, não estou a ser pessimista, contudo estou a ser realista e pragmático, porque quem vai pagar esta obra somos nós, possivelmente sem usufruirmos com justiça desse mega-esforço.
No sábado, o semanário Sol publicava um estudo que colocava em causa o investimento e a localização do aeroporto. O jornal salientava diversos problemas: 1) a capacidade máxima em 13 anos; 2) as limitações para aterrar, descolar e voar; 3) as dificuldades de engenharia; 4) as preferências, por parte dos privados, para outra localização; 5) as dúvidas despoletadas pelo Presidente Aníbal Cavaco Silva.
Neste contexto, considero que há duas questões basilares: em primeira lugar, compreender a importância sob o ponto de vista económico e competitivo de uma nova infra-estrutura aérea; em segundo lugar, analisar meticulosamente a zona da Ota, que corresponde a uma reserva natural. Relativamente à primeira questão, considero que seria positivo um aeroporto internacional dadas a exigências crescentes de um mundo cada vez mais competitivo, exigente, uniformizado e globalizado. No tocante à segunda questão, discordo da área preferida pelo Governo. E porquê?
Numa primeira análise, e como já mencionei, esta área geográfica corresponde a uma reserva natural; por seu turno, o facto de se localizar numa região de relevo cársico, e que corresponde a uma das piores regiões em termos de tráfego aéreo, não só devido aos ventos (sistematicamente para Noroeste), mas também porque existem diversos obstáculos geográficos, como a Serra Montejunto. Além disso, não podemos descurar dos impactes ambientais negativos que adviriam deste mega-projecto.
Em síntese, não estou a ser pessimista, contudo estou a ser realista e pragmático, porque quem vai pagar esta obra somos nós, possivelmente sem usufruirmos com justiça desse mega-esforço.
By Afonso Leitão
quinta-feira, março 22, 2007
quarta-feira, março 21, 2007
Um Dia em Cheio
Amigos, isto hoje foi um dia em cheio: equinócio da Primavera, dia mundial da Poesia, dia mundial da Árvore...Se estas celebrações têm realmente algum sentido, hoje o sentido foi o da beleza e da esperança a que os humanos todos, por muito embrutecidos ou desesperados, acabam por ser sensíveis.
Já a semana passada tinha visto andorinhas... "Aos pares, cruzavam-se voando em torno dos seus lares" (como no poema de Guerra Junqueiro, lembrais-vos?), não "suspensos do beiral da casa onde nasci", mas prosaicamente abrigados sob as varandas de betão da minha rua, e assentes nos cabos eléctricos ali presos em feixe. Depois, o parque de Monsanto entra-me pelas vidraças em golfadas de luz dourada, de verde sombrio (dos pinheiros mansos), de verdo tenro (da erva que lhe cresce indomada pela encosta). Podeis crer: Lisboa não é só cimento armado, e eu amo esta "bela" decadente e mal amada. Mas hoje pensei muito na nossa terra, como estará também verde e azul, soalheira e fria! Já haverá pascoelas? As mimosas estarão floridas? e as giestas? e os lilases? (Cá não há lilases!) E a Sanábria ainda terá neve? Como esse chão antigo é sólido, e como nos é esteio seguro pela vida fora!
Hoje foi também dia mundial da Poesia. Com a preciosa ajuda do Hélder, que a procurou e postou, dediquei-vos a canção do Luís Represas, composta sobre o magnífico poema de Florbela Espanca "Ser poeta". Porque a poesia também é "chão antigo" ao qual podemos recorrer, quando procuramos o reecontro com as coisas solidas e essenciais da vida.
Grande dia este, não foi?!
Já a semana passada tinha visto andorinhas... "Aos pares, cruzavam-se voando em torno dos seus lares" (como no poema de Guerra Junqueiro, lembrais-vos?), não "suspensos do beiral da casa onde nasci", mas prosaicamente abrigados sob as varandas de betão da minha rua, e assentes nos cabos eléctricos ali presos em feixe. Depois, o parque de Monsanto entra-me pelas vidraças em golfadas de luz dourada, de verde sombrio (dos pinheiros mansos), de verdo tenro (da erva que lhe cresce indomada pela encosta). Podeis crer: Lisboa não é só cimento armado, e eu amo esta "bela" decadente e mal amada. Mas hoje pensei muito na nossa terra, como estará também verde e azul, soalheira e fria! Já haverá pascoelas? As mimosas estarão floridas? e as giestas? e os lilases? (Cá não há lilases!) E a Sanábria ainda terá neve? Como esse chão antigo é sólido, e como nos é esteio seguro pela vida fora!
Hoje foi também dia mundial da Poesia. Com a preciosa ajuda do Hélder, que a procurou e postou, dediquei-vos a canção do Luís Represas, composta sobre o magnífico poema de Florbela Espanca "Ser poeta". Porque a poesia também é "chão antigo" ao qual podemos recorrer, quando procuramos o reecontro com as coisas solidas e essenciais da vida.
Grande dia este, não foi?!
Para o Colheiteiro Osório ....que tem andado arredado
Hoje ... começa a Primavera
O n/Colheiteiro AVelho, enviou-me um CD com estes lindos e inéditos Cantos Transmontanos, para publicação.São duas faixas, cada uma com quatro Cantos . O 1º canto da 1ª faixa, canta a Primavera ... que hoje se inicia.
By AVelho
Hoje - Dia Mundial da Poesia .....
Ser poeta é ser mais alto,
é ser maiorDo que os homens!
Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
By Teresa Pires
segunda-feira, março 19, 2007
Hoje ... era dia de S.José
Quando frequentava a escola e os primeiros anos de liceu, este dia para mim era um martírio e passava-o sempre muito mal, pelo menos até à hora do almoço.Era obrigado a ir às cerimónias religiosas que se realizavam na capela do seminário, com muita gente e com uma missa interminável, que nada me dizia.
Por isso nunca gostei dele .
Passados muitos anos e já liberto daquele trauma ( stress pós traumático das missas -será assim ó Isaías -) e por efeito das minhas filhas que naquele dia me davam e dão uma atenção especial comecei então a gostar.
