Refere-se o artigo à actividade dos novos "Rambos" portugueses, vulgo ASAE, que de uma forma zelosa, por vezes atingindo o limite do ridículo, tentam dar cumprimento a Directivas Comunitárias, transcritas para o nosso ordenamento legislativo, sem que o nosso Governo, excelente aluno europeísta, tenha contemplado, prèviamente, qualquer excepção histórico- tradicional. Lá vai:
"Faça como eu. Transgrida, porque não há prazer maior que o proibido! É isso mesmo que tenciono fazer em 2008: ir pelas tascas do Minho bebendo vinho verde em malgas de porcelanas gastas, devorar cabidelas, sarrabulhos e arrozes de forno de Ponte do Lima ao Douro, sorver sopas de pedra ( com a dita no fundo da panela ) por Almeirim e arredores, trincar inúmeras bolas de Berlim na praia, -sem celofane, por favor...E quando, em plena digestão de tanto prazerilegal, abrir a TV e olhar o nosso PM, em pose atlética, a correr e dar voltas e voltas a uma qualquer marginal ou praça vermelha por esse mundo fora, desfazer-me-ei em gargalhadas alarves, qual animal feroz! Sempre de charuto na mão. Em honra a Winston Churchill e en nome da liberdade".
8 comentários:
Boa! De preferência sem charuto.
Não concordo!
Começamos por transgredir nisto, depois naquilo e a seguir estamos verdadeiros cidadãos deste país.
Não contém comigo para transgressões!
Há outras formas de lutar1
Viva o salpicão de Vinhais!
VIVA!
Segundo sei tu não fumas ...
Transgredir está mais à mão do que o dito de Vinhais! E custa menos...
O artigo dá vontade de transgredir :)
O tal de Vinhais já de si é uma transgressão!!! À bolsa, claro!
Ora, de transgressão em transgressão e quantas mais melhor, neste país de brandos costumes, o melhor é transgredir que ninguém nos faz mal...! Não é por isso que vamos deixar de atacar.
O melhor será,portanto, trans-gredir...
Viva. E viva quem nunca transgride!! Hé! Hé!
Ó meus filhos para mim transgredir já só por mais um rodela de salpicão...!
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