Há muitos portugueses que já viveram confortavelmente com o rendimento das poupanças acumuladas depositadas no banco e agora são vítimas da quebra acentuada dos juros. A maioria dos depósitos não passa dos 2% líquidos.
Contudo, as dificuldades de acesso ao crédito por parte dos bancos voltaram a recuperar os superdepósitos. Em norma são as instituições mais pequenas a oferecer as taxas mais apetecíveis, porque são estes bancos que têm mais dificuldades em captar recursos.
A melhor taxa do mercado de um depósito a 12 meses ronda os 3,5% e é do Finibanco, uma instituição com as contas severamente afectadas pela crise financeira. Esta taxa já é superior aos juros que muitas famílias pagam pelo crédito à habitação. Há ainda o BIG, que oferece em depósitos mensais com subscrição na internet uma taxa anual líquida de 4,8%. Agora junta-se um banco ucraniano com portas abertas a Lisboa a prometer 6% brutos, o que significa 4,8% líquidos. Para o banco de Leste faz sentido pagar este preço, já que a Ucrânia foi fortemente atingida pela crise financeira e para eles é mais difícil e mais caro captar dinheiro.
No entanto, com os exemplos do BPP e do BPN, convém que os consumidores tenham a certeza de que é um depósito seguro e não devem aplicar mais do que o valor garantido.
In CM de ontem
1 comentário:
Fala quem sabe...
Conheço muita gente que,com sacrifícios, fez pequenas poupanças para poder ajudar nas pequenas reformas.Quem ajuda esses?? É que só se fala na ajuda dos que gastaram o que não tinham..,férias,carros,casas,só marcas,etc.Afinal, só foi burro quem poupou e andou a "guardá-lo" para sustentar vigaristas intitulados de grandes banqueiros.
gb
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