Passados muitos anos e já liberto daquele trauma ( stress pós traumático das missas -será assim ó Isaías -) e por efeito das minhas filhas que naquele dia me davam e dão uma atenção especial comecei então a gostar.
Por isso, hoje não posso deixar de recordar com muita saudade o meu Pai ; para Ti estejas aonde estiveres um grande beijo.
domingo, março 18, 2007
sábado, março 17, 2007
Presença Militar na Língua Portuguesa ( 1 )
É sobejamente conhecido que os militares tiveram,ao longo dos tempos , uma certa influência em alguns aspectos da vida comum dos cidadãos.Por isso mesmo,ainda hoje se utilizam muitos "ditos"na linguagem, que têm a sua origem na organização militar.
É minha intenção ir aos poucos divulgando a origem de alguns termos e expressões utilizadas no nosso dia-a-dia,procurando assim dar a conhecer tratar-se de uma forma linguística herdada dos militares. Refiro que a fonte deste meu trabalho é uma publicação editada pelo Ministério da Defesa, com o mesmo título, deste apontamento.
A apanhar bonés-Na Marinha diz-se de um navio que, por falta de velocidade, se distancia dos outros.Tem o significado de "desorientado", "perdido".
À Defesa - Nas Forças Armadas este termo fala de uma operação que consiste em manter o controlo de uma porção de terreno, ou dificulta ou impede, o acesso inimigo a um determinado objectivo.Em linguagem comum, quando não se quer tomar qualquer iniciativa,permanecendo à espera.Diz-se: "o tipo está à defesa".
A ferro e fogo - Quando se ouve esta expressão, pretende-se dizer que a situação está muito má, pois ou há guerra,revolução sangrenta, massacres e devastações.
A peito descoberto -Sem qualquer protecção.Afoitadamente.
(Continua)
É minha intenção ir aos poucos divulgando a origem de alguns termos e expressões utilizadas no nosso dia-a-dia,procurando assim dar a conhecer tratar-se de uma forma linguística herdada dos militares. Refiro que a fonte deste meu trabalho é uma publicação editada pelo Ministério da Defesa, com o mesmo título, deste apontamento.
A apanhar bonés-Na Marinha diz-se de um navio que, por falta de velocidade, se distancia dos outros.Tem o significado de "desorientado", "perdido".
À Defesa - Nas Forças Armadas este termo fala de uma operação que consiste em manter o controlo de uma porção de terreno, ou dificulta ou impede, o acesso inimigo a um determinado objectivo.Em linguagem comum, quando não se quer tomar qualquer iniciativa,permanecendo à espera.Diz-se: "o tipo está à defesa".
A ferro e fogo - Quando se ouve esta expressão, pretende-se dizer que a situação está muito má, pois ou há guerra,revolução sangrenta, massacres e devastações.
A peito descoberto -Sem qualquer protecção.Afoitadamente.
(Continua)
sexta-feira, março 16, 2007
Os amigos do alheio ....
Pois é, com esta é a 4ª vez que este v/colheiteiro é o alvo privilegiado dos tais amigos... Eles, os tais, devem achar-me com cara de rico ou, o mais provável, com cara de burro e dos grandes. Ontem á saída do Estádio da Luz e naquele aperto da saída, alguém olhou para mim e, pumba, mas nos bolsos e a carteira foi à vida. Como gato escaldado , tem medo , não tinha na dita qualquer valor, além dos documentos de identificação dois ou três cheques e um cartão de crédito, que foi o que me preocupou . Em casa de ferreiro, espeto de pau.., não tinha nada, nem nenhum número telefónico para comunicar ao Banco nem nenhum documento identificativo ( aconselho-vos a terem sempre convosco esse nº, pois é essencial para bloquear a situação ), mas liguei ao Gerente do Banco e em 5 minutos ficou tudo cancelado. Surpresa das surpresas..recebo hoje ás 9 da manhã uma mensagem da Polícia de Benfica, na qual me comunicavam que um s/agente tinha encontrado a referida carteira, que depois verifiquei, não faltava nada.
Obrigado á Polícia de Benfica e nomeadamente ao sub-chefe Jorge Félix que foi quem tratou com muito profissionalismo , eficácia e simpatia o meu assunto.
Desta vez safei-me, mas das outras 3 não tive essa sorte, fiquei sem nada. A 1ª foi em Mirandela, assaltaram o m/carro, levaram o telemóvel, carteira , documentos mas nada em dinheiro. A 2ª foi em plena Avenida da Liberdade em Lisboa, junto ao elevador da Glória, sacaram-me o telemóvel da m/mão e deram às Vila Diogo. A 3ª foi no metro em Roma, aí foi dinheiro e tudo.
Enfim continuo vivo e com a mesma cara , de rico, ou de burro ??? Rico não é certamente...
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (17ª)
No Verão passado, vislumbrei no cinema o documentário “Uma Verdade Inconveniente” (até recebeu um Óscar) de Al Gore em que incita para as sequelas do aquecimento global, para além do alerta aos cidadãos para reduzirem o consumo de energia. Devo confessar que prezei ter visionado o filme e, como de qualquer obra da 7ª Arte devemos reter alguns ensinamentos, de modo a ampliarmos a nossa cultura. Todavia, na edição desta quinta-feira do Diário de Noticias (DN) era publicada a seguinte notícia: “… na sua mansão em Nashville, Tenessee (um Estado com clima moderado), consome 20 vezes mais energia que uma família média dos EUA. Gore, de acordo com um grupo de estudos políticos – Tenessee Center for Policy Research –, gastou qualquer coisa como 24 mil euros em electricidade no ano passado com a sua casa de 20 quartos e oito casas de banho (930 módicos metros quadrados). A porta-voz da família já veio garantir que estão a ser instalados painéis solares na mansão, para reduzir o consumo.”
Em síntese, três questões éticas se podem inferir após este infortunado episódio aos olhos da opinião pública: 1) Porque é que, mesmo em temáticas sensíveis e controversas à escala mundial, não são os nossos “superiores” a transporem a sua teoria para a prática comum? 2) Porque é que a demagogia perdura e impera mesmo em matérias de pendor científico e humanitário? 3) Porque é que, como no caso particular de Al Gore, se conservam fiel à directriz política “faz o que eu digo, e não o que eu faço”?
