O presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, acusa a assessoria de imprensa da Presidência da República de ter dito "inverdades e meias-verdades" sobre a ausência de Cavaco Silva no colóquio que assinalou o 10.º aniversário da morte de Ernesto Melo Antunes, avançou o semanário "Expresso".
No sábado, a assessoria de imprensa do Palácio de Belém justificou que o Presidente da República "tinha intenção de se associar de alguma forma à justa homenagem a Ernesto Melo Antunes" e, por isso, marcou uma audiência com os organizadores do colóquio para dia 13 de Outubro. "Nunca nos foi dito que a audiência se destinava a analisar a forma do Presidente da República se envolver ou apoiar a homenagem", acusa, porém, Vasco Lourenço.
O membro da comissão promotora da homenagem garante ainda ao "Expresso" que o convite a Cavaco Silva foi feito "ainda antes das férias do Verão". Da Presidência, veio a resposta que o presidente "não presidiria ao colóquio e que também não estava disponível para dar o seu alto patrocínio à homenagem". Daí que a decisão de não comparecer à audiência com Cavaco tenha sido "pacífica" entre os membros da comissão executiva, composta por Fernando Melo Antunes (irmão do falecido ministro dos Negócios Estrangeiros), José Romano, Maria Inácia Rezola, Mário Mesquita e Vasco Lourenço.
Agora, a comissão vai reunir-se quarta-feira para provavelmente abordar "mais esta confusão da Presidência da República, depois de toda a história à volta das alegadas escutas", segundo Vasco Lourenço.
No I
São 4 páginas duma reportagem efectuada pelo mesmo jornal em que no essencial ressalta que todas as pessoas inquiridas sobre a família Penedos são unânimes : São pessoas de bem , de bom trato e inocentes .
Houve homenagem a Melo Antunes, um dos pilares da democracia portuguesa! Foi concorrida. O IFT não disse que o PR se esqueceu de estar presente. Que se saiba não saiu de Belém! Pois é, cada um homenageia quem quer...
Se uma grávida que foi desaconselhada a tomar a vacina da gripe A vier a ter problemas, ou morrer, a responsabilidade ética é do médico. A acusação é da ministra da Saúde, para quem casos de mortes são "evitáveis". ...
Se estiver a chover , fizer frio ou não tiveres disposição para sair neste fim de semana , deixo-te aqui umas sugestões em imagens ....Palavras para quê ?
Na passada quarta-feira teve lugar no "El Corte Inglés" o lançamento do livro Capitão de Abril, Capitão de Novembro, da autoria do meu camarada Sousa e Castro, ex-conselheiro da revolução.
Entrámos na mesma altura para a Academia Militar, pertencíamos à mesma camarata, e por ser do Norte, ele de Cabeceiras de Basto, ao contrário dos lisboetas, tinhamos que passar os fins de semana no Quartel. Nas nossas saídas, dentro das voltas a dar, havia a das meninas da terra. Para além dos Cafés e dos Jardins , havia a Missa das 11 horas de Domingo. Foi assim que ele conheceu a sua mulher, com quem ainda hoje está casado. Como é natural, nestas circunstâncias, criaram-se entre nós bons laços de amizade.
Contudo, a vida profissional separou-nos, pois ele optou pela Artilharia e eu segui pela Infantaria. Em meados de 1973, no início das reuniões que levariam ao Movimento dos Capitães, ele estava em Vendas Novas, tendo-se tornado um dos principais obreiros que levaram ao 25 de Abril, tendo eu sido mobilizado para Angola em Março daquele ano.
Pelo afastamento existente o nosso relacionamento deixou de existir, mas sempre que nos encontrámos houve sempre, entre nós, uma grande satisfação de nos revermos e de estarmos juntos.
Foi este o motivo principal que me levou a estar presente ao lançamento do seu livro.
Nada teve a ver com opções políticas, ao contrário do que sucedeu com a esmagadora maioria dos que lotaram a sala à disposição para o evento.
Estiveram presentes militares que naquele dia foram intitulados vencedores e vencidos: Vasco Lourenço, Eanes, Tomé Pinto, Pezarat Correia, Otelo,Banazol,Rosado Luz,etc. Militares que foram presos e que quando se vêem se cumprimentam.
