"Os ateus amam, são solidários, vivem a mesma vida dos crentes".
Quando o problema sempre foi outro, o de descobrir que seja o que for que se escolha, há sempre outros. Como nós, por serem outros. Mas, com o tempo, a religião, como a cor da pele, o traje, a língua ou o gosto sexual, tende a perder a identidade guerreira da tribo para ser uma banalidade de escolha e gosto quando não é fruto da condição ou do mero acaso. E as crispações actuais - duras e pagas com muito sangue - são as despedidas dos domínios perdidos. O prazer pela diferença há-de compensar as dores de parto. Porque o conforto adquirido com a segurança da unicidade está frito.
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O bold é meu.
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