By Afonso Leitão
quinta-feira, março 15, 2007
DICIONÁRIO ...
"Desenrascanço"
From : Wikipedia, the free encyclopedia
Desenrascanço (impossible translation into English): is a Portuguese word used to describe the capacity to improvise in the most extraordinary situations possible, against all odds, resulting in a hypothetical good-enough solution.
From : Wikipedia, the free encyclopedia
Desenrascanço (impossible translation into English): is a Portuguese word used to describe the capacity to improvise in the most extraordinary situations possible, against all odds, resulting in a hypothetical good-enough solution.
Portuguese people believe it to be one of the most valued virtues of theirs.Agora vou até à Capital ver o Benfica / PSGermain . Até amanhã a todos.
quarta-feira, março 14, 2007
Multibanco...
Entra amanhã dia 15 a nova lei que vem rectificar aa datas-valor que vigoravam na Banca, aquando dos depósitos ou transferências de valores via Multibanco.As operações de depósitos e transferências na rede Multibanco vão passar a ter novas regras, devido à entrada em vigor da nova lei. Segundo um anúncio da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), que gere a rede Multibanco em Portugal, os valores que forem depositados ou transferidos passam a «estar disponíveis no próprio dia ou no dia útil seguinte à da operação realizada». Para evitar confusões aos consumidores, a informação exacta sobre a data em que os valores passam a estar disponíveis, constará do talão de registo da operação.
Hoje ... faz 32 anos
Faz hoje 32 anos que se verificou a “Nacionalização da Banca”. Tinha eu 7 anos de Banco e era sub-gerente desde 1972. O pertencer à gerência duma agência bancária significava delegação de poderes da Administração da Banca e portanto, tanto no dia 25 de Abril de 1974 como no dia 14 de Março de 1975 os meus colegas delegados sindicais tiraram-me as chaves da agência, não fosse eu fugir com os activos da mesma.
Até aqui tudo bem, mas acontece que passados uns dias, penso menos que um mês houve eleições para delegado sindical da agência e sabeis quem foi o eleito ? Fui eu …..e esta hein, claro que não aceitei ..
Até aqui tudo bem, mas acontece que passados uns dias, penso menos que um mês houve eleições para delegado sindical da agência e sabeis quem foi o eleito ? Fui eu …..e esta hein, claro que não aceitei ..
Passados um dia ou dois após a nacionalização, uma velhinha já septuagenária deslocou-se à agência da Caixa Geral de Depósitos e falando com o Gerente disse:
Estou com muito medo, queria levantar todo o meu dinheiro, sou aqui Cliente há mais de 20 anos, sempre muito bem tratada e agora com isto da nacionalização tenho medo que eles me roubem todo o meu dinheiro , por isso faça o favor de mo dar.
Então o Gerente da C.G.D. disse : Minha senhora, esta instituição sempre foi nacionalizada, é do Estado, nada tem a temer ….
Estou com muito medo, queria levantar todo o meu dinheiro, sou aqui Cliente há mais de 20 anos, sempre muito bem tratada e agora com isto da nacionalização tenho medo que eles me roubem todo o meu dinheiro , por isso faça o favor de mo dar.
Então o Gerente da C.G.D. disse : Minha senhora, esta instituição sempre foi nacionalizada, é do Estado, nada tem a temer ….
terça-feira, março 13, 2007
MUSICA SEMANA 11
OUVIR?CLICAR 2X NA CANÇÃO
Trata-se duma música gravada há pouco tempo pelos Lendários da Música de Seia. São 3 septuagenários, meus amigos com ligações constantes à música com mais de 60 anos. A GB já falou neste CD.
Ouvi e deliciai-vos
Programa definitivo do 4º Encontro
IV Encontro de Finalistas do liceu Nacional de Bragança 1962/1963
TOMAR, 02 e 03 de JUNHO de 2007
Programa:
Dia 02 de Junho (Sábado):
- 11,30 H - Encontro no Mouchão Parque
- 12,30 H - Almoço na Estalagem de Santa Iria, no Mouchão Parque ( € 15,00)
- 15,00 H - Visitas guiadas a Lugares Históricos ( Preço de entrada a indicar).
- 19,00 H - Teatro e Jantar no Convento de Cristo:
Teatro: T de Lempicka, de Jonh Krizanc, peça representada por "Fatias de Cá";
Jantar buffet ( ao longo da peça) ( € 28,00)
Dia 03 de Junho (Domingo):
- 10,30 H - Partida para Ferreira do Zêzere
- 12,00 / 16,00 H - Cruzeiro no Lago Azul, no Barco S. Cristóvão, com almoço buffet €32,50)
(Nota: sujeito a mínimo de participantes deste grupo ou de outros.
Caso não se realize, haverá alternativa...)
Agradecia a confirmação da vossa presença, assim como o número de pessoas, logo que possível,
para o Almoço, Teatro e Cruzeiro.
-------------
António Medeiros
R. Cor. Garcês Teixeira, 2, Bl. B, 4º Esq.
2300-460 Tomar
Tel.: - 249313462
- 919893834
E-mail : acmedeiros@sapo.pt
------------
Alojamento e Pequeno Almoço:
- Hotel dos Templários ****:
- Quarto Individual......... € 99,00 a)
- Quarto Duplo.............. € 118,00 a)
a) Com a apresentação do Bilhete do Teatro tem desconto de 25%.
Tel.: 249310100 E-mail : geral@hoteldostemplarios.pt
- Estalagem de Santa Iria ****:
- Quarto Individual ......€ 65,00 a)
- Quarto Duplo ...........€ 85,00 a)
a) Com a apresentação do Bilhete do Teatro tem desconto de 25%.
Tel.: 249313326 E-mail : estalagem.iria@sapo.pt
- Residencial Cavaleiros de Cristo: -
Quarto individual ..(€ 35,00).. preço especial... € 26,50
- Quarto Duplo .......(€ 49,00)..preço especial.... € 41,00
Tel.: 249321203 / 249321067 E-mail: residencialcavcristo@sapo.pt
--------
Um Abraço e até breve!
