..."A Bíblia passou mil anos, dezenas de gerações, a ser escrita, mas sempre sob a dominante de um Deus cruel, invejoso e insuportável. É uma loucura!", afirma o Nobel da Literatura de 1998, para quem não existe nada de divino na Bíblia, nem no Corão.
"O Corão, que foi escrito só em 30 anos, é a mesma coisa. Imaginar que o Corão e a Bíblia são de inspiração divina? Francamente! Como? Que canal de comunicação tinham Maomé ou os redactores da Bíblia com Deus, que lhes dizia ao ouvido o que deviam escrever? É absurdo. Nós somos manipulados e enganados desde que nascemos!" afirmou. ...
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Não concordo nem discordo , sou Agnóstico . Também é verdade que nunca li a Bíblia
4 comentários:
Recuperou,pois, de saúde o nosso "nobél". Folgo constatá-lo. E está tão forte que decide comprar uma guerra com a religião. É lá com ele. Não é preciso ser crente para saber que biliões de pessoas se sentem sobretudo pela religião. E só por essa razão devia mexer-se no tema com algum decoro e não com chancas.Se tivesse lido mais cedo, já não se espantava agora tanto!! Direi sobre este discurso o que referi sobre o do nosso PR e as escutas, no fim do mês passado - ambos perderam a noção do ridículo quanto ao que diziam.
Pois não haja duvida que o "Novél"
recuperou,mas mal.
Para apagar esta "nodoa negra" terá que se justicar,mas não vejo
saida.
Abraço
BV.
A Biblía, tal como qualquer outro livro, tem interpretações ilimitadas e Saramago fez a sua à luz do seu ateísmo e portanto é coerente. As suas declarações em Penafiel são uma espécie de marketing para a venda do livro!
LP
Uma questão de marketing? É demasiadso trivial para J.Saramago,é mesmo uma ofensa ,creio, ao seu ego. Agora, ser recipiente do Prémio Nobel da Literatura não lhe confere imunidade à crítica nem auréola de sabedoria. É um bom escritor. Mas não é uma pessoa com a qualidade de conhecimento, experiência e bom ajuízar que se designa em inglês pela palavra wisdom,como a descreve Harold Bloom no livro que lhe dedica. E que no fim do prólogo do seu outro livro "Como ler e porquê" exorta os leitores "... a encontrar aquilo que na verdade sentem próximo e que podem utilizar para ponderar e reflectir. A ler profundamente ,não para acreditar, não para aceitar, não para contradizer, mas para aprender a partilhar dessa mesma natureza que escreve e lê."
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