A primeira tratava de uma primeira pedra que assumia a forma de uma assinatura. A da nova barragem na zona baixa do Sabor, que um representante do governo punha nos píncaros da lua, lá onde só chegam iluminados selectíssimos deste país de maravilhas. Água, energia, Alqueva, visão, originalidade, eram alguns dos encómios em boca própria que arrasavam toda a concorrência aqui e no mundo. Para quem tinha dúvidas sobre a realização deste empreendomento,o que ouviu só as reforçou . Eu tenho dúvidas e só não sou visceralmente contra, porque um ou dois dos autarcas da região falaram com algum grau de razoabilidade das vantagens e benefícios da quantidade de água que virá a poder ser armazenada na albufeira resultante da obra. Será que se está a alquevar o país?
A segunda notícia é pacífica e, não obstante, merecedora do elogio público : a inauguração dum centro de arte moderna que ostenta o nome "Graça Morais" e instalado no edifício que era o do Banco de Portugal, no coração mesmo da cidade.A ver na próxima visita ao berço.
Depois de um fim-de-semana em que uma das notícias quentes foi a do próprio calor em si e a outra foi a vitória de Espanha no Euro 2008, a semana começa com uma variedade de tons nordestinos, de valor diferente, mas não indiferente.
A segunda notícia é pacífica e, não obstante, merecedora do elogio público : a inauguração dum centro de arte moderna que ostenta o nome "Graça Morais" e instalado no edifício que era o do Banco de Portugal, no coração mesmo da cidade.A ver na próxima visita ao berço.
Depois de um fim-de-semana em que uma das notícias quentes foi a do próprio calor em si e a outra foi a vitória de Espanha no Euro 2008, a semana começa com uma variedade de tons nordestinos, de valor diferente, mas não indiferente.
4 comentários:
Acho que tudo o que vá para o Nordeste é sempre bem vindo . Já bonda o que não foi...
O actual empenhamento governamental, para a construção desta barragem, tem por finalidade lançar uma cortina de fumo "espesso", sobre o enorme desperdício de milhões de euros lançados ao lixo e, trocados pelas "gravuras que não sabiam nadar", nos passados meados dos anos 90. A utopia de Guterres e Carrilho impediram a construção da barragem de FozCoa, já em estado avançado de construção, para evitar deslocar as gravuras rupestres uns metros mais acima , num ambiente fictício, é certo, mas perto da realidade.
Desta vez há problemas ambientais bem mais graves ,mas não são de ponderar. Porquê?
Que dizer, de uma hipotética infiltração de águas contaminadas das centrais nucleares atómicas vizinhas de Espanha, atingirem o Rio Sabor, que corre numa numa cota inferior? Que sucederá a todas as localidades que se abastecem de água daquele Rio?
Esta questâo já no tempo de FozCoa foi posta aos governantes de então...
Já bonda o que não veio,e muito pior que isso o que nos tiraram..Mas,...tanta vantagem??..pobre desconfia!!
Quanto à segunda notícia ,logo que os primeiros curiosos debandem,lá irei.Depois conto.
anónimo anterior-gb
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