A. Medeiros
TOMAR, 02 e 03 de JUNHO de 2007
Programa:
Dia 02 de Junho (Sábado):
- 11,30 H - Encontro no Mouchão Parque
- 12,30 H - Almoço na Estalagem de Santa Iria, no Mouchão Parque ( € 15,00)
- 15,00 H - Visitas guiadas a Lugares Históricos ( Preço de entrada a indicar).
- 19,00 H - Teatro e Jantar no Convento de Cristo:
Teatro: T de Lempicka, de Jonh Krizanc, peça representada por "Fatias de Cá";
Jantar buffet ( ao longo da peça) ( € 28,00)
Dia 03 de Junho (Domingo):
- 10,30 H - Partida para Ferreira do Zêzere
- 12,00 / 16,00 H - Cruzeiro no Lago Azul, no Barco S. Cristóvão, com almoço buffet €32,50)
(Nota: sujeito a mínimo de participantes deste grupo ou de outros.
Caso não se realize, haverá alternativa...)
Agradecia a confirmação da vossa presença, assim como o número de pessoas, logo que possível,
para o Almoço, Teatro e Cruzeiro.
-------------
António Medeiros
R. Cor. Garcês Teixeira, 2, Bl. B, 4º Esq.
2300-460 Tomar
Tel.: - 249313462
- 919893834
E-mail : acmedeiros@sapo.pt
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Alojamento e Pequeno Almoço:
- Hotel dos Templários ****:
- Quarto Individual......... € 99,00 a)
- Quarto Duplo.............. € 118,00 a)
a) Com a apresentação do Bilhete do Teatro tem desconto de 25%.
Tel.: 249310100 E-mail : geral@hoteldostemplarios.pt
- Estalagem de Santa Iria ****:
- Quarto Individual ......€ 65,00 a)
- Quarto Duplo ...........€ 85,00 a)
a) Com a apresentação do Bilhete do Teatro tem desconto de 25%.
Tel.: 249313326 E-mail : estalagem.iria@sapo.pt
- Residencial Cavaleiros de Cristo: -
Quarto individual ..(€ 35,00).. preço especial... € 26,50
- Quarto Duplo .......(€ 49,00)..preço especial.... € 41,00
Tel.: 249321203 / 249321067 E-mail: residencialcavcristo@sapo.pt
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Um Abraço e até breve!
A. Medeiros
Cartas do Capitão 1
A Esmo ...
Nestes tempos de crise de valores, quando o interesse pessoal é o objectivo, parece ser nítida a desorientação e a confusão dos espíritos e nos princípios. Dai que seja, nas recordações e no passado, que cada qual vai procurar a sua bóia salvadora. E basta que seja. Porém, passado é isso mesmo: passado. Não volta mais. Serve apenas para podermos corrigir rumos e alimentar as nostalgias a que nós chamamos saudade. Nada mais.Mas o que me parece mais inquietante é tudo isto acontecer no tempo em que há a informação que se quiser, quando se quiser e do modo que cada um desejar. Desde as notícias do transitório e das vaidades, até ao ensaio mais profundo, desde a globalização imediata das notícias, à narrativa histórica fundamentada, a informação e o conhecimento correm por todos os lados em valados a estourar! E é isso mesmo: corre. Livre e sem tapumes. Sem que seja minimamente aproveitada. Acabara como todas as coisas nas moléculas das gotas de água infinitas que enformam o mar.Vivem-se tempos de liberdade formal e substancial. O homem pode fazer o que quiser, dizer o que lhe dê na gana, ouvir ou não ouvir, aprender ou não aprender, cumprir ou não cumprir e, sobretudo dar opinião ainda que a mesma seja infundada ou até apressada como é o ritmo do tempo que estamos vivendo.Portanto, o alarido é intenso. Ensurdecedor. Falamos todos e ao mesmo tempo. Logo, ninguém quer saber o que diz aquele outro que na praça ou no deserto clama, informa ou insulta. Mas na cidade há quem seja ouvido. Pela repetição do que lhes interessa fazem verdades. Constroem paradigmas. Dizem quem é culto ou ignorante. Quem é fino ou grosso. Quem é moderno e quem mais não é que saudosista. Insultam e avacalham quantos se lhes opuserem. Calam e ignoram quantos queiram mudar o mundo. Mesmo que tenham razão, como escreveu, um dia, o Poeta.E vêm as comparações. Basta que se tenha sido honesto para que seja o paradigma.
Postado por Bernardino Louro
Nestes tempos de crise de valores, quando o interesse pessoal é o objectivo, parece ser nítida a desorientação e a confusão dos espíritos e nos princípios. Dai que seja, nas recordações e no passado, que cada qual vai procurar a sua bóia salvadora. E basta que seja. Porém, passado é isso mesmo: passado. Não volta mais. Serve apenas para podermos corrigir rumos e alimentar as nostalgias a que nós chamamos saudade. Nada mais.Mas o que me parece mais inquietante é tudo isto acontecer no tempo em que há a informação que se quiser, quando se quiser e do modo que cada um desejar. Desde as notícias do transitório e das vaidades, até ao ensaio mais profundo, desde a globalização imediata das notícias, à narrativa histórica fundamentada, a informação e o conhecimento correm por todos os lados em valados a estourar! E é isso mesmo: corre. Livre e sem tapumes. Sem que seja minimamente aproveitada. Acabara como todas as coisas nas moléculas das gotas de água infinitas que enformam o mar.Vivem-se tempos de liberdade formal e substancial. O homem pode fazer o que quiser, dizer o que lhe dê na gana, ouvir ou não ouvir, aprender ou não aprender, cumprir ou não cumprir e, sobretudo dar opinião ainda que a mesma seja infundada ou até apressada como é o ritmo do tempo que estamos vivendo.Portanto, o alarido é intenso. Ensurdecedor. Falamos todos e ao mesmo tempo. Logo, ninguém quer saber o que diz aquele outro que na praça ou no deserto clama, informa ou insulta. Mas na cidade há quem seja ouvido. Pela repetição do que lhes interessa fazem verdades. Constroem paradigmas. Dizem quem é culto ou ignorante. Quem é fino ou grosso. Quem é moderno e quem mais não é que saudosista. Insultam e avacalham quantos se lhes opuserem. Calam e ignoram quantos queiram mudar o mundo. Mesmo que tenham razão, como escreveu, um dia, o Poeta.E vêm as comparações. Basta que se tenha sido honesto para que seja o paradigma.
