quinta-feira, novembro 30, 2006
EM CIMA DA HORA ..
Hoje por aqui é assim...CORÔAS
A influência das bebidas no humor das pessoas III
Lembram-se no baile do nosso 1º de Dezembro haver um "buffet" organizado por vocês, os rapazes, onde vendiam umas coisa para comer e beber. O meu homem estava entregue às sandes mas houve quem vendesse ao Dr. Alexandre Faria um copo de whisky por 50$00! Uma barbaridade naquela altura. Mas de certeza que esse whisky não era tão milagroso como o "whisky de Miss Amélia". Vejamos quais eram os seus poderes:
"É sabido que, se uma mensagem é escrita com sumo de limão numa folha de papel branco, não se vê. Mas se o papel for aproximado do fogo, então as letras aparecem castanhas e o significado torna-se claro. Imagine-se que o whisky é o fogo, que a mensagem apenas é conhecida pela alma do próprio – é assim que o valor do álcool de Miss Amélia pode ser avaliado. Coisas que passaram despercebidas, pensamentos que, acumulados no fundo da mente, são repentinamente revelados e compreendidos [...] Coisas como estas aconteciam quando um homem bebia o whisky de Miss Amélia. Podia sofrer ou ficar exausto de alegria - mas a verdade fora-lhe revelada: a alma tornara-se cálida e lera a mensagem nela escondida."
A Balada do Café Triste de Carson McCullers
Lena Q
quarta-feira, novembro 29, 2006
Referendo sobre a IVG
O Presidente da República, Cavaco Silva, vai anunciar esta noite que convocou o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez para o dia 11 de Fevereiro, soube o PÚBLICO.
(Público on-line)
Hoje por aqui é assim....TURQUIA
"Não venha" ou "Não é bem-vindo" são algumas das mensagens dirigidas a Bento XVI. na véspera da chegada à Turquia.É evidente que a presença do Papa Católico não é desejada, nesta que será a primeira visita oficial do Sumo Pontífice a um país muçulmano e logo com 99% da população aderente. As declarações de Bento XVI em Setembro e a citação de um texto medieval islâmico enfureceram o mundo árabe. O assunto não foi esquecido, como demonstrou a manifestação do passado domingo, em Istambul. Mais de 20 mil pessoas encheram as principais ruas da cidade.
Já em terras Turcas confirmaram-se as previsões, o Papa Católico foi mal recebido e sempre dentro duma grande frieza.
Pergunta-se, o Papa Católico fez bem em ir à Turquia, mesmo considerando que esta viagem já estava marcada antes das referidas e mal recebidas declarações em Setembro? Qual será a reacção do mundo Muçulmano a esta visita? E dos Muçulmanos que habitam na Europa? Irão estes contribuir para uma maior abertura religiosa e política na Turquia?
Se assim for e a par da integração da Turquia na CEE, já benzida pelo Papa Católico, podemos afirmar que foi benéfica, caso contrário não, serviu apenas para agudizar mais os conflitos religiosos, nomeadamente entre as duas religiões.
FLEXISEGURANÇA ou FLEXINSEGURANÇA?
A ser assim devemos reflectir, se for só mais desemprego a reflexão está feita!
Fiz um copy and past de um post sobre o tema. Merece ser lido e pensado.
COMENTA!
"Há Bons Desempregos e Maus Empregos
Sempre que o tema de debate é a legislação laboral, o emprego ou o desemprego assistimos a um debate de equívocos, equívocos à direita e equívocos à esquerda. Bastou falar-se da “flexisegurança” para tal tenha voltado a suceder.
Não me esqueço, por exemplo de ter ouvido Bagão Félix afirmar que se a sua legislação laboral tivesse sido aprovada uma qualquer multinacional não teria abandonado o país, contem-se as empresas que desde então foram encerradas. Quase diariamente ouvimos os sindicalistas da Função Pública exigir a criação de emprego pelo Estado, como se empregar trabalhadores exigindo mais impostos aos outros trabalhadores e às empresas fosse uma excelente ideia.
Basta olhar para a nossa realidade empresarial (e não falo do Estado porque já sei o que me vão dizer na caixa de comentários) e comparar o perfis das nossas empresas com o dos países de que supostamente somos concorrentes, para percebermos que se queremos ser competitivos uma boa parte do tecido empresarial vai ter que sofrer profundas alterações. Só que isso tem um custo: desemprego. Entre o encerramento de uma empresa e a colocação noutra empresa há desemprego.
A questão não está em saber como é que empresas que não são competitivas poderão sobreviver pois a resposta é clara, manter más empresas é condenar os trabalhadores a maus empregos, adiar dez anos significa que esses trabalhadores irão para o desemprego dez anos mais velhos, isto é, verão a possibilidade de encontrar novo emprego fortemente reduzidas.
