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sexta-feira, julho 17, 2009

Para que conste ....

Um estudo da Comissão Europeia, que traça o cenário da educação no espaço comunitário, revela que são os profissionais lusos no fim da carreira os que mais ganham, tendo em conta o nível de vida no País. Docentes nacionais têm ainda garantia de emprego para toda a vida.

Não falam a mesma língua ou tão pouco leccionam os mesmos temas, mas os professores portugueses e os alemães têm em comum o facto de, no final de carreira, serem os que mais recebem na União Europeia (UE), tendo em conta o nível de vida nos respectivos países. E entre os dois, são os portugueses que se destacam, assumindo a liderança do ranking.

Por cá, o salário bruto de um docente passa dos 97,3% do Produto Interno Bruto (PIB) per capita no início da carreira para os 282,5% quando esta chega ao fim, um valor superior ao verificado na Alemanha - passa de 108,9% para 209,1%.

E a este aspecto positivo junta-se outro, que torna os profissionais da educação mais privilegiados que os restantes colegas: Portugal é dos poucos países europeus a dar um «estatuto de carreira» e uma garantia de emprego «para toda a vida».

Estes e outros dados constam de um relatório apresentado ontem pela Comissão Europeia, com base em 121 indicadores, usados para caracterizar a organização e funcionamento do ensino de 31 países europeus - os 27 da UE, Islândia, Liechtenstein, Noruega e Turquia.

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De quem é a culpa ? Já estou a adivinhar a resposta do IFFT

9 comentários:

Anónimo disse...

Tudo isto me leva a acreditar que em Portugal todas as profissões são mais bem pagas que nos outros países...Atrevo-me a perguntar se algum dos nossos colegas63,e estamos quase todos reformados,tem uma reforma mais baixa que eu.Será que a universidade onde me formei não tinha credibilidade????
gb

DuarteO disse...

Seria curioso comparar o valor das reformas, horários de trabalho e concursos realizados para diferenciação profissional

Francisco Almeida disse...

Em relação a este tema posso afirmar que ao longo da minha carreira tive o ensejo de participar em vários intercânbios internacionais, de Escolas Secundárias ( Espanha, França, Luxemburgo, Inglaterra, Alemanha e outros) e nós, os professores portugueses, éramos os que menores salários recebíamos. Excepção para alguns países de Leste, como a Checoslováquia, a Polónia e a Hungria que recebiam, mais ou menos, o mesmo, ou pouco menos.
Não sei a credibilidade deste tipo de informação... mas acho estranho que sejam os portugueses os que mais recebem, em final de carreira!!!
Abraços a todos e folgo pelo regresso do IFFT.
F.A.

H.B. disse...

Não tenho dúvidas que dos C63 reformados , são os professores aqueles que recebam mais .

F,A, disse...

Tens a certeza? Olha que não...
Comparemos o que é comparável!!!
Todavia, aqui tratava-se de comparações com a UE.
Um abraço
F.A.

Anónimo disse...

HB,nem tens dúvidas e nunca te enganas!!!Deves estar a gozar.

H.B. disse...

Tenho sempre muitas dúvidas e engano-me muitas vezes , mas neste caso específico não me engano .
Não sou o Cavaco Silva ...nem queria.

IFFT disse...

Pelos vistos os professores picaram-se.Com razão?
Para mim a questão tem a ver apenas com o grande poder reinvindicativo dos sindicatos desse sector que souberam ao longo dos anos negociar vencimentos como ninguém e fazer promoções dos seus sócios, que não se viram noutras profissões.
Qual a diferença da reforma entre professores com 36 anos de serviço do ensino básico,secundário e Superior, tendo feito a sua formação em 9,16, 25 e mais anos?

mc disse...

Fio-me nas palavras mais do que nos números!Porque sei como elas enganam.