Liberdade, por último!

Caros Colheiteiros e visitantes amigos:

Declaro para devidos efeitos que não considero ter sido "insolente e caluniador" e que do “Largo do Rato” não recebo instruções, nem aceitaria receber, nem pessoais, nem por email.
Disse várias vezes que não sou militante do PS, apesar de concordar com muitas das suas posições e discordar de outras tantas, embora com saldo positivo.

Penso pela minha cabeça, mas não me abstenho de dizer o que penso, porque me preocupa o futuro dos meus e dos vossos!

Tenho errado? Tantas vezes!
Só não erra quem não toma posição, quem não decide, quem se abstém. Tenho errado muito, mas tento reconhecer os erros e corrigi-los.

Sou detentor da VERDADE? Não!
Já disse várias vezes que não há a VERDADE, há várias verdades, a de cada um de nós.

Só pelo diálogo e tolerância poderemos conviver e encontrar, para as nossas vidas, algo que se possa aproximar duma forma saudável de coexistência, em liberdade.

Continuo a ser quem sou, continuo a pensar que a liberdade, a tolerância, a solidariedade, a justiça social e a igualdade de oportunidades não são palavras vãs!

Posso ter-me excedido, por entusiasmo, nalguns textos.

Não sou insolente e caluniador, vivo a vida com prazer, sem azedume e sem raiva, sou tolerante, tento ser imparcial e isento, mas não me calo perante calúnias e falsidades, não quero ser conivente com elas.

Defendi, defendo e defenderei sempre a Liberdade.

À liberdade só lhe dá verdadeiro valor quem lhe sentiu a falta e lutou por ela, com risco da sua vida pessoal e familiar.

Preocupo-me em olhar sempre para todos os lados, antes de atravessar uma rua, e antes de escrever um texto bloguístico.

Aquilo de que fui acusado, (falta de serenidade, de neutralidade e de isenção, entre outras coisas mais graves) foi o que pude observar nos últimos comentários deste blogue, referidos a mim.
Reconheço o direito a essas opiniões e aceito democraticamente as críticas justas.
Não respondo no mesmo tom, respeito-me muito, assim como respeito muito o bom nome de quem me critica.

A amizade, se verdadeira, resiste a todas as adversidades.

Um beijo e um grande abraço para quem não se ofendeu com o que escrevi e também para quem se sentiu desagradado com os meus textos.

Para mim, esta polémica acabou!
De vez!

(texto corrigido e aumentado)