Forçar a manutenção do emprego com legislações laborais que supostamente defendem os trabalhadores pode ser uma ilusão, diariamente vemos empresas que encerram no tribunal e os trabalhadores esperam anos e anos por indemnizações miseráveis, quando as recebem.Há maus empregos e bons desempregos, maus empregos que são mantidos graças a baixos salários e condições de trabalho miseráveis, bons desempregos se os trabalhadores receberem apoio social, tiverem a possibilidade de obter formação profissional e reiniciarem a sua carreira profissional em empresas competitivas e com uma gestão moderna. A escolha é difícil.
O Jumento, às 12:30 "
http://jumento.blogspot.com/
It's a civil war, stupid!
terça-feira, novembro 28, 2006
1º DE DEZEMBRO - NOTAS SOLTAS
A pedido do Helder, que merece o nosso aplauso pela ideia do Blog e a quem agradeço ter-me proporcionado motivo e alento para teclar, aqui ficam estas notas soltas, esperando que outras e outros as continuem e valorizem. Vosso, M.C.
By Manuel Carvalho
segunda-feira, novembro 27, 2006
Por aqui hoje é assim.....1º de Dezembro
Viva a Colheita63
PARA QUE CONSTE
Nos próximos capítulos referir-me-ei aos professores que tiveram a mesma importância para que não houvesse chumbos na Colheita63, que foram D.Franciso Álvares Pires, Drª Ilda de Santulhão, Dª Etelvina Machado e Drº Francisco Faria.
In Memorium...
Burgueses somos nós todos
ou ainda menos.
Burgueses somos nós todos
desde pequenos.
Burgueses somos nós todos
ó literatos.
Burgueses somos nós todos
ratos e gatos
Burgueses somos nós todos
por nossas mãos.
Burgueses somos nós todos
que horror irmãos.
Burgueses somos nós todos
ou ainda menos.
Burgueses somos nós todos
desde pequenos.
Mário Cesariny
A polémica de alguns privilégios...!
(http://comunicaradireito.esta.weblog.com.pt):
Neste frenesim, os jornalistas calavam cobardemente - incluindo eu - os seus próprios benefícios no sistema de saúde. Usufruíam (ainda usufruem) de um regime de excepção - A Caixa de Providência dos Jornalistas - que lhe dava as melhores (senão a melhor) comparticipações.
Utentes do Serviço Nacional de Saúde, os jornalistas podiam recorrer ao privado e eram ressarcidos das despesas, nalgumas situações na totalidade se, por exemplo, se tratasse de uma cirurgia. Um caso que fala por si: um cidadão normal que precise de óculos, recebe da Segurança Social 75 cêntimos pela armação e 20 cêntimos para cada lente; um jornalista pode comprar a dita armação e as respectivas lentes, sem plafond determinado (há armações que chegam a custar 5 mil euros), e recebe 80% da despesa...
Calaram-se os jornalistas porque sempre pensaram que o Governo não teria coragem de mexer no privilégio da “classe” que o “fiscaliza”. Mas o Governo decidiu mesmo acabar com a dita Caixa já em Janeiro. Não creio que seja um gesto de coragem. A decisão foi baseada na ideia de que “aqueles fulanos e fulanas” (nós, os jornalistas) não vão ter coragem ou o desplante de defender o que aplaudem noutros sectores.
Ideia errada. O
Quantos profissionais de outras áreas podiam subscrever este diagnóstico? Incluindo todos os que trabalham nos media, sujeitos aos mesmos horários e às mesmas exigências, e não são jornalistas e, por isso, excluídos do regime de excepção? Alguns dos dirigentes do sindicato e dos jornalistas que subscrevem o dito manifesto dizem-se de esquerda. Uma esquerda que defende o Serviço Nacional de Saúde universal, gratuito e exclusivamente público. E pensava eu, igualitário.
Calámo-nos cobardemente até agora. Porque foi bom enquanto durou. Até para os que se batem pela igualdade. A partir de agora, no mínimo, ficava-lhes bem algum pudor.
Paula Sá
..."
Dezembro, Solsticio
Lembro-me das mocas, sim senhor...Como desejava ser rapaz e saltar para a rua e ir aos pulos, de moca na mão, à frente da banda!
Quando agora ouvi o hino postado pelo Hélder, tudo isso veio à flor da memória. Inclusivamente um episódio já (quase) esquecido de que esta vossa amiga foi protagonista, meio ingénua, meio atrevida, mas cúmplice com o espírito da quadra.
A maior parte de vós deve-se lembrar de onde eu morava: na rua de Trás, em frente ao arco. Duas portas adiante, a caminho da antiga câmara, era a casa do governador civil, cujo enorme quintal chegava quase à Estacada. Digo quase porque lá ao fundo havia uma serração que fazia de fronteira (o que, como sabeis, serve de separação mas também de ligação...).
