Já não existe o quiosque de jornais em frente ao café "Flórida", onde o meu avô me costumava comprar histórias.
Navegando na Net e no blogue da Ana Quintas ( http://umacredeverde.blogspot.com/ ), filha do casal Colheiteiro63 Lena/Manel , encontrei mais uma pintura do seu avô materno , Sr. Júlio Barros, que como as anteriores me deliciou .
O meu Pai assinava o Jornal de Notícias que era entregue diariamente nas n/casas , primeiro pelo dono Sr.Costa e mais tarde pelo seu filho mais velho . Chegava a minha casa por volta das 6 da tarde e era sempre esperado com muita expectativa. Lembro-me que a "Bola" só chegava a Bragança por volta das 22 horas .Foi neste "Jornal de Notícias"que aperfeiçoei muito a minha leitura e os conhecimentos do Português e muito mais tarde , só depois dos meus 25 anos é que por estar numa zona mais virada para o Sul fui comprando outros jornais , mas a verdade é que até hoje ainda não me "afiz" a nenhum . Quem ficava mais dentro do quiosque era a mulher do Sr. Costa , que para mim , não era nenhum exemplo de simpatia , mas nós , "eu", também, éramos uns chatos. Já agora o muro ao lado direito faz-vos lembrar algo ?
8 comentários:
Foi naquele quiosque que comprei muitos rebuçados e os "caramonos" das colecções das equipas de futebol.Foi por essa altura que o meu amor pelo Sporting foi crescendo, à medida que me saíam os ídolos vestidos de camisolas com listas verdes e brancas, calções pretos e meias iguais às camisolas( Hilário, Hugo, Diego, Fernando Mendes, Lino, Morais , Figueiredo, Péridis, entre outros). Nunca me saiu o " número da bola"
IFT: E então o Seminário???
Para IT :Pois eu também comprei ali muitos caramonos , mas tal como tu nunca me saíu o "número da bola" , mas sairia a alguém ?
Para MC : O Seminário ficava na Avenida do Sabor , a descer ao lado esquerdo quase em frente á casa dos Nogueiros , ou então era o n/Amigo Colheiteiro63 Fernando Seminário , que achas ?
O meu pai diz que aquele muro era o muro do Liceu.
O meu avô e eu costumávamos ir até ao Seminário para jogar à bola.
Não me lembro de comprar grande coisa nesse quiosque, só cromos ou a ocasional história. O meu avô é que costumava comprar lá o jornal.
Bons tempos.
Eu já tinha deixado uma palavrinha no original . Tive imensa pena que o quiosque desaparecesse, porque me lembro de ter sido construído . E todos nós éramos contemporâneos dos filhos do dono. Quem não se lembra daqueles livros da Bomba H a rebentar pelas costuras e a ameaçar todo o mundo? Os livros do Vilhena ? A Bola às 22h com a última automotora e que tinha os seus leitores certos?...E as milhentas coisas pequeninas que de repente faziam falta e que às vezes havia lá?...
Uff! Outra vez , anónimo!
Lembraste bem Manel.Não o incluí porque indiquei uma equipa que ganhou o campeonato Nacional de 61/62. O peruano Juan Seminário veio para Alvalade em 1959 e foi sem dúvida um ídolo daqueles tempos.
Com um abraço.
Manuel já reparei no anónimo.
Gosto até da maneira como escreve.
Vamos lá é favor assinar.
Venha sempre.
Bartolomeu
Já agora veio á memória, eu e
mais colheiteiros,perguntamos lá se
tinha um certo "artigo",a titulo de
brincadeira.Não é que abriu uma caixa e tinha.Hoje esse artigo....
está vulgarizado.
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