Sidney Bechet, um dos grandes do jazz, morreu há 50 anos.
Saxofonista e clarinetista, Bechet – com esse nome afrancesado teria de ser – nasceu em New Orleans e reinventou a angústia no jazz, ainda que tenha tocado com Louis Armstrong. Sartre, Beauvoir, Vian e tantos outros adoravam-no na Europa.
O seu clarinete ou o sax soprano que empunhava num palco cheio de fumo e de escuridão (a luz incomodava-o) tornavam-se então instrumentos de um Deus generoso e inventivo – ele tocava e compunha sobre a passagem do tempo.
Ao ouvir os seus acordes é o génio que ouvimos.
Ouçamo-lo hoje e agora com a minha canção favorita.
O seu clarinete ou o sax soprano que empunhava num palco cheio de fumo e de escuridão (a luz incomodava-o) tornavam-se então instrumentos de um Deus generoso e inventivo – ele tocava e compunha sobre a passagem do tempo.
Ao ouvir os seus acordes é o génio que ouvimos.
Ouçamo-lo hoje e agora com a minha canção favorita.
1 comentário:
O clarinete lamenta-se e chora e a nossa angústia aumenta, aumenta!
Mas sabe bem...
Brilhante tocador e notável compositor!
Há outra interpretação dele, desta canção que ele compôs, que ainda é mais angustiante!
Vou postá-la, se a encontrar!
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