14.12.2006 - 08h37
António Arnaldo Mesquita, Tânia Laranjo (PÚBLICO)
Sobre as questões de corrupção desportiva que tem inundado a informação (jornais, rádio e TV) nos últimos tempos gostaria de frisar quatro pontos:
- Vale sempre a pena divulgar o que acontece pois a pressão da opinião pública começa a ter efeito (ver título da notícia do Público).
- Devemos estar atentos para sabermos o final destes processos ou "pré-processos". Para verificarmos quantas condenações haverá, quantas absolvições.
- Foi anunciado pelo Ministro da Justiça a criação de uma "Unidade nacional anti-corrupção" com prioridade para a corrupção desportiva. Eu digo: com prioridade para toda a corrupção!
- Sem branquear a corrupção desportiva convém dizer que a grande CORRUPÇÃO (exacto, com letras maiúsculas) é outra, é a que ocorre no remanso das salas com reposteiros e nos corredores alcatifados, é a evasão fiscal, é a adjudicação de obras indevida, são os off-shores, etc.
4 comentários:
Sejamos realistas: é muito difícil combater a corrupção ou aliená-la na generalidade. Podemos é criar políticas firmes e constitucionalmente aceitáveis para atenuar os índices de corrupção, que é um fenómeno que avilta o nosso país no plano internacional.
A corrupção é tão antiga como a chamada mais velha profissão do Mundo.
O combate não é pacífico.
Mas haja boa vontade e afinco.
Fiquei satisfeito por ver a Mª. José Morgado voltar "á ribalta".
Acho que temos homem...perdão, mulher.
Concordam?
Homem ou mulher, o que é preciso é ter no sítio a cegueira e a surdez aos interesses exteriores e a mão certeira para não falhar o alvo. E muita paciência. M.C.
Tal como no tema "Cheira mal em Portugal", por respeito à quadra que passa não emitirei qq comentário como gostaria e farei se o tema voltar à ribalta após o Natal...VMB
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