Políticos profissionais civis que eu me tenha apercebido que lá estivesse só vi um: Marcelo Rebelo de Sousa. Foi ele que fez a apresentação do livro e do autor. Falou bem de tudo e de todos, como não podia deixar de ser. Agora pergunto eu.
O assunto não interessava aos políticos civis?
NÃO VI LÁ NENHUM!
Será porque não versava a corrupção e a maneira de enriquecer, fazendo uso da palavra?
Publicado às 2:20 de Sexta-feira, 27 de Novembro de 2009
Nunca fui capaz de esclarecer o real interesse de Marilyn Monroe pelos livros que lê, ou que simula ler, em muitas fotografias que parecem apanhá-la em momentos de descontracção e envolvimento consigo mesma. Sei apenas que Miss Mortensen não era bem a tolinha que parecia ser pelo facto de aparecer aos olhos do mundo como falsa loira, de bambolear as ancas daquela maneira e de falar com a voz de cueca que deus lhe deu. É provável, apenas provável, que a sobreexposição à leitura tenha deixado algumas marcas. Incluindo-se nestas, com certa dose de probabilidade, a tendência para o suicídio. De uma coisa estou seguro: são fotografias de um tempo no qual o acto de ler oferecia um halo de prestígio, de sagacidade e, para quem fosse um pouco mais exigente na definição dos seus gostos, de simpatia. Por isso a nós, que ainda partilhamos alguns dos sinais de fumo deixados por esse clima antigo, elas humanizam tanto Marilyn. E a tornam, por assim dizer, mais bela do que nunca.
Paulo Pinto Albuquerque não podia ter escolhido pior semana para anunciar a candidatura a vice-presidente da Distrital de Lisboa do PSD, como braço direito do deputado Jorge Bacelar Gouveia. Pela simples razão de ter passado os últimos dias a esbracejar exaustivamente em nome do "interesse público" pela revelação do conteúdo das conversas telefónicas entre José Sócrates e Armando Vara, invocando para o efeito a qualidade de professor de Direito Penal enquanto garantia não pretender colher dividendos políticos do caso. E teve mesmo um grande palco para o efeito - o programa Prós & Contras, da última segunda-feira.
Fiquei agora sem saber ao certo quem se pronunciou naquele palco - se o ilustre professor universitário, insusceptível de pressões políticas, ou o aguerrido social-democrata que tudo fará para travar o passo a José Sócrates. Fiquei também com a certeza de que o PSD não acerta uma: continua a estragar tudo em que mexe.
O mito urbano, diz-se em linguagem um pouco apressada, é uma mentira espalhada boca a boca. Numa história oral, verdadeira ou falsa, para se espalhar deve preferir-se a via do boca-a-orelha.
Nas várias histórias a que temos assistido nos últimos anos , via boca -a- orelha , TVs , imprensa falada e escrita tem sido um ver se te avias , é só escolher o alvo e , zás , já está ,julga-se a pessoa de imediato na praça pública , o julgamento final eterniza-se e mesmo que o final seja feliz , não adianta nada ,já está lixada..
Este mito urbano é cruel, o que não é nada que nos surpreenda, há gente cruel.Este mito urbano espalhou-se como um relâmpago, o que confirma a demasiada credibilidade das pessoas.
Tudo dentro dos conformes, como dizia o outro.
Muito melhor e normal seria que as pessoas exigissem factos antes de acreditar. Mas olhem à volta, leiam, ouçam - o normal é suspeitar. E isso tem-nos bastado, o que é uma tristeza .
"No último Ponto Contra Ponto, Pacheco alertou o País para a existência de um perigo perigosíssimo: o Câmara Corporativa. Se entendi correctamente o libelo, este blogue atenta contra o fôlego democrático porque é bom demais. E se é bom demais… tal qualidade só pode significar uma coisa: anda ali mão do Governo. Os pressupostos pachequianos não enganam nem se enganam, qualquer actividade que sobressaia e paire acima da média não é natural – é marosca do Engenheiro. Por mim, acredito. De resto, o marmeleiro pode muito bem ser uma das pessoas com mais e melhores informações em Portugal e acerca dos portugueses, não me surpreenderia mesmo nada."