Postado por Bernardino Louro
segunda-feira, março 12, 2007
A Torre da Princesa
Quem de nós não se lembra das visitas ao nosso querido Castelo e do mistério que rodeava com as suas lendas a Torre, já entre muralhas e encostada à cerca ?
Hoje ao folhear uma enciclopédia de lendas das Terras de Portugal, deparei com a respeitante a tantas interrogações da nossa meninice/adolescência! Nem mais nem menos, contava a história de uma princesa, cujo nome se desconhecia,era orfã , vivia com um tio e desde muito nova se apaixonara por um jovem nobre que nada tinha de seu e nem se atrevera a esperar na cidadela bragançana que tivessem idade de casar. Arispidez do tio não admitiria reconciliação de classes económicas. Assim os namorados juraram guardar-se um para o outro e ele, 16 anos feitos, atirou-se para o mundo à procura de fortuna.
Dez anos se passaram sem que ele aparecesse ou desse notícias. O tio quer, por força, casar a princesa com um jovem seu amigo. Ela recusa-o quando qundo lhe é apresentado pelo tio, dizendo-lhe que há muito ama outro jovem e não deseja casar-se.
Para a fazer mudar de ideias , nessa noite, o tio faz de fantasma e vai atormentar a princesa para que se case.Porém, a noite é trespassada por um raio de sol que põe à vista o miserável truque do velho, a quem a sobrinha perde logo o respeito. Retira-se a princesa para a sua Torre. E nunca mais ninguém a viu. Nem o namorado da infância que, apesar das juras, nunca mais apareceu...
Hoje ao folhear uma enciclopédia de lendas das Terras de Portugal, deparei com a respeitante a tantas interrogações da nossa meninice/adolescência! Nem mais nem menos, contava a história de uma princesa, cujo nome se desconhecia,era orfã , vivia com um tio e desde muito nova se apaixonara por um jovem nobre que nada tinha de seu e nem se atrevera a esperar na cidadela bragançana que tivessem idade de casar. Arispidez do tio não admitiria reconciliação de classes económicas. Assim os namorados juraram guardar-se um para o outro e ele, 16 anos feitos, atirou-se para o mundo à procura de fortuna.
Dez anos se passaram sem que ele aparecesse ou desse notícias. O tio quer, por força, casar a princesa com um jovem seu amigo. Ela recusa-o quando qundo lhe é apresentado pelo tio, dizendo-lhe que há muito ama outro jovem e não deseja casar-se.
Para a fazer mudar de ideias , nessa noite, o tio faz de fantasma e vai atormentar a princesa para que se case.Porém, a noite é trespassada por um raio de sol que põe à vista o miserável truque do velho, a quem a sobrinha perde logo o respeito. Retira-se a princesa para a sua Torre. E nunca mais ninguém a viu. Nem o namorado da infância que, apesar das juras, nunca mais apareceu...
Atentem agora a uns versos feitos sobre esta lenda por Cristovão Aires:
Dizem que nessa terra majestosa
Do castelo fronteiro, uma princesa
Viu correr longos dias de tristeza
Numa prisão estreita e silenciosa.
Decerto foi amada e foi formosa
E a roubou, com tão bárbara crueza,
As alegrias vãs da natureza
Uma paixão fatal e desditosa!
Dirão:Foi desgraçada! E no entanto
Sabe Deus quanta paz, que doce encanto
A solidão guardava para ela...
Vive-se mais da íntima ventura
E ama-se, bem melhor, com mais ternura,
Na sublime triteza de uma "cela"!
Dizem que nessa terra majestosa
Do castelo fronteiro, uma princesa
Viu correr longos dias de tristeza
Numa prisão estreita e silenciosa.
Decerto foi amada e foi formosa
E a roubou, com tão bárbara crueza,
As alegrias vãs da natureza
Uma paixão fatal e desditosa!
Dirão:Foi desgraçada! E no entanto
Sabe Deus quanta paz, que doce encanto
A solidão guardava para ela...
Vive-se mais da íntima ventura
E ama-se, bem melhor, com mais ternura,
Na sublime triteza de uma "cela"!
domingo, março 11, 2007
Que PÚBLICO!
O Público fez há tempos uma mudança gráfica significativa.
Passou a ser uma "revista light" cheia de fotografias, com noticiazinhas pequenas tipo revista semanal (Visão, Sábado, etc.).
Os artigos de fundo foram colocados nas últimas páginas para lá chegarmos fartos de jornal e não os lermos! E mesmo assim alguns dos seus autores foram dispensados (Mário Mesquita, por exemplo).
Temos de começar a ler pelo fim!
E o peso? Ontem competia com o semanário do Balsemão.
Cadernos e mais cadernos, no fim, tudo espremido, muito pouco!
Tenho lido duas vezes por semana o Jornal de Notícias, este pelo menos noticia tudo, mas falta-lhe um leque alargado de comentadores e analistas.
Mas que jornal vou passar a ler?
Oh! angústia das angústias.
Se o El País trouxesse duas ou três páginas sobre Portugal estava o problema resolvido.
Ai Público, Público, o que eras e o que és!
Sou a favor das modernizaçoes gráficas, mas sou contra as descaracterizações totais dos jornais.
Vou mudar de jornal com dificuldade, pois leio o dito desde o número um, mas para qual?
POR FAVOR AJUDEM-ME...!!!
Passou a ser uma "revista light" cheia de fotografias, com noticiazinhas pequenas tipo revista semanal (Visão, Sábado, etc.).
Os artigos de fundo foram colocados nas últimas páginas para lá chegarmos fartos de jornal e não os lermos! E mesmo assim alguns dos seus autores foram dispensados (Mário Mesquita, por exemplo).
Temos de começar a ler pelo fim!
E o peso? Ontem competia com o semanário do Balsemão.
