Sobreo o tão falado Orçamento para 2007 não resisto a transcrever um excerto do artigo de opinião de Miguel Sousa Tavares inserto no Expresso de hoje. Vejamos:
"...Estou de acordo com o objectivo final deste Orçamento: diminuir o défice público. Mas não posso concordar com a insensibilidade que revela em alguns pormenores e com parte dos meios a que lança mão e que jjá conhecemos demasiadamente bem: indulgência para com os grandes negócios, impiedade para com as pequenas poupanças; compreensão para com os lucros do capital, ódio aos ganhos com o trabalho; incentivo à formação dos grandes grupos económicos, ditos essenciais para o país, e perseguição à classe média, essencial para a cobrança fiscal do Estado..."
Passe o exagero de linguagem jornalística o artigo exprime, no essencial, algumas ideias em que me revejo.
"...Estou de acordo com o objectivo final deste Orçamento: diminuir o défice público. Mas não posso concordar com a insensibilidade que revela em alguns pormenores e com parte dos meios a que lança mão e que jjá conhecemos demasiadamente bem: indulgência para com os grandes negócios, impiedade para com as pequenas poupanças; compreensão para com os lucros do capital, ódio aos ganhos com o trabalho; incentivo à formação dos grandes grupos económicos, ditos essenciais para o país, e perseguição à classe média, essencial para a cobrança fiscal do Estado..."
Passe o exagero de linguagem jornalística o artigo exprime, no essencial, algumas ideias em que me revejo.
1 comentário:
O orçamento,pois,o orçamento ,claro está,
o orçamento é, bem, bem não é, mas se
algum dia o entender ,há-de ser um milagre.Gasta-se todos os anos uma fortuna para o fazer e é um deserto onde se enterram todas as expectativas dos loucos da casa,utilizando uma expressão que já passou por aqui.Mas a imaginação dos nossos políticos é bipolar e acelerada,que de imediato destrói o que constrói.E nos rói.Mas o mar é grande e tem ainda muito espaço para as nossas desesperanças e os re-
novados anseios.Temos séculos sem fim para emendar as nossas imperfeições, e se não formos exactamente nós que agora nos conhecemos,hão-de ser outros que
farão mal e bem como nós.Que o tempo não cabe no infinito,que não é um jogo de palavras,é apenas um dizer do que se não entende.Razão tinha Sócrates,o Antigo, a quem a maioria de Atenas tramou,quando disse que não sabia nada.Coitado ,mal ele imaginaria que ,mais de uma centena de milhões de anos antes ,a sua Grécia tinha sido pisada pelos mastodônticos dinossáurios...Dizemos nós agora que começamos a pensar que sabemos alguma coisa.E adeus. M.C.
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