Entrevista esclarecedora
Na quarta-feira o Primeiro-Ministro (PM) concedeu uma entrevista à RTP/ Antena 1 para clarificar a controversa questão relacionada com a sua licenciatura. Para além deste tema, esta entrevista, conduzida de forma muito negativa e desconcertante por José Alberto Carvalho e Maria Flor Pedroso, também visava efectuar uma análise aos dois anos da governação socialista.
Em primeiro lugar, José Sócrates esclareceu os pontos capitais desta polémica, nomeadamente no que respeita à cronologia da sua vida académica e à possibilidade de ter sido favorecido ou ter favorecido certas personalidades públicas a ocuparem cargos político-governativos. Na minha opinião, a única questão pela qual não demonstrou grande solidez argumentativa foi a de ter colocado no espaço da “profissão” da ficha biográfica do Parlamento na década de 90: “engenheiro”, visto que ainda não tinha finalizado a sua licenciatura.
Em segundo lugar, após o período de esclarecimento referente à sua licenciatura, o PM exaltou e propagandeou os resultados económicos e as perspectivas futuras para a sociedade portuguesa.
Em terceiro lugar, a conduta da oposição neste processo foi profundamente exemplar e digna, o que, grosso modo, vem finalmente prestigiar a classe política portuguesa. Contudo, devo enaltecer a deplorável apreciação do líder do PSD, Marques Mendes, e de José Pacheco Pereira, no programa Quadratura do Círculo na SIC Notícias, quanto à elucidativa entrevista do PM.
Em suma, abomina-me todo o provincianismo e ruralismo desmesurado em torno de questões tão caricatas como esta que fez manchete nos media. Por conseguinte, considero que o futuro do país não depende dos títulos e graus académicos de José Sócrates, depende fundamentalmente da inteligência e perspicácia do PM em conduzir uma linha política que promova o investimento, o crescimento económico e o combate ao desemprego.
By Afonso Leitão
Na quarta-feira o Primeiro-Ministro (PM) concedeu uma entrevista à RTP/ Antena 1 para clarificar a controversa questão relacionada com a sua licenciatura. Para além deste tema, esta entrevista, conduzida de forma muito negativa e desconcertante por José Alberto Carvalho e Maria Flor Pedroso, também visava efectuar uma análise aos dois anos da governação socialista.
Em primeiro lugar, José Sócrates esclareceu os pontos capitais desta polémica, nomeadamente no que respeita à cronologia da sua vida académica e à possibilidade de ter sido favorecido ou ter favorecido certas personalidades públicas a ocuparem cargos político-governativos. Na minha opinião, a única questão pela qual não demonstrou grande solidez argumentativa foi a de ter colocado no espaço da “profissão” da ficha biográfica do Parlamento na década de 90: “engenheiro”, visto que ainda não tinha finalizado a sua licenciatura.
Em segundo lugar, após o período de esclarecimento referente à sua licenciatura, o PM exaltou e propagandeou os resultados económicos e as perspectivas futuras para a sociedade portuguesa.
Em terceiro lugar, a conduta da oposição neste processo foi profundamente exemplar e digna, o que, grosso modo, vem finalmente prestigiar a classe política portuguesa. Contudo, devo enaltecer a deplorável apreciação do líder do PSD, Marques Mendes, e de José Pacheco Pereira, no programa Quadratura do Círculo na SIC Notícias, quanto à elucidativa entrevista do PM.
Em suma, abomina-me todo o provincianismo e ruralismo desmesurado em torno de questões tão caricatas como esta que fez manchete nos media. Por conseguinte, considero que o futuro do país não depende dos títulos e graus académicos de José Sócrates, depende fundamentalmente da inteligência e perspicácia do PM em conduzir uma linha política que promova o investimento, o crescimento económico e o combate ao desemprego.
By Afonso Leitão
6 comentários:
A verdade é aquela em que queremos e desejamos acreditar.
Há uns anos ouvi um ditado espanhol que se poderia adaptar, nestas circunstâncias e do meu ponto de vista:
"yo no creo en brujas, pero que las hay... hay!"
Com muito carinho
João Sena
Boa Comandante , quem sabe ..sabe
Afonso.Para mim a s/crónica foi importante,pois faço confiança em
si na maneira como analiza os assuntos.( Sabe o que me aconteceu,
deixei-me dormir,até parece mal
dizer isto ,mas foi verdade)
Para quem não viu nem ouviu, não
leu jornal no dia seguinte , não foi á Internet,que leia o último
período da sua crónica que diz tudo.
Desejo-lhe um bom Domingo de Pascoela.No tempo do seu tio jogavamos ao cântaro,agora tudo
mudou.
Sempre em frente continuar
Bartolomeu
no Blog OLD
Também lhe desejo um excelente Domingo de Pascoela para si e obrigado pela lembrança.
Amanhão que farei?
Rsp: estudar para cumprir os meus objectivos.
Um abraço!
Afonso:
Gostei da crónica. Pareceu-me sincera e pouco pessimista.
Concordo plenamente com a conclusão.
Um abraço a si e ao Administrador!
Pois a mim não me convenceu nada!Esta entrevista faz-me recuar aos tempos do dono da bola em que fazia as equipas, arbitrava e controlava o resultado!Não estou nada interessado neste peditório!
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