Cadernos e mais cadernos, no fim, tudo espremido, muito pouco!
Tenho lido duas vezes por semana o Jornal de Notícias, este pelo menos noticia tudo, mas falta-lhe um leque alargado de comentadores e analistas.
Mas que jornal vou passar a ler?
Oh! angústia das angústias.
Se o El País trouxesse duas ou três páginas sobre Portugal estava o problema resolvido.
Ai Público, Público, o que eras e o que és!
Sou a favor das modernizaçoes gráficas, mas sou contra as descaracterizações totais dos jornais.
Vou mudar de jornal com dificuldade, pois leio o dito desde o número um, mas para qual?
POR FAVOR AJUDEM-ME...!!!
sábado, março 10, 2007
Lei dos Combatentes ....

Esta lei espelha a incompetência e falta de vergonha e princípios da classe política, especialmente do seu mentor , Paulo Portas ( agora armado em D.Sebastião ...) e de quem lhe deu toda a cobertura , PSD , que na altura lhe disponibilizou verba para isso, sabendo de antemão que nos próximos anos não haveria fundos disponíveis para proceder ao seu pagamento . Mas precisava desse aliado para consituir governo e então valeu tudo.
Não me venham, depois com argumento que outros fizeram o mesmo noutras situações que não colhe . Estou a referir-me só a esta Lei e contra factos não argumentos.
É uma lei oportunista , vergonhosa , que faz corar de vergonha os ex-combatentes, falsa , demagógica e profundamente discriminatória em minha opinião, como ex combatente de facto e não de secretaria. como o são grande parte dos 700.000 ainda vivos.
É oportunista porque quis servir apenas para viabilizar um governo, que depois se mostrou desastroso, vergonhosa face aos valores e benefícios em questão ( nem uma esmola era tão pequena e mentirosa ), falsa porque esses governantes sabiam que daí prá frente não era exequível e deixaram a batata quente nas mão dos vindouros ( também aqui não me venham dizer que estes tinham obrigação de a cumprir ) , demagógica por politicamente enganosa e pior, demagógica, porque meteu no mesmo saco dos combatentes aqueles que por obrigação e devoção escolheram esse tipo de vida ( os militares do quadro permanente ) cuja obrigação era essa mesmo . Além da sua normal remuneração e benesses que já tinham , ainda vieram beneficiar dessa Lei, mas pior ainda , os ex combatentes bancários e de algumas profissões liberais não têm ainda direito a receber essa pensão de reforma. E esta hein...
É esta a m/opinião, para já, sobre este assunto e podem contra argumentar como quiserem, mas o que eu descrevi em cima são factos e indesmentíveis....
sexta-feira, março 09, 2007
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (16ª)

Acredito que posso ser fatigante para os meus caros leitores quando as minhas crónicas nos remetem para a figura insondável de António Oliveira Salazar, contudo no passado fim-de-semana as “sublevações” perpetradas em Santa Comba Dão granjeiam o meu respectivo juízo.
Ontem, no Debate da Nação na RTP, estive particularmente canalizado nas opiniões dos comentadores políticos (Francisco Assis, Paulo Rangel, António Filipe, Anacoreta Correia e Fernando Rosas) relativamente a este tema. Naturalmente, a esquerda concorda com este projecto se se fermentar a investigação sobre o Estado Novo, o Fascismo português e consequentemente Salazar.
Anacoreta perfilhou com as convergentes opiniões da facção esquerdista – neste âmbito, devo reforçar que apreciei a convicção de Rosas como Historiador e não como político, tal como pretendeu salientar no início da sua argumentação. Agora, concordo integralmente com a tese advogada por Paulo Rangel. O que o deputado social-democrata pretendeu patentear foi que num País livre e democrático temos a liberdade de exaltar os heróis míticos das nossas respectivas localidades. Por conseguinte, é necessário estruturar com exactidão o projecto que pode despoletar os seus efeitos positivos, nomeadamente na esfera turística. Por seu turno, se é um espaço cultural, e não de propaganda do ideário do Estado Novo, então cada indivíduo, no seu consciente, é que problematiza a possibilidade de visitar o museu, visto que é, à priori, livre de optar despido de quaisquer pressões.
São ignóbeis as manifestações eclodidas em Santa Comba Dão. Em suma, se por um Ditador mesquinho e desvirtuado como Oliveira Salazar se fomentam efervescências desta natureza, gramava saber o que se sucederia caso fossem edificados os museus de Hitler, Mussolini e Estaline.
By Afonso Leitão
quinta-feira, março 08, 2007
Tal como hoje...
Ao ler um livro com o título "Ares de Trás-os Montes", não resisto a transcrever um excerto do mesmo para o nosso blogue, face ao pensamento espontâneo de um português relativamente a Espanha.
"Nos fins do século XIX,ainda nos tempos do rei D.Luís, escolheu-se, em Lisboa, entre a gente do Governo o Nordeste de Trás-os-Montes como teatro de umas manobras militares de certa envergadura, concentrando-se aí forças de várias armas vindas de outras províncias.
Um coronel velhote, na impossibilidade de se servir de uma montada , requisitara em Mirandelauma derrancada carruagem de aluguel e nela se lançou a caminho de Bragança, com um moço oficial às ordens, que se limitava, como manda a ordem, a ouvir e calar.
Durante horas e horas decorrera a jornada, ouvindo-se apenas o chouto dormitivo dos solípedes que o cocheiro, requeimado pela torreira, ia estoicamente afoitando.
Aquelas terras de Bragança, desnudas e quase ermas, pareciam nunca mais ter o seu termo.
O pobre coronel, sob as mandíbulas do reumático, sentia-se tão farto daquela jornada que, uma vez ou outra, sem fazer caso do ajudante que ao seu lado dormitava, resmungava:
-Mas por que é que o Senhor D.Luís não dá isto aos Espanhóis? "
"Nos fins do século XIX,ainda nos tempos do rei D.Luís, escolheu-se, em Lisboa, entre a gente do Governo o Nordeste de Trás-os-Montes como teatro de umas manobras militares de certa envergadura, concentrando-se aí forças de várias armas vindas de outras províncias.
