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segunda-feira, junho 02, 2008

" Os saberes e o sabor da terra "de mãos dadas com o 5º Encontro da Colheita63 , do Liceu Nacional de Bragança, realizado em Seia

O nosso anfitrião e organizador, o amigo Hélder Barreira, brindou-nos com um programa muito apetecível que permitiu que todos nós (embora não muito longe da brigada do reumático, digo eu) o pudéssemos cumprir sem cansaço e atropelos.
Houve tempo para tudo. Visitas, conversas, lembranças, compras e como era de esperar, muita animação. Obrigado amigo, pela dedicação e entusiasmo que puseste ao nosso dispor Alguns dos " colheiteiros " chegaram na véspera. Os outros que nos desculpem, mas a festa começou desde logo. Depois do jantar, num restaurante das redondezas, a noite continuou numa espécie de pub, espaço muito agradável, com decoração a preceito, onde tivemos ocasião de por as primeiras conversas, em dia. Quem vem, quem não vem e respectivas justificações. Já agora, e, a propósito, os meus desejos de rápidas melhoras para os "Maneis: Carvalho e Quintas ", que infelizmente e por motivos justificados não puderam estar presente, eles, e suas " caras-metade ".Também, a Berta, a Adriana, a Zélia Padrão , o Jorge Tomé o Zé Gomes o Bartolomeu Velho e a Bernardete Choupina não puderam comparecer.
Passemos, então, ao programa. Para não cansar, vou tentar ressaltar o mais importante, o imperdível!
Sábado, pelas 13h30, depois de todo o grupo reunido, iniciámos o encontro com uma viagem de comboio turístico que nos conduziu ao restaurante, situado na Quinta Fonte do Marrão - um complexo museológico - na periferia da cidade.O espaço era muito acolhedor. Tivemos, então, o ensejo de degustar os sabores da tradicional gastronomia beirã através das magníficas entradas, do saboroso arroz de tamboril com camarão e das variadíssimas e "gulosas"sobremesas. O vinho, naturalmente, beirão e de bom travo.
Após o almoço fomos aprender a história do pão que engenhosamente nos foi contada por uma das guias do complexo, enquanto percorríamos as quatro salas do *" Museu do Pão", *a saber*: * *A Sala do Ciclo do Pão*, onde se exibe a história do tradicional pão português desde a sementeira do grão até ao produto final, a distribuir e fazer chegar aos consumidores. Lá estão as alfaias agrícolas e tudo o que é necessário e ligado ao fabrico do pão; *a Sala do Pão Político, * onde se ilustra a história do pão sob o ponto de vista político e social, desde 1640 ( a Restauração da Independência) até à Revolução dos Cravos ( a Restauração da Democracia) , em 1974. Não faltam os cartazes ( do tempo do Estado Novo) alusivos à Campanha Nacional do Trigo (cópia fiel do que se passara, em Itália, no tempo de Mussolini) e abundante ilustração, a propósito, com crítica mordaz e irónica de Rafael Bordalo Pinheiro; *a Sala da Arte do Pão*, rica em trabalhos de azulejo, cerâmica, madeira, pratas e outros materiais, todos eles, inspirados na arte do pão;finalmente, *a Sala Pedagógica*, aquela que a pequenada mais aprecia, um verdadeiro espaço didáctico que, ao jeito de fantasia, vai contando aos mais pequenitos tudo o que diz respeito ao pão e seu fabrico.
Terminada a visita que, sinceramente, recomendo, partimos para Seia para mais umas conversetas no bar do hotel Camelo, onde jantámos neste 1º dia do encontro. Durante o jantar, que teve momento solene, prestámos uma singela mas carinhosa homenagem, à nossa querida professora "Lolita", que correspondeu ao convite dos "colheiteiros" para estar presente. A"colheiteira" Levinda leu, em momento oportuno, um texto de homenagem e de agradecimento à querida professora, escrito pelo "colheiteiro" Osório, que por razões de força maior, teve que se ausentar e, portanto, não pôde ler. De seguida foi-lhe oferecida uma lápide com inscrição/dedicatória. Comovida, agradeceu a homenagem prestada e brindou-nos com uma caixa de chocolates com inscrição no próprio chocolate: " Colheita de 63, guardo-vos no coração ".Espero que a memória não me atraiçoe e que tenham sido estas as palavras!Foram, ainda, lidas mensagens dos "colheiteiros" Berta, Manuel Quintas e Jorge Tomé. Findo o jantar, uma ligeira volta nocturna pelas ruas da cidade e depois mais uns momentos de convívio no bar do hotel, até depois da meia-noite.
No 2º dia, a seguir às compras de alguns produtos regionais, visitámos a carismática "Cabeça da Velha".
De seguida, partimos para a Quinta do Chão da Vinha, onde teve lugar o almoço.Mais uma vez os sabores da terra - os enchidos e os queijos, como aperitivo, e um apetitoso cabrito assado no forno acompanhado com um delicioso arroz de miúdos como prato principal. À sobremesa, o saboroso requeijão com doce de abóbora , leite creme torrado e o famoso arroz doce.
Depois do almoço debandámos, em caravana.
Chegara ao fim o nosso encontro!Mas…para o ano há mais. Quem sabe, talvez lá para as bandas de CasteloBranco!A todos os "colheiteiros" cordiais saudações académicas.
Este relato destina-se aos que não puderam estar presentes!
Para a Maria dos Anjos e Osório o meu carinho e um abraço muito especial.
Ao Manuel Carvalho e Verónica, Manuel Quintas e Lena, Berta, Adriana, Zélia , Tomé,Bernardete Choupina e Zé Gomes o desejo de rápido reencontro.
A todos os outros, que continuem coma melhor disposição e muita saúde.
Para ti, Hélder e Mira, renovo o meu muito obrigado.

