E já que falamos de escolas, não me lembro de ver tamanha histeria de uma classe profissional no sentido de, custe o que custar, travar um processo de avaliação de desempenho. Sim porque, digam o que disserem, quando falam na "política educativa", a raiva descamba rapidamente para a "politica de avaliação". Mas....ouvem-se sugestões de alternativas? Eu não ouvi nem li uma proposta que seja e se estiver enganada, corrijam-me por favor. Porque eu não acredito que os sindicatos e os próprios professores queiram não ser avaliados tout cour. Eu acredito que os professores considerem ofensivo o método e não o facto em si. Eu acredito que os professores tenham pensado seriamente sobre o assunto e não pretendam ser diferentes dos outros grupos profissionais que são sujeitos ao longo da sua carreira, e bem, a avaliação de empenho e a consequente diferenciação. Eu acredito que os sindicatos tenham um modelo a apresentar ao ministério que premeie os melhores e penalize os piores, que estimule as escolas a funcionar melhor e dignifique a profissão. Mas eu não o conheço. Também não fiquei a conhecer nos poucos minutos de debate televisivo que vi na RTP sobre o assunto.
Uma coisa achei curiosíssima....o único modelo que vi aceite por um dos críticos foi o modo como na Madeira se ultrapassou o problema....parece que os professores, lá, são todos "Bons". Ninguém condenou e outras propostas, continuei a não ouvir. Não fiquei esclarecida.
in Contra Capa
1 comentário:
Na Madeira tudo é bom! :-))
Abraço
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