ELE HÁ COISAS FANTÁSTICAS E NÃO SÓ NA PUB
Um dia, no Huambo, uma mulher revelou-me mais um malefício das guerras. Ela vivera todas as sucessivas conquistas da cidade, umas vezes MPLA, outras UNITA. Nos prédios notava-se a sanha dos atiradores que nenhuma razão militar explicava: não havia um só bocado de parede do tamanho de palma da mão sem, pelo menos, um buraco de bala. "Isso é mau para os deficientes", disse-me a mulher, que andava de carrinho de rodas. E explicou-me que, em dia de saraivada maior, a família conseguira fugir, mas ela ficou retida no meio da rua: o carrinho de rodas emperrou no meio de tanta cápsula de bala.
Ontem, li no El Mundo, que em Bagdad fazem-se muitas tatuagens. Moda? Um homem explicou ao repórter espanhol que a razão era mais prosaica. Estava no mercado de Yamila quando rebentou uma bomba e viu o desespero das famílias por não poderem reconhecer as vítimas. Então, um leão, aqui, uma palmeira, ali, as tatuagens não salvam a pele mas não deixam um tipo cair na vala comum.
By Ferreira Fernandes no Diário de Notícias de hoje E eu apensar que era uma moda mundial ,que não aprecio nem apreciava nada , mas pelos vistos vou apreciar e muito . Nunca se sabe o que o futuro nos reserva . Vou começar a pensar o que vai ser a minha tatuagem e aonde a coloco.Cuidado!!!
2 comentários:
Olha Helder ,isso de tatuagens foi
coisa que nunca me "conquistou".
Tinha um furriel que defendia esta
atitude e dizia que era com esta maneira de proceder e outras usando
barbas e bigodes e lenços etc. que
se ganhava a guerra.
Enfim opiniões.
Bartolomeu
Não tinha pensado nessa utilidade para as tatuagens...
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