Rui Rio é o primeiro vice-presidente de Ferreira Leite (MFL). Já o foi de Durão Barroso. E de Marques Mendes. E de Santana Lopes, até. Nos últimos oito anos, Rio só não foi o número dois de Filipe Menezes.
Assim, Rio ilude duplamente o seu estatuto: para MFL é um mau número dois porque planeia ser o número um; para o partido é um vice com uma agenda própria e que ficará afastado mais alguns anos do que julga ser o seu destino caso o PSD vença as Legislativas.
Li que o PSD escolheu Gonçalo Amaral para candidato à câmara de Olhão. Depois pousei o jornal e fui dar de comer aos cães. No dia seguinte, reparei em tantas críticas à escolha que resolvi pesquisar quem o sr. Amaral é. Ao que apurei, trata-se de um indivíduo que se reformou da Judiciária a fim de passar os dias nas televisões a dar palpites sobre crianças desaparecidas e, nos intervalos, desempenhar funções autárquicas. Ou seja, trata-se de Francisco Moita Flores, sem barba e com a presuntiva aprovação de uma direcção do PSD teoricamente empenhada em contrariar as cedências «mediáticas».
Algures pela net ( excertos )
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