Memórias dos meus pais
A principal razão que mais contribuiu para a minha avultada paixão para com a História foi, o facto, dos meus pais me terem proporcionado estupendas visitas culturais a diversos Museus e Monumentos, em diversos espaços geográficos, com grande valor estético-artístico. Por conseguinte, ir-me-ei pronunciar, em termos arquitectónicos e históricos, acerca de dois monumentos que visitei em Agosto de 2006 e Janeiro de 2007, em Portugal, e que me marcaram profundamente.
1) Igreja de São Vicente de Fora: implantado num dos extremos orientais de Lisboa, é um dos símbolos da União Ibérica e o elemento-chave de mutação na arquitectura maneirista portuguesa. A obra arrastou-se por quase quatro décadas, entre 1582 e 1629, sendo superintendido por alguns dos melhores arquitectos do reino: Filipe Terzi, Baltazar Álvares e Pedro Nunes Tinoco. O projecto é atribuído ao arquitecto de Filipe II, Juan de Herrera, seguindo os paradigmas do Escorial e de II Gesú de Roma. A fachada do templo, da autoria de Baltazar Álvares, é o modelo pioneiro do designado Estilo Chão, repetido ao longo do século XVII em inúmeras edificações por todo o mundo português.
2) Solar de Mateus: considerado uma das mais importantes obras da arquitectura civil portuguesa de Setecentos, o Solar de Mateus tira partido de uma planto em U, dinamizada por pátios e escadarias. Não se sabe, ao certo, em que data começou a ser construído, mas é possível que, em 1743, se encontrasse em fase adiantada. A autoria do projecto tem vindo o ser atribuído total, ou parcialmente, a Nicolau Nasoni e representa o modelo findado de solar barroco nortenho.
A principal razão que mais contribuiu para a minha avultada paixão para com a História foi, o facto, dos meus pais me terem proporcionado estupendas visitas culturais a diversos Museus e Monumentos, em diversos espaços geográficos, com grande valor estético-artístico. Por conseguinte, ir-me-ei pronunciar, em termos arquitectónicos e históricos, acerca de dois monumentos que visitei em Agosto de 2006 e Janeiro de 2007, em Portugal, e que me marcaram profundamente.
1) Igreja de São Vicente de Fora: implantado num dos extremos orientais de Lisboa, é um dos símbolos da União Ibérica e o elemento-chave de mutação na arquitectura maneirista portuguesa. A obra arrastou-se por quase quatro décadas, entre 1582 e 1629, sendo superintendido por alguns dos melhores arquitectos do reino: Filipe Terzi, Baltazar Álvares e Pedro Nunes Tinoco. O projecto é atribuído ao arquitecto de Filipe II, Juan de Herrera, seguindo os paradigmas do Escorial e de II Gesú de Roma. A fachada do templo, da autoria de Baltazar Álvares, é o modelo pioneiro do designado Estilo Chão, repetido ao longo do século XVII em inúmeras edificações por todo o mundo português.
2) Solar de Mateus: considerado uma das mais importantes obras da arquitectura civil portuguesa de Setecentos, o Solar de Mateus tira partido de uma planto em U, dinamizada por pátios e escadarias. Não se sabe, ao certo, em que data começou a ser construído, mas é possível que, em 1743, se encontrasse em fase adiantada. A autoria do projecto tem vindo o ser atribuído total, ou parcialmente, a Nicolau Nasoni e representa o modelo findado de solar barroco nortenho.
By Afonso Leitão
12 comentários:
Obrigada pelos sentimentos que nutres pelos teus pais. Não é mais que a nossa obrigação proporcionar-te esse conhecimento, mais a mais quando isso te dá tanto gosto, e tudo o que temos feito é pouco, bem o mereces!
Afonso Leitão.Já marcamos encontro
ás sextas -feiras para ler e comentar as suas crónicas.
Hoje foi surpresa para mim,pois esperava que em mais uma ou duas
crónicas continuaria com a politica.Ficará para mais adiante
não é assim?
Gostei da crónica de hoje,aprendi,
e dou-lhe os meus parabens.
Continue sempre.
E no que respeita aos monumentos da cidade de Bragança e museus?
Conhece ou estarão no seu roteiro para as próximas férias.
Um abraço
Old.
"Igreja de São Vicente de Fora: implantado num dos extremos orientais de Lisboa,".
Isso era antigamente. Agora está bem no meio de Lisboa, junto á Feira da Ladra.
Eu vivi nessa zona mais de25 anos e conheço muito bem.É de facto uma obra, agora monumento, digno de se ver.
Continua com as crónicas.
Desculpa a correcção, mas os livros descritivos, como é óbvio, desactualizam-se.
Quando referi "num dos extremos orientais de Lisboa" naturalmente corresponde ao tempo e espaço na respectiva época em que foi erigido. Com a expansão urbana consequentemente essa conotação modificou-se. São questões históricas pelas quais eu aludi.
Afonso, volta, estás perdoado.
Acho que também fui claro.
Um abraço.
O Solar de Mateus é merecedor de uma
visita pausada pelos jardins, pelo edifício, que ainda é habitado,pelo recheio que é muito rico ,pelo museu e suas preciosidades e , á saída , pelas compotas da casa.
Manuel.
Há algum problema com o teu computador? Tenho um mail.
Estou a tentar ligar já há uns momentos mas em vão.
Se vieres ainda hoje ao blog,diz
alguma coisa ou comunica para o meu.
Obrigado. Peço desculpa de ter
utilizado este espaço.
Bartolomeu
Acho que esse teu interesse por História é uma mais valia para um futuro que te poderá abrir muitas portas. Penso que deverias continuar a estudar o que mais gostas e que deverias publicar mais factos históricos que ajuda a enriquecer a cultura geral de quem os lê. Continua!!!
Gostei do tema citado. História, é sempre um tema muito bom para ser tratado numa crónica deste tipo..... Não consigo deixar de gostar da maneira como escreve,e como fala. Só uma pessoa que o conhece sabe que a definição: "Memória de Elefante", se adequa perfeitamente a si. Os meus comprimentos...
Caríssimo Afonso:
Um conselho despretensioso apenas;
Ficaria mais elucidativo o teu testemunho se viesse acompanhado por fotografia.
Pede ao teu tio Bola que te faça ou te ensine a fazer esse acrescento ,pois os seus conhecimentos informáticos são de invejar.
Um abraço com estima e respeito histórico.
Inicialmente gostaria de te felicitar pela referencia que fizeste aos teus pais, visto que hoje em dia os jovens da nossa idade não dão valor ao que os pais fazem por eles, é de louvar haver ainda pessoas como tu afonsinho.
Relativamente á crónica, tenho a referir que está muito bem redigida e que deves continuar a redigir e a partilhar conosco os conhecimentos que adquires em cada uma das tuas viagens.
Quanto ao teu "avultado" interesse por História acredito que tens um brilhante futuro pela frente se ingressares em História.
um beijinho*
Peço desculpa de entrar neste espaço novamente.
Manuel,deve estar cheio o correio
é preciso baixar.
Não é urgente.
Bartolomeu
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