Células estaminais e genética!

A pedido de dois amigos aqui vai a minha opinião sobre o tema:

1. Células estaminais - são células que podem evoluir de forma variada, originando células semelhantes às células dos vários órgãos, levando à recuperação de tecidos (nervos, sangue, ossos e músculos). Podem ser colhidas no cordão umbilical, placenta, líquido amniótico, medula óssea, sangue, fígado (adultas) e no embrião (embrionárias). Estão a ser utilizadas na investigação e no tratamento de várias doenças, embora ainda em fase inicial. As embrionárias são chamadas "pluripotentes" ou "totipotentes" pois podem originar todos os tecidos, as adultas são mais limitadas na sua capacidade de diferenciação. As células estaminais podem originar um único tipo de células, vários tipos de células ou todo o tipo de células (totipotentes).
   
2. Genética - já foi conseguido retirar o gene do cancro do seio numa bebé, como foi noticiado ontem. Esta intervenção foi efectuada em fase muito inicial do desenvolvimento, provavelmente, in vitro.

Organizar um banco de células estaminais é uma prioridade absoluta. Tal como há um banco de sangue, de medula óssea, de órgãos para transplante, também as células estaminais devem ser acondicionadas em condições apropriadas para servirem todos os que delas necessitem.
Claro que os retrógradas se opõem à sua utilização e à investigação com fins terapêuticos.

A "terapia genética", que agora dá os primeiros passos, é fundamental ser desenvolvida para se poderem erradicar as doenças que tenham base genética ou em que a genética seja um factor importante.
Nesta terapia é inserido, no genoma, um gene normal para substituir o anormal.

Já há oponentes referindo que os pais poderiam "encomendar os filhos por catálogo" com as características que mais lhes agradassem!
Penso que esta intervenção deve ser só autorizada para fins preventivos e terapêuticos de doenças e nunca para "purificação" da raça!
Há sempre o risco das utilizações clandestinas, para a criação de"bebés de olhos azuis" ou de "arianos puros".
Não é ficção cientifica, já não é ficção, é a nova realidade científica!
Preparem-se para o que os próximos anos vão trazer.
Oxalá estejamos cá para ver.

Isto é uma abordagem muito limitada, feita por um leigo!