"Un niño de dos años llamaba a su madre ‘puta' porque creía que se llamaba así. Su padre lo hacía". Esta frase no ha sido extraída del guión de una película. No es ciencia ficción. Se trata de uno de los testimonios que recoge el informe Atención de los niños y niñas víctimas de la violencia de género. Esta investigación no trata la violencia física que pueden ejercer los padres sobre sus hijos. Habla de las víctimas invisibles que se esconden tras la violencia de género. Los que permanecen en la sombra cuando un padre pega a su mujer..."
Acabaram agora de saír as medidas de coacção aplicadas ao n/Amigo José Penedos, que me parecem desajustadas e sem qualquer sentido probatório. Telefonei à Levinda que me disse estar plenamente convencida que a verdade há-de vir ao de cima , que o seu marido está completamente inocente e que a justiça , embora lenta , há-de triunfar.
Vi, deliciado, ontem à noite, no canal TVC1HD, o excelente filme Ema, baseado na obra homóloga de Jane Austen. Depois de ter lido e visto, Orgulho e Preconceito e Sensibilidade e Bom Senso, deliciei-me mais uma vez com esta obra-prima de Jane Austen, que não conhecia. Como as outras obras-primas de Jane Austen, recomendo vivamente.
Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconseqüente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive
E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d'água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcalóide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar — Lá sou amigo do rei — Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada.
JUSTIÇA - sempre que puderes foge dos Tribunais. Mais vale ficar prejudicado do que pleitear! Deus te livre dos Tribunais!
JORNAIS - não acredites na maior parte das notícias políticas nacionais. São geralmente "cozinhadas e temperadas" a gosto de interesses não confessados.
CRIMES - capa do JN: Assassinadas 5 mulheres em 10 dias! Os crimes passionais proliferam. Voltamos a que século?
Adenda - fiquei preocupado, mas esclarecido, com a arrogância de "casta pura" do Juiz Desembargador, ontem, no Prós e Contra! Acima de tudo e de todos, puros, intocáveis, ungidos por Deus! E se o interromperem abandona o estúdio! Bem democrata! Também ficamos a saber que quem viola o segredo de justiça são as mulheres da limpeza e houve um caso em Cascalheira de Baixo que foi um Funcionário Judicial! Também ouvi um jurista queque da linha duvidar do PGR e exigir chicana política: queria saber se Sócrates chamou f. da p. ao PR, ou galdéria à MMG. E como queria destruir os estado de direito!
Não são os jornalistas que violam o segredo de justiça, quem viola o segredo de justiça é quem está na posse dele, ou não será?
Os Magistrados violam a lei, não obedecem à hierarquia, estão a actuar por conta própria.
Ao serviço de quem?
Do povo, da democracia, do Estado de Direito?
Duvido!
Uns ao serviço da sua consciência, outros servindo interesses vários...
Os jornalistas - uns bem, outros menos bem, por serem néscios, por comerem milho ou por conivência intencional - cumprem o dever de informar.
Por vezes esquecem-se que também estão sujeitos ao segredo de justiça, mas se quem devia protegê-lo o viola porque terão de ser eles os seus anjos protectores?
Um dia toca-nos a nós...!
Este país fede!
Adenda: A melhor maneira de NÃO concluir com êxito um processo é deixar fugir, gota a gota, informações laterais, que não levam a nada, mas levantam muita poeira.
Porque será que em Portugal a investigação vive das escutas e estas são geralmente ilegais?
Porque será que dos grandes processos ainda nenhum terminou em condenações?
Temos uma investigação muito básica...
Estas invenções consecutivas acerca do PM , fazem-me lembrar aquela do pastor da minha aldeia , que frequentemente dava rebates falsos de ataques de lobos ao seu rebanho , até que um dia , um era verdadeiro e ninguém ligou.Lixou-se ....
