Joana Amaral Dias poderia ter sido convidada pelo PS, recusar o convite e encerrar o assunto em privado e em silêncio. Entendeu, por razões que não interessa para o caso, comunicar o sucedido a Francisco Louçã. Este, por sua vez, poderia ter ficado a saber do sucedido e nada dizer em público. Entendeu, todavia, criar um caso político. E é aqui que o caso se torna interessante: por que motivo Louçã decidiu amplificar e dar um impacto político ao convite?
Dissuasão, pura e dura. Louçã entendeu responder de forma desproporcional, de modo a incutir um custo, ou a expectativa de um custo, de tal forma elevado que obrigue o PS a pensar duas vezes antes de voltar a abordar alguém do BE.Ironicamente, a reacção de Louçã revela também fraqueza.
Algo surpreendentemente ficámos a saber que o líder do BE receia as investidas do PS nas suas águas. Louçã receia eventuais deserções nas fileiras. Quem diria?
Nota - CONFESSO: fui eu que a convidei...(apesar de ser um dia especial, cá por casa houve sarrabulho!)
4 comentários:
Foste tu !?!? Pensei que tinha sido o Grande Líder , hé,hé,hé ...
Brincalhão...
E depois há sarrabulho!!!
Um abraço.
Não sei de nada nem me interessa.
SÃO BRANCOS, que se entendam!
Só vêem o umbigo, todos eles e elas!
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