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terça-feira, novembro 03, 2009

O Princípio de Peter

Como é possível chegar a este ponto?
O que estará por trás, para além da amizade e solidariedade, para que um Presidente de um Clube de Futebol, recém eleito, por umas dezenas de milhar de associados, defenda de forma tão radical um seu funcionário, unânimemente reconhecido pela maioria dos sectores pertencentes ao clube e estranho ao mesmo, como principal responsavel do actual estado calamitoso da equipa de futebol principal leonina.
E tem-no feito de tal forma, que tem vindo a destruir a belíssima imagem de bom senso e competência que grangeara na sua vida profissional e durante alguns anos na SAD nas presidências de Dias da Cunha e de Soares Franco. Conheci-o nessa altura, no desempenho dessas funções e francamente era um profissional na verdadeira acepção da palavra, para além dum sportinguista dos "quatro costados", duma simpatia cativante e que metia todas as pessoas no coração.
Hoje, ao assumir um discurso grave e contundente, admite um estado de guerra civil, com o aparecimento de minorias pseudo revolucionárias, que actuam muitas vezes pelo próprio negócio e que não têm qualquer representação no universo do clube, sobre o qual são cometidos actos terroristas todos os dias, deixa as pessoas boquiabertas e intrigadas, não explica o teor destas mensagens codificadas. No entanto, ainda não há muito tempo decorreram com todo o êxito Assembleias Gerais e Reuniões do Conselho Leonino, em que estas questões ou similares não foram abordadas.
Portanto, tenho para mim que estaremos perante um caso típico do Principio de Peter.
O Sporting Clube de Portugal para além dum treinador de futebol para a sua equipa principal, precisa essencialmente de um Presidente que seja Competente e que defenda todos os interesses do Clube e não só os financeiros e os dos seus amigos.

2 comentários:

mc disse...

Se tu assim o dizes e com tanta convicção, pode mesmo ser verdade . Há que errar antes de acertar.

Unknown disse...

Titanic só houve um mas aquilo que se está a ver em Alvalade já começa a ter traços comuns ao período de contestação que levou à demissão de Dias da Cunha e José Peseiro. Há diferenças - a imagem de Bettencourt enquanto presidente está bem mais preservada, os leões seguem vitoriosos na Europa e foram ganhando troféus - mas também semelhanças: Bento não está menos desgastado do que o antigo treinador, os resultados no campeonato até são piores e, imagine-se, a onda de protestos que varreu Alvalade na noite de domingo é muito maior do que aquela que levou, em Outubro de 2005, todo o edifício lisboeta a cair. Sobretudo em termos internos, as fissuras que se vão criando começam a ser evidentes.

Porque não há chicotadas psicológicas em Alvalade? Três razões: quem manda no futebol acredita que a prestação da equipa, mesmo com outro empate, foi melhor, e há uma secreta esperança de vitória no dérbi com o Benfica (que poderia inverter o rumo da temporada); apesar de a mensagem não passar como nos outros anos, a defesa pública do técnico feita pelos jogadores leva a crer que todos ainda rumam para o mesmo lado; e, sobretudo, a relação entre Bettencourt, Bento e Barbosa. Esta é a vitamina B que nenhuma doença ou resultado desfavorável consegue atingir.