Sala à cunha para ouvir Alan Greenspan.
Como é próprio de salas com pessoas importante, cumprimenta-se o mais próximo olhando-o por cima do ombro na esperança de ver alguém mais importante.
Como é próprio de salas com pessoas importante, cumprimenta-se o mais próximo olhando-o por cima do ombro na esperança de ver alguém mais importante.
Também esteve lá R., ex- -quadro de um banco, uma de cinco mulheres entre muitas dezenas de gravatas. Há oito anos teve um acidente que a deixou desconjuntada e de fala arrastada. Foi despedida, não tem mais emprego e se trabalha é porque é voluntária num hospital lisboeta. R. não se resigna a não continuar a trabalhar no que sabe, finanças. Do seu bolso pagou os 300 euros do bilhete para ouvir Greenspan (dos poucos 300 euros que não entrarão na contabilidade das empresas).
Quando das perguntas, esticou o braço, descontrolado mas incisivo. Não esperou pelo microfone (sala estava em suspense, temendo escândalo).
Quando das perguntas, esticou o braço, descontrolado mas incisivo. Não esperou pelo microfone (sala estava em suspense, temendo escândalo).
Ela perguntou: "Qual o lugar para deficientes nas empresas?"
Greenspan, 81 anos sábios, disse: "O que nos tem feito progredir não é o físico, mas o intelecto."
By Ferreira Fernandes no Diário de Notícias de hoje
Greenspan, 81 anos sábios, disse: "O que nos tem feito progredir não é o físico, mas o intelecto."
By Ferreira Fernandes no Diário de Notícias de hoje
Há uns 20 anos fui operado ao joelho direito ( menisco e rotura de ligamentos ) e tinha que fazer um grande percurso de autocarro em Lisboa para ir fazer fisioterapia que durou cerca de 1 mês. Ia diariamente da Portela de Sacavém para o Alto da Ajuda ( demorava cerca se 1 hora )com a perna engessada e com duas muletas e nunca ninguém se levantou para eu me sentar!!! Faziam que íam a dormir !!!
A esposa de um grande amigo meu foi recentemente atingida com uma doença em que praticamente não pode andar , mas pode conduzir um automóvel .Por vezes necessita estacionar em sítios próprios para deficientes e não é que , por norma , estão sempre ocupados por pessoas não deficientes motoras !!!!
Tenho reflectido sobre o assunto e chego à conclusão que há muitos deficientes mentais no n/País ....
3 comentários:
Há falta de civismo e ,vá lá, de amor ao próximo ou de respeito pelo mais fraco. Por outro lado,e porque há liberdade, o egísmo sente-se à vontade para se manifestar sem peias.No fundo, no fundo, "o que faz falta é educar a malta", do pé descalço ao punho de renda.
E viva a República!
AS BOAS MANEIRAS DEVEM COMEÇAR EM
CASA E DEPOIS NA ESCOLA.
É UM ASSUNTO QUE DEVERIA
TAMBEM SER BEM ANALISADO E COMENTADO.
Bartolomeu
Civismo, ajuda, respeito pelos mais idosos e mais fracos são palavras que desapereceram do diciónário de um enorme número de portugueses. Todos os dias assistimos a comportamentos revoltantes.
Lena Pires
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