Seja qual for o desígnio das campanhas de prevenção e controlo do comportamento dos automobilistas portugueses, estamos muito longe de atingir um padrão minimamente aceitável em matéria de sinistralidade rodoviária. E a principal causa da tragédia permanece escandalosamente ligada a uma atitude irresponsável da maior parte dos condutores.
É certo que há defeitos de construção em muitas estradas e que a manutenção é, tantas vezes, inexistente. Mas os números inacreditáveis de automobilistas detidos em cada operação com excesso de álcool – e cada vez mais com drogas – demonstram claramente onde está o problema.
A falta de educação cívica e a completa ausência de consciência por parte de muitos condutores, que conduzem um carro como quem dispara um míssil, explicam o panorama desanimador que temos em matéria de mortes na estrada. E, se as coisas não começarem a mudar na educação dos jovens, em casa e na escola, teremos sempre este maldito cemitério em cada pedaço de asfalto.
in CM
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