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quinta-feira, julho 09, 2009

Centro de Arte Contemporânea ...

De três em três meses, mais coisa menos coisa, a artista residente do Centro de Arte Contemporânea, a pintora Graça Morais, “marca encontro” com o público transmontano e traz à cidade artistas ou obras que, de outra forma, não passariam por Bragança.
Situado na rua Abílio Beça, o Centro de Arte Contemporânea nasceu da recuperação do histórico edifício onde antes estava o Banco de Portugal, a casa do Conselheiro Sá Vargas, homem ilustre que haveria de doar todo o seu espólio ao Museu Abade Baçal. O espaço, uma admirável obra de arquitectura da autoria de Souto Moura, vale a visita só por si: constituído por dois grandes núcleos, o edifício recuperado que é “casa permanente” de Graça Morais e um espaço novo, que acolhe exposições temporárias, o Centro ganha unidade através do pequeno jardim.
Para a artista residente, a concretização do Centro de Arte Contemporânea representou a realização de um “sonho de adolescente”, como a própria já confidenciou publicamente. Natural de Vila Flor, Graça Morais completou o ensino secundário em Bragança, por força da interioridade que no interior do distrito não se esbate, mas se acentua. Para além do Museu Abade Baçal, mais vocacionado para a História da região, Graça Morais não dispunha em Bragança de mais nenhum equipamento cultural que lhe permitisse “matar a fome” de ver obras de arte. Para isso seria necessário esperar mais de duas décadas...
Pensado como um “espaço de fruição espiritual”, o Centro de Arte é pontuado a intervalos com bancos que convidam os visitantes apenas a estar. E a ver. Porque a arte tem de ser vista e revista para que se possa gostar, ou não, e para que as pessoas “possam ser mais exigentes e mais abertas
IN MB III

3 comentários:

Anónimo disse...

De 30 de Junho até 15 de Outubro, podem ver aqui PAULA REGO na colecção Manuel de Brito.
gb

Anónimo disse...

Já tenho visita planeada à exposição Paula Rego. Eu que no início pensei que um Museu de Arte Contemporânea não era exactamentenão o que Bragança necessitava, congratulo-me pelo facto de a direcção do Museu se empenhar em trazer à cidade nomes representativos da arte.

LP

mc disse...

Boa adaptação do edifício à nova função.
Bom recheio de base com quadros da Graça Morais.
Bom serviço de bar com pastelaria original.
Vou adorar ver quadros de Paula Rego em Bragança!