Quem não tem um "hobby"?Consultando um dicionário, neste caso o Oxford Dictionary, esta palavra exprime uma actividade efectuada nos tempos livres.
Desde a criança que frequenta o ensino básico, até ao político ou homem de negócios, na frenética actividade dos dias de hoje, todos necessitam de dedicar parte do pouco tempo disponível de que conseguem usufruir, para se entregarem a tarefas que verdadeiramente lhes dão satisfação.
Nos nossos tempos de liceu, a maluqueira do Nizo pelos Skys, as balizas de andebol e do futebol para mim e o Cinema, na fila X, para o Helder não eram um "hobby", à nossa maneira e à nossa
dimensão, para aquela altura?
À medida que a vida vai correndo, novas experiências se vão vivendo, novos hábitos se vão enraizando e, quantas vezes, novos "hobbies" vamos adquirindo...
Quando novo, a filatelia era para mim algo de desconhecido. Pois bem, por volta dos meus 30 anos de idade, um velho Coronel, meu comandante, mais novo do que eu agora, industriou-me nessas artes. O certo é que, de então para cá, dediquei - me a tal passatempo, servindo para, nos tempos livres, aliviar grandes alturas de tensão.
O mesmo aconteceu com o jogo de cartas Bridge, este sem dúvida, a melhor forma de passar o tempo, no convívio com pessoas, obrigando o cérebro a pensar. Comecei a jogar aos 21 anos, e hoje, se tiver parceiros disponiveis, faço-o com todo o prazer. Esclareço que não jogo a dinheiro.
Contudo, há que não confundir "hobby" com vício. Quantas vezes este não se sobrepôs àquele.
Há quem defenda que os "hobbies" têm algo a ver com o carácter e a personalidade do indivíduo, terão mesmo?
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