A Geórgia vai concorrer ao próximo Festival da Eurovisão com uma canção em inglês intitulada We Don't Wanna Put in.
Há várias traduções possíveis mas nenhuma interessa. Interessa é que o título será repetido em refrão e soa a isto: "Nós Não Queremos o Putin." Como o final do festival será em Moscovo e, há meses, a Geórgia e a Rússia se envolveram num festival de pancadaria, calcula-se que a actuação georgiana desafine na capital russa. Quem canta é Stefane, rapaz de bigode de pontas enceradas, acompanhado pelo trio feminino 3G.
Da última vez que os georgianos mandaram um bigodudo para Moscovo, este chamava-se José Estaline (natural de Gori, Geórgia) e causou milhões de mortos.
Saúde-se a nova estratégia, mais humanitária e francamente pouco rancorosa: há meses, depois da invasão russa, a Geórgia ficou sem parte do seu território. E, agora, fez da música a continuação da guerra por outros meios. Vai ser uma guerra sem dó nem quartel mas muito dó-ré-mi. Os estrategos internacionais vão poder contar as espingardas quando for a votação da Geórgia: ou muito me engano ou os países à volta da Rússia vão vingar-se em alianças pontuais.
In DN de Hoje
Há várias traduções possíveis mas nenhuma interessa. Interessa é que o título será repetido em refrão e soa a isto: "Nós Não Queremos o Putin." Como o final do festival será em Moscovo e, há meses, a Geórgia e a Rússia se envolveram num festival de pancadaria, calcula-se que a actuação georgiana desafine na capital russa. Quem canta é Stefane, rapaz de bigode de pontas enceradas, acompanhado pelo trio feminino 3G.
Da última vez que os georgianos mandaram um bigodudo para Moscovo, este chamava-se José Estaline (natural de Gori, Geórgia) e causou milhões de mortos.
Saúde-se a nova estratégia, mais humanitária e francamente pouco rancorosa: há meses, depois da invasão russa, a Geórgia ficou sem parte do seu território. E, agora, fez da música a continuação da guerra por outros meios. Vai ser uma guerra sem dó nem quartel mas muito dó-ré-mi. Os estrategos internacionais vão poder contar as espingardas quando for a votação da Geórgia: ou muito me engano ou os países à volta da Rússia vão vingar-se em alianças pontuais.
In DN de Hoje
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Estou desejoso de ver
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