"... Quanto ao modelo do debate, é um falhanço. Tem de se chegar a um modelo misto, onde haja temas fixos, autonomia do jornalista e período de diálogo livre, sem regras que inibam a espontaneidade. O factor tempo também poderia ser mais profícuo, atribuindo-se um pacote de minutos e deixando a cada interlocutor a sua gestão em cada ocasião. Quando acabasse o tempo respectivo, o microfone seria desligado, esse interveniente não mais poderia falar livremente. Só falaria se o adversário cedesse algum do seu tempo. Finalmente, as nossas televisões são provincianas e paroquiais. Em vez de se ir escutar o povo, reúnem-se os magarefes do costume para ficarem a ruminar as suas enfadadas vaidades. É mau, é estúpido. A democracia portuguesa merecia uma comunicação social que fosse mesmo um 4º poder, não um quarto do poder. ..."
in Aspiriba B
Nota - o bold é da minha autoria!
1 comentário:
Os debates ,em período de campanha eleitoral,têm que obedecer a regras bem claras e precisas, que se tornam indispensáveis para o fim dos mesmos debates: o esclarecimento dos ouvintes, que são os votantes. Cada interveniente deve usar o seu tempo da melhor maneira que a sua argúcia lhe permita congeminar.
Sem regras cai-se no caos, que é aceitável num comício anarca.
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