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Maria Rosário Gama, professora de Coimbra e militante do PS, foi convidada por Ana Drago para integrar a lista de candidatos a deputados do Bloco de Esquerda. O marido da professora, José Gama, também ele militante do PS, escreveu uma carta a reagir contra esta atitude da deputada do BE, na qual se pode ler o seguinte:
"Tenho que manifestar a minha imensa revolta pela falta de coerência e sentido ético por parte dos vossos dirigentes, pois se é assim tão grave o convite a Joana Amaral, como não considerar grave o convite recente feito por dirigentes bloquistas a militantes do PS com vista a encabeçarem listas às eleições autárquicas?"
"Tenho que manifestar a minha imensa revolta pela falta de coerência e sentido ético por parte dos vossos dirigentes, pois se é assim tão grave o convite a Joana Amaral, como não considerar grave o convite recente feito por dirigentes bloquistas a militantes do PS com vista a encabeçarem listas às eleições autárquicas?"
O Grande Educador da Classe Política Portuguesa anda com "momentos Alzheimer"!
Confesso que não percebo tanto alarido, a não ser por hipocrisia política eleitoralista, pois durante toda a nossa Democracia os militantes circularam de partido para partido!
Todos somos livres de mudar de opinião, só que alguns mudam a troco de umas migalhas...
Não acho nem bem, nem mal, constato um facto.
Por outro lado o BE "apagou" a Joana, por isso até devia ficar contente por o PS a levar...
Quando digo apagou é mesmo apagou que quero dizer, pois no vídeo de divulgação-propaganda do BE, a Joana Amaral Dias, que era uma estrela, foi totalmente apagada.
À boa maneira estalinista!
4 comentários:
Se todos têm telhados de vidro, evitem atirar pedradas uns aos outros ! Não se magoam entre si ,não nos aborrecem e não contribuem para o descrédito das instituições.
Afinal ainda continuamos no tempo das "purgas" políticas.
Onde está a democracia?!!!
Parafraseando o Helder:
" Não há pior cego do que aquele que não quer ver "
A propósito de "momentos Alzheimer", transcrevo o fim de um texto de Inês Pedrosa na revista LER ,de Julho último:
"..... Embora haja muita gente a não querer dar por isso, sem gratidão não se vive.Não há história. A ingratidão é o alzheimer do mundo contemporâneo.Uma doença incurável que mata devagar."
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