Um coronel velhote, na impossibilidade de se servir de uma montada , requisitara em Mirandelauma derrancada carruagem de aluguel e nela se lançou a caminho de Bragança, com um moço oficial às ordens, que se limitava, como manda a ordem, a ouvir e calar.
Durante horas e horas decorrera a jornada, ouvindo-se apenas o chouto dormitivo dos solípedes que o cocheiro, requeimado pela torreira, ia estoicamente afoitando.
Aquelas terras de Bragança, desnudas e quase ermas, pareciam nunca mais ter o seu termo.
O pobre coronel, sob as mandíbulas do reumático, sentia-se tão farto daquela jornada que, uma vez ou outra, sem fazer caso do ajudante que ao seu lado dormitava, resmungava:
-Mas por que é que o Senhor D.Luís não dá isto aos Espanhóis? "
A minha homenagem às mulheres...
Para todas as mulheres, principalmente às n/Colheiteiras e às Outras Colheiteiras e especialmente às minhas mulheres ( Mira, Graça João e Ana Salomé ), um momento de diversão, mas muito crítico e engraçado...
Hoje .. Dia Internacional da mulher
O Dia Internacional da Mulher é celebrado a 8 de Março de todos os anos. É um dia comemorativo para a celebração dos feitos economicos, políticos e sociais alcançados pela mulher.
A idéia da existência de um dia internacional da mulher foi inicialmente proposta na virada do século XX, durante o rápido processo de industrialização e expansão economica que levou aos protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 8 de Março de 1857 em Nova Iorque, em que protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários. As protestantes foram trancadas no interior da fábrica pelos patrões e pela polícia. Estes mesmos atearam fogo no prédio. 129 trabalhadoras morreram carbonizadas.
Fascinam-me e sempre me fascinaram as vitórias dos "Davids vs Golias", emocionam-me, mexem comigo.
É por isso que a exaltação destes dias nunca é demais, é preciso memória para os vindouros continuarem na mesma senda e não se deixaram levar em cantigas doces dos ditos Golias.
Infelizmente estamos a assistir no n/País, Portugal, ao desenterrar dos mortos , à exaltação do período mais negro da n/história e porquê? Porque as pessoas até aos 45 anos não passaram por essa situação, e o ensino ( principalmente ) e a história tem branqueado o fachismo e a tenebrosa guerra colonial que só interessava aos militares generais.
É tempo de dizermos basta , se são precisas reformas para acautelar o futuro dos nossos, façam-se mesmo , não andem a ziguezazear senhores políticos.
quarta-feira, março 07, 2007
Hoje faz anos ..a Zélia
Um grande abraço de toda a Colheita63
Hoje faz anos a n/Colheiteira Fundadora dos n/Encontros, a n/Zélia. Para ti uma musiquinha que sei que gostas ...Everybody Knows do Leonard Cohen .
segunda-feira, março 05, 2007
Música semana 10 - E depois do Adeus...
E depois do Adeus .... o que será?
Para ouvir clicar 2x no play
domingo, março 04, 2007
Notícia triste...

Bom amigo, bom aluno no Liceu e Academia Militar, bom escuteiro,bom Presidente da Câmara, durante bastantes anos, granjeou a amizade dos munícipes e reforçou-a com os velhos amigos.
Apresentamos sentidos pêsames.
By Bartolomeu Velho
Apresentamos sentidos pêsames.
By Bartolomeu Velho
Nota : Era da Colheita60(?), conhecia-o mais ou menos bem, tenho muito pena. Para a s/família os meus sentidos pêsames.
sexta-feira, março 02, 2007
Corar de vergonha
A minha repugnância pelo soba da Madeira é tal que nem me apeteceu tecer comentários, quando dele aqui se falou, a propósito da sua última gracinha. Mas encontrei este texto na blogosfera, mais precisamente no blogue "Quase em Português", editado por um alemão residente em Portugal há 13 anos...e não aguentei o sentimento de vergonha. Desculpai, mas tinha de o partilhar convosco.
"O embaraço
Depois de treze anos já perdi a inibição de dizer o que penso do estado das coisas em Portugal. É que me habituei bem a vossa tolerância, que é, sem ironias, exemplar. Escudo-me também no facto de que cá trabalho, pago impostos e contribuições para a segurança social, e que os meus filhos são cidadãos portugueses. (O primeiro há de ir em breve para o Dia da Defesa Nacional.)
Mas há casos em que ainda me imponho uma autocensura, onde por respeito pelos vossos sentimentos ainda me abstenho de dizer o que penso. Não é por receio de represálias que, como disse, não haveria. É por delicadeza. É por saber que o que diria não seria de todo novidade e já é motivo de embaraço de muitos dos meus amigos e, como julgava, de todos os portugueses civilizados, cultos e intelectualmente honestos, se eles alimentam um mais que legítimo sentimento patriótico.
Como já devem ter imaginado, serve esta introdução precisamente para abandonar esta minha reserva. Decidi abordar o assunto melindroso, mesmo se fará corar quem goste de orgulhar-se do seu país, lhe crie comichão nos raízes do cabelo e lhe atrapalhe a respiração. Peço desculpa, mas tem que ser.
Prescindo do recato porque vejo pessoas que até hoje não identifiquei como aliadas ou representantes deste objecto de embaraço, a sair em defesa aberta dele, admitindo aspectos incómodos, mas menorizando-os perante os alegados benefícios e méritos.
A eles sinto me impelido de responder: caros amigos, vocês sabem melhor. Sabem que o problema não é só estético. Ver um líder político fazer aparições carnavalescas, haja carnaval ou não, dizer boçalidades e barbaridades intelectuais que ofendem a inteligência de quem concluiu o 4º ano é humilhante, é verdade, mas não é o pior.
O problema também não é só político. Que ele conseguiu habilmente, e neste caso com todo o mérito, encaminhar o dinheiro dos contribuintes do continente para a sua ilha, é demérito dos políticos do continente e não o dele.