Comi ontem uma arrozada de míscaros com cabrito que estava uma maravilha e ainda por cima regada com um bom "Dão" . Já sei que estais pensar que sou um imprevidente , que está sempre a morrer gente por causa de os comer , mas "são tão bons " ...
Já dizia o meu amigo João Sena no seu blogue " Os míscaros podem-se comer todos , mas alguns só se comem uma vez ".
Desta safei-me e na próxima quinta-feira vou repetir a dose.
Quem é servido ?
Do meu ilustre e grande Amigo Armando Praça , companheiro de largas aventuras ,recebi o seguinte email que não resisto a transcrever.
Caro Amigo Helder:
Desde que, em Outubro de 1962, pude estar nas reuniões dos Antigos Alunos do Liceu de Bragança, quando na efeméride do 1.º de Dezembro eram efectuadas em Lisboa. Inicialmente, tinha muito gosto em saudar os novos alunos, por telegrama, para que soubessem que quem já tinha passado por lá estava presente.
De seguida, não me ocorre a data, deu-se fim a esses festejos, mas continuaram-se a fazer jantares em Lisboa, normalmente organizados e bem por colegas mais antigos, que respeitávamos. Penso que a última, à qual compareci, foi feita na CooperativaMilitar, com muita gente, da qual já morreram alguns, infelizmente.
Mas houve uma cisão, entre os mais novos e os mais velhos, penso que nos anos oitenta, de tal forma que foi tudo "por água a baixo". Entretanto, já depois do ano 2000, houve um jantar em Algês, muito agradável, mas com pouca gente.
Durante alguns anos era a minha irmã, Maria Clara, que estava presente, quer no Porto, quer em Bragança. Depois comecei eu a ir às reuniões dos Estudantes. O ano passado fui intervencionado com uma "RTUP", penso que são estas as siglas, pelo que ainda falei pelo telefone com os nossos colegas Cepeda e o Genízio.
ive pena, mas não podia ir!
No início, quando recebi o E-mail, pareceu-me Span!
No entanto, a colega Zélia Padrão e o nosso colega Isaías Teles, telefonaram-me pelo que fui inscrito para o almoço do 1.º de Dezembro, na Catedral da Cerveja.
Lá estaremos, no almoço do dia 1.º de Dezembro.
Quando tive conhecimento dos almoços organizados pelo colega Paula, onde nos encontrámos, acedi, mas depois acabaram os almoços!
Não fico admirado com a falta da presença da juventude, pois tenho verificado que a mudança das mentalidades está na origem do afastamento das pessoas. Deste modo, aglutinar os antigos Alunos do Liceu de Bragança será muito bom, mas há que incentivar os "Novos Alunos", que não sei se também se reúnem.
Desde que acabaram com o figurino de "Liceu" e acabaram com a efeméride do "1.º de Dezembro", uma associação só poderá vir a vencer "no tempo", desde que sejam incentivados os mais novos.
Estes poderão estar presentes, desde que se lhes ofereça qualquer ideia que se coadune com as suas tendências. Oferecer-lhe temas como "Agricultura", nem pensar, mas se esta vier a ser "pintada de" "Amor ao Ambiente", quem sabe "Ambiente de Amor" , outro "Segurança do Ecosistema", "Incêndios em Matas versos Gestão de Energia", "Eficiência Energética ", ou o antigo dito "Ou Mato ou Morro", poderão ser temas para sensibilizar a Juventude. Em tom de brincadeira escrito, é ponderável que a velha Saudade do nosso passado é muito bonita, mas, como a garotada afirma "Não vende!".
Antigamente tínhamos uma Alma Grande e agora os jovens também têm, mas há que descobri-la, à sua "bitola" de vida.
Nesta crise, esta ideia do "tocar a reunir dos transmontanos", neste mundo de ataques "portuscidas", em que consigamos reunir as nossas ideias, num projecto de conjunto, tem muito valor.
A colheita 63 será o despoletar de desejos de vencer... na óptica dos nossos pais "lembra-te que és Transmontano, tens que vencer!".
Mesmo com a actual vivência, continuo a dizer que os nossos país tinham razão: "Somos Transmontanos! Temos que vencer, nem que seja ao dar o sentido à camaradagem".