Francisco Almeida

9 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado Xico Almeida por tal prosa que me fez sentir dentro do Encontro.
Simplesmente adorável!
Da minha parte para todos o meu sincero abraço.
Só uma pequena "obs" - não fales na brigada de tão má mememória!

Anónimo disse...

Parabéns ao relator! A crónica está perfeita. Serás sempre reeleito para esta função.

Um abraço

LP

Anónimo disse...

FA, 20valores!!

Anónimo disse...

Parabéns ao Chico,sim que os merece,pelo relato limpo e cheio que nos põe diante dos olhos as palavras e as delícias com que , grandes sortudos,preenchestes o fim-de-semana de amizade e guloseimas... Mas vá lá de não se encostarem todos/as ao relator-mor para pouparem nas palavras! Dêem um ar da vossa graça!

Rosa dos Ventos disse...

Não fui, mas foi como se tivesse repetido a visita que fiz há dois anos!
Belo programa.

Abraço

Anónimo disse...

Pois Francisco,meu distinto amigo,
está um relato do 5ª encontro ,simplesmente notável.
Escreves com "garra" o que leva
aos que por motivos diversos não
estiveram presentes, sentirem-se como tivessem vivido esse dias maravilhosos e inesqucíveis.
Pela narração não faltou nada,para
o que muito contribuiu o nosso
Helder Barreira. Mandei-lhe um
mail Sexta -feira á noite,mas
possivelmemte não teria passado.Tenho gravação.
Pronto Chico , 20 valores porque
não posso dar mais.
Bartolomeu
Foi com satisfação que soube que
a nossa professora Dra. Maria das
Dores esteve presente.

Anónimo disse...

Olá a TODOS,

Como devem imaginar tive imensa pena que não estar presente. São os ossos do ofício do pessoal produtivo...
Lembrei-me muito de todos, com o relato do Chico, foi como se tivesse estado presente.
Um abraço.

Zélia

IFFT disse...

Depois do relato do professor, que mais haverá a dizer, senão agradecer ao Helder o ter-nos aturado, em especial, os mais rezingões?
Talvez e apenas, esperar que para o ano seja melhor e que o Duarte,para além de "fazer as despesas da casa", possa mostrar todo o seu "charme" com as nossas meninas, sem a infelicidade que este ano lhe bateu à porta.
Um abraço para todos.

Anónimo disse...

Foi uma boa saída,"Pessol Produtivo".
Zélia,achei piada.
Gostei da tua vinda ao Blog.
Bartolomeu