Das traseiras da minha casa , via-se o velho jardim da câmara - lindo, cheio de canteiros com amores-perfeitos, de castanheiros-da-Índia, com uma ponte pequenina sobre um simulacro de regato e um caramanchão coberto de glicínias -
e a seguir os quintais todos, entre eles o do governador. Tinha ele (o quintal) a particularidade de estar cheio de árvores de fruto e de nele se recrearem os dois filhos dele (governador), rapazolas mais ou menos da nossa idade. Como imaginais, um dos divertimentos nossos preferidos, da minha irmã e de mim, era comentar uma com a outra as deambulações dos dois meninos, entre risos e cotoveladas.
Além das árvores e dos jovens alvos de risota, havia um galinheiro muito bem fornecido. Ele era galinhas, ele era patos e perus, que sei eu...uma fartura altamente cobiçada por alturas do 1.º de Dezembro, para ceias e patuscadas.
Já percestes todos o que aconteceu. Não sei se por minha iniciativa, se pela dos directamente envolvidos no gamanço, a planta dos quintais das traseiras daquele troço da rua de Trás foi-lhes parar às mãos, desenhada e anotada por mim -
confesso o crime ao fim de 44 ou 45 anos! - e o dito galinheiro foi gloriosamente assaltado, como era devido! Acreditais que não me lembro já de quem eram os co-autores?!
O Isaías afirma que o governador, a partir de então, mandou que todas as tascas e restaurantes de Bragança e arredores averiguassem a proveniência dos galináceos que a matula lhes apresentasse para cozinhar...
A influência das bebidas no humor das pessoas II
Sempre admirei muito este quadro de Velasquez que andei à sua procura por alguns museus, sem ter alcançado o meu objectivo. Afinal sei que pertence a uma colecção particular.
O que me seduz mais neste quadro é o contraste entre os vários castanhos com que pinta as personagens, o cenário e o copo cristalino, elegante, aristocrático, que contém água brilhante de pureza. A luz inunda as duas bilhas rústicas dos primeiros planos para se centrar, através de um triângulo idealizado, num copo de vidro que de tão frágil que é, necessita de ser apoiado por duas mãos, a do aguadeiro e a de um menino, para não cair porque certamente essas duas figuras populares não estavam habituadas a lidar com objecto tão frágil e belo.
Velasquez, neste quadro, privilegia a inocência de uma criança permitindo-lhe tocar na beleza de um objecto que à partida lhe era estranho.
Lena Q
MUSICA 48ª SEMANA - QUANDO CALIENTA EL SOL
Cortesia...!!!
"...PRESIDENTE DO BCP VAI À PROCURADORIA
Paulo Teixeira Pinto pediu uma audiência ao procurador-geral da República (PGR) e será recebido por Pinto Monteiro no próximo dia 29, pelas 16h00. Segundo apurou o CM, o que levou o presidente do banco Millennium BCP (um dos investigados na ‘Operação Furacão’) a pedir uma audiência ao PGR prende-se com “razões de mera cortesia”. ..."
O que leva o Presidente de um banco que está a ser investigado a ser "simpático" com o Procurador-Geral?
Se fosse o nosso amigo Hélder seria recebido?
E o merceeiro da nossa rua?
Estranho, muito estranho, ou antes, nada estranho!
Vivemos no país em que vivemos!
Mais nada.
A seguir atentamente...
Novembro, Outono
Novembro...não gostava de Novembro. Preferia Dezembro, os dias frios mas azuis e dourados, o dia 1º, o fim do período, as férias, a esperança do Natal. Hoje, o Natal cansa-me e irrita-me, pelo que traz de fúria consumista, de faz-de-conta- que-nos-amamos-uns-aos-outros...Mas isso é outra conversa.
Agora, Novembro ainda não acabou, e eu quero seguir o exemplo da Blá, que com tanta sensibilidade evocou os nossos mortos (um beijo grande para ti, Blá!). Não encontrei nada melhor para o fazer do que transcrever aqui para vós, em homenagem a eles, um trecho do Volume II das Memórias de Raul Brandão. "O Silêncio e o Lume" , Dezembro de 1924 - "Querida: estamos sozinhos à mesa nesta noite infinita em que a chuva cai lá fora com um ruído monótono de choro. Estamos sós nesta noite de saudade e nunca foi maior a nossa companhia, porque cada vez me sinto mais perto dos mortos. Rodeiam-nos, chegam-se para mim e sentam-se ao nosso lume. São legião... Mais perto, que eu faço uma labareda que nos aqueça a todos! A velha mesa da consoada foi