O problema não é o Dr. Alberto João Jardim. É a cultura, o modelo civilizacional, que ele representa e impõe a sua ilha desde há trinta anos. O que mais envergonha é o que as crianças desta ilha aprendem com o seu exemplo e com a realidade por ele enformado sobre o respeito pela coerência, pela liberdade e pela dignidade humana."
posted by Lutz - 22.2.07
"O embaraço
Depois de treze anos já perdi a inibição de dizer o que penso do estado das coisas em Portugal. É que me habituei bem a vossa tolerância, que é, sem ironias, exemplar. Escudo-me também no facto de que cá trabalho, pago impostos e contribuições para a segurança social, e que os meus filhos são cidadãos portugueses. (O primeiro há de ir em breve para o Dia da Defesa Nacional.)
Mas há casos em que ainda me imponho uma autocensura, onde por respeito pelos vossos sentimentos ainda me abstenho de dizer o que penso. Não é por receio de represálias que, como disse, não haveria. É por delicadeza. É por saber que o que diria não seria de todo novidade e já é motivo de embaraço de muitos dos meus amigos e, como julgava, de todos os portugueses civilizados, cultos e intelectualmente honestos, se eles alimentam um mais que legítimo sentimento patriótico.
Como já devem ter imaginado, serve esta introdução precisamente para abandonar esta minha reserva. Decidi abordar o assunto melindroso, mesmo se fará corar quem goste de orgulhar-se do seu país, lhe crie comichão nos raízes do cabelo e lhe atrapalhe a respiração. Peço desculpa, mas tem que ser.
Prescindo do recato porque vejo pessoas que até hoje não identifiquei como aliadas ou representantes deste objecto de embaraço, a sair em defesa aberta dele, admitindo aspectos incómodos, mas menorizando-os perante os alegados benefícios e méritos.
A eles sinto me impelido de responder: caros amigos, vocês sabem melhor. Sabem que o problema não é só estético. Ver um líder político fazer aparições carnavalescas, haja carnaval ou não, dizer boçalidades e barbaridades intelectuais que ofendem a inteligência de quem concluiu o 4º ano é humilhante, é verdade, mas não é o pior.
O problema também não é só político. Que ele conseguiu habilmente, e neste caso com todo o mérito, encaminhar o dinheiro dos contribuintes do continente para a sua ilha, é demérito dos políticos do continente e não o dele.
O problema não é o Dr. Alberto João Jardim. É a cultura, o modelo civilizacional, que ele representa e impõe a sua ilha desde há trinta anos. O que mais envergonha é o que as crianças desta ilha aprendem com o seu exemplo e com a realidade por ele enformado sobre o respeito pela coerência, pela liberdade e pela dignidade humana."
posted by Lutz - 22.2.07
6º Colóquio Anual de Lusofonia em Bragança
Para recolherem mais imformações consultar :
By Lena Pires
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (15ª)

Incompetência e Demagogia
No Sábado, do dia 24 de Fevereiro, o DN publicou uma imagem do Parlamento (foto) durante o debate de 14 projectos para o combate à corrupção.
A legenda dessa imagem dizia o seguinte: “O interesse suscitado nos deputados que não eram intervenientes do debate foi pouco mais que nulo: as bancadas estiveram desertas, num acto que de tão habitual cada vez espanta menos o cidadão comum – mas contribui para a péssima imagem que o Parlamento transmite cá para fora, aliás confirmada em todas as sondagens de opinião.
Sim, é verdade que, enquanto dura o plenário, às vezes decorrem comissões; ou que alguns deputados estão acantonados nos seus gabinetes a trabalhar arduamente (?). Mas não é sempre assim e muitas vezes não é nada assim. Ao menos, figura de corpo presente.
Na quarta-feira houve debate mensal. A demagogia política imperou sempre, nomeadamente: na fragilidade de Marques Mendes, no anacronismo de PCP/ PEV e BE, na insignificância do CDS/PP e no autoritarismo do Governo. Além disso, à medida que o debate avançava verificava-se uma progressiva desertificação do plenário.
Uma verdade que me abomina, e desprestigia um País democrático.
Na quarta-feira houve debate mensal. A demagogia política imperou sempre, nomeadamente: na fragilidade de Marques Mendes, no anacronismo de PCP/ PEV e BE, na insignificância do CDS/PP e no autoritarismo do Governo. Além disso, à medida que o debate avançava verificava-se uma progressiva desertificação do plenário.
Uma verdade que me abomina, e desprestigia um País democrático.
Conselho: comparem a Assembleia da República com o Parlamento inglês. Como podemos ter confiança nesta “floresta” de enganos, demagogia e incompetência.
By Afonso Leitão
Macau - viagem virtual
Quem não tem cão, caça com gato... Nunca fui a Macau , nem devo lá ir nunca. Tenho um certo fascínio por essas terras e por isso de vez em quando visito-as da maneira virtual. Lembrei-me depois do MCarvalho e do VBarata, para vós esta pequena visão
quinta-feira, março 01, 2007
Súplica, por sugestão apropriada do J.S.
Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim, Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada
Miguel Torga
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim, Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada
Miguel Torga
Lìngua Mirandesa...
*Ia que me punistes n’l "blog", bou a tener que bos cuntar outra veç la lhona d’l burro.*
*Era uha veç dous tius que estabam a falar de cousas de la bida. Diç um pa l’outro: ah Antonho, dizan que la torre mais alta que hai nel mundo que ié la torre de la Barbarilónia. Quando la acaborum de fazir, botorum um burro de alhá abaixo e tardou siete dies a chegar al chano. Resposta
d’Antonho: calha-te, num seas boubo, isso ié porque ‘l butorum apeado!*
Rogério
*Era uha veç dous tius que estabam a falar de cousas de la bida. Diç um pa l’outro: ah Antonho, dizan que la torre mais alta que hai nel mundo que ié la torre de la Barbarilónia. Quando la acaborum de fazir, botorum um burro de alhá abaixo e tardou siete dies a chegar al chano. Resposta
d’Antonho: calha-te, num seas boubo, isso ié porque ‘l butorum apeado!*
Rogério
By Bartolomeu Velho
Nota : esta é a famosa história que o Rogério contou na aula da matemática do n/7º ano, há 44/45 anos em língua mirandesa, e que me foi enviada pelo "Old" para publicação. Eu já não me lembrava.Obrigado Rogério e Velho
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