No séc. XXI temos somado decepções sobre decepções na prática política dos governos portugueses.A nova onda de políticos tem deixado muito a desejar em termos de preparação para uma prática em função de ideais que congreguem pessoas dispostas ao sacrifício com vista à realização do maior bem comum, no pressuposto da igualdade da pessoa humana perante a lei,da necessidade da reparação de injustiças ancestrais, da eliminação da miséria e da ignorância - com vista ao bem-estar do maior número de portugueses, incluindo neste o direito à assistência na doença e a valorização do intelecto como maior riqueza individual.
Em oposição ao que ocorreu na outra banda do Atlântico com a súbita entrada em campo de uma nova geração eivada de idealismo e de ousadia para avançar para uma outra forma de estar na política e com uma nova disposição para governar de forma eficiente, deste lado, e não só entre nós, tudo continua na mesma, cada um trata da sua quinta, esbatem-se os temas angariadores de entusiasmo e dinamismo ; contam-se espingardas e escolhem-se armas para os duelos eleitorais.
Do subsolo assomam ameaças de malfeitorias de várias cores que ninguém quer resolver ,como se fossem seguro de vida para interesses desencontrados. Uma forte desilusão,que irá durar!
Mas aqui e ali, em muitos sítios por certo, acontece um ou outro momento que, no valor da sua insignificância, se destaca ao transpor barreiras , criar elos e assegurar a relevância de valores que são intemporais e transversais ao espectro político. Dependem da grandeza própria de quem os cultiva e expressa por serem de si parte integrante. Refiro-me à inauguração ,em Bragança, da Biblioteca Professor Adriano Moreira , que este ofereceu à cidade que é cabeça do distrito onde nasceu e com a qual ele nunca teve relação pessoal e directa. Um gesto que se completará no uso abundante que os estudantes e perenes curiosos dela fizerem em cada dia e na sua lembrança do "homem bom" que o proporcionou.
Em oposição ao que ocorreu na outra banda do Atlântico com a súbita entrada em campo de uma nova geração eivada de idealismo e de ousadia para avançar para uma outra forma de estar na política e com uma nova disposição para governar de forma eficiente, deste lado, e não só entre nós, tudo continua na mesma, cada um trata da sua quinta, esbatem-se os temas angariadores de entusiasmo e dinamismo ; contam-se espingardas e escolhem-se armas para os duelos eleitorais.
Do subsolo assomam ameaças de malfeitorias de várias cores que ninguém quer resolver ,como se fossem seguro de vida para interesses desencontrados. Uma forte desilusão,que irá durar!
Mas aqui e ali, em muitos sítios por certo, acontece um ou outro momento que, no valor da sua insignificância, se destaca ao transpor barreiras , criar elos e assegurar a relevância de valores que são intemporais e transversais ao espectro político. Dependem da grandeza própria de quem os cultiva e expressa por serem de si parte integrante. Refiro-me à inauguração ,em Bragança, da Biblioteca Professor Adriano Moreira , que este ofereceu à cidade que é cabeça do distrito onde nasceu e com a qual ele nunca teve relação pessoal e directa. Um gesto que se completará no uso abundante que os estudantes e perenes curiosos dela fizerem em cada dia e na sua lembrança do "homem bom" que o proporcionou.
1 comentário:
Ao subscrever os comentários que teces sobre o desmando do barco em que todos navegamos, eis que ao longe surge norte e, que a semente de alguém dotado de nobreza generosa poderá permitir que novas gerações descubram outros caminhos onde os princípios e os valores jamais se percam.
É essa a minha esperança!
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