É de louvar a tua iniciativa.
No dia 1.º de Dezembro vamos ao "abraço, aquele abraço, esperando que não seja o último".
Manda-me a hora do início da reunião.
Saudações amistosas
Armando Praça
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Este email é uma resposta a um que enviei a todos os Antigos Alunos que têm email , sugerindo a criação duma AAALB . Durante o almoço será debatida se houver base e vontade para isso .A mim não me falta.
Um grande abraço para ti e muito obrigado pela tua contribuição.
O projecto de resolução do PSD sobre a avaliação de professores e sobre o estatuto da carreira docente foi, como se previa, ontem viabilizado no Parlamento: bastou para isso a abstenção do PS. Os diplomas da restante Oposição foram obviamente chumbados. O que deseja o PSD? Que o Governo acabe com a divisão da carreira em duas categorias e que crie um novo modelo de avaliação no curto prazo de 30 dias. Mais: os sociais-democratas reclamam que, no primeiro ciclo avaliativo, prestes a terminar, não haja professores penalizados em termos de progressão da carreira.
Exemplos por Pedro Adão e Silva, Publicado em 20 de Novembro de 2009
Em 1770, em Boston, os soldados britânicos dispararam sobre vários populares que se manifestavam contra a possibilidade de o parlamento britânico regular de facto as trocas comerciais e taxar as colónias da América do Norte. No que ficaria conhecido como "Massacre de Boston", morreram cinco civis. O episódio tem uma grande carga simbólica e costuma ser visto como tendo espoletado o processo que levou à declaração de independência dos EUA.
Há, contudo, outro lado da mesma história. Num clima de grande indignação popular, os soldados britânicos são levados a julgamento. Têm, contudo, dificuldade em encontrar quem os defenda. Acabam por conseguir que John Adams aceite ser seu advogado. Adams, que tinha assistido ao massacre, era um empenhado militante independentista, e viria a ser vice-presidente de George Washington, a quem sucederia como presidente.
Ao contrário de todos os outros advogados, que recusaram a defesa com medo que isso os descredibilizasse perante os seus compatriotas independentistas, Adams aceitou. Ao fazê-lo, pôs à frente do seu interesse político um princípio inegociável: o direito a uma justiça justa e isenta.
Este episódio é relatado numa notável série da HBO sobre John Adams, magnificamente interpretado por Paul Giamatti. É uma história exemplar e bem actual.
A casa de banho não tem espelho,só tem um vidro e do outro lado uma réplica do banheiro.
As actrizes são gémeas e a coordenação dos movimentos das duas é perfeita.
É de dar cabo da cabeça de quem entra lá!
Ver para crer Enviado via email by FC
"Sempre que a moralidade se basear na teologia, sempre que a razão estiver dependente de uma autoridade divina, as coisas mais imorais, injustas e infames podem ser estabelecidas e justificadas"
Vem agora o conselho do British Journal of Psychiatry, recomendar aos ingleses que adoptem uma dieta mediterrânica para combater a depressão. Segundo dizem a fruta, a hortaliça, os cereais e o azeite baixam em 30% a probabilidade de sofrer de ataques de tristeza, tão característicos dos dias curtos, escuros e frios. O mais irónico é que, enquanto isto, nós que fomos criados com estes alimentos à mesa, andamos a comer fast-food, e outros disparates que importamos.
Atira-te já às bananas, laranjas e maçãs, que, até pela cor, funcionam melhor que o Prozac.
A vitória no jogo contra a Bósnia deve ter sido contratada pelo Governo português para nos salvar da depressão em que mergulhamos. Se sim, um grande Bem Haja ao eng.Sócrates, porque o País já não aguenta ouvir falar de gripe, corrupção e da eterna crise económica, que ainda está para durar.
A partir de Junho de 2010, então, até podem aprovar o casamento entre homossexuais sem protesto, voltar a instituir o modelo de avaliação de professores mais contestado, ou subir os impostos, que estaremos todos demasiado concentrados no ecrã para nos preocuparmos.
Fiquei parado no tempo. Mudo de espanto. O Programa de Imigração Infantil, no civilizado Reino de Sua Majestade (U.K.), de 1930 a 1970, enviou centenas de milhares de crianças loiras para a Austrália e outras ex-colónias britânicas. Crianças a partir dos 3 anos, sem pais, abandonadas ou simplesmente arrancadas aos pais, foram "deportadas". Na Austrália e outras ex-colónias tiveram o tratamento adequado: exploradas, violadas, batidas, destruídas psicologicamente e emocionalmente. De tal forma que o Primeiro Ministro Australiano pediu desculpas públicas. "Pedimos desculpas pela tragédia, a tragédia absoluta, das infâncias perdidas", disse! Ninguém me contou, vi na TV! Foi um autêntico genocídio psico-afectivo! Como foi possível tal crime cometido contra crianças indefesas? Como foi possível isto ter acontecido em países desenvolvidos, paradigmas do humanismo? Como foi possível?
Há três meses que se dedica a uma arte que tem tanto de especial como de desafio às leis da física: peças de mobiliário feitas exclusivamente de cartão. Se um barco que pesa toneladas pode flutuar em pleno oceano, por que razão não haveria um sofá de cartão de aguentar uma família inteira? É tudo uma questão de física.
Na sala, transformada em ateliê, há cadeiras e sofás de todos os feitios e para todos os gostos. Individuais, familiares, acabados ou em construção. Os motivos são variados e os materiais utilizados tornam as peças únicas.
Há peças decoradas com recortes de jornais dos anos 50, pintados à mão, com bandas-desenhadas (para crianças) ou simplesmente lisos. "São feitos à medida e ao gosto dos clientes, podem ser forrados com jornais mas também com fotografias, desenhos, logótipos, publicidade, o que lhe apetecer .
Leves e resistentes Os móveis são feitos apenas com tiras de cartão canelado e o segredo da sua resistência está na estrutura, semelhante ao esqueleto de um barco. Depois de entrelaçadas, as tiras são coladas e tapadas com uma nova camada de cartão. Para finalizar, e já depois de forrados ao gosto do cliente, "são impermeabilizados com verniz de água para não deixar passar qualquer tipo de líquidos e permitir uma limpeza rápida com esponja".
Em média, um sofá familiar, por exemplo, pode demorar dois ou três dias a concluir. "O primeiro é sempre o mais difícil, mas agora que tenho o molde torna-se mais rápido. De qualquer forma, é preciso contar sempre com os tempos de colagem e secagem", explica Ludovic. Quem se senta pela primeira vez dificilmente acredita nos materiais utilizados, em parte devido ao conforto de um sofá que assenta na perfeição à anatomia humana. A rigidez também não é um problema, "basta aplicar umas almofadas".
A presidente do PSD farejou uma última oportunidade e voltou à campanha, sem qualquer pudor. Não foi politicamente séria, mas teve eficácia popular. Uma líder populista e demagógica é assim que actua. Muito bem!
Não é a primeira vez, no nosso blogue, que me refiro ao Inimigo Público, caderno semanal satírico do Público, construido com fotomontagens, títulos bombásticos e por uma série de mini-artigos, que se prendem essencialmente com a actualidade, em que a sátira dita as suas leis . Hoje, destaco alguns dos títulos dos artigos que mais gostei de ler:
-PGR e Presidente do Supremo de acordo sobre o não sei quê;
-Armando Vara garante que o embrulho continha uma embraiagem e uns calços para travões;
-Bar Face Oculta organiza Miss Sucata Molhada;
-Manuel Godinho é Capelo Leite por parte da mulher;
-Reforços do Sporting foram oferecidos por sucateiro;
-Certidões do Face Oculta estiveram em "stand by" até que o PGR resolvesse o caso do título nacional de juniores;
-Inquérito nacional sobre violência doméstica foi adiada até que o Benfica comece a perder;
-Ex-apoiantes de Cavaco Silva mostram lenços brancos no Palácio de Belém;
-Cafés em crise: bicas entornadas passarão a ser cobradas;
-Sportinguistas respiram de alívio por mundo ir acabar em 2012;
-Árbitros favorecem o Porto porque ficam a ver tudo azul depois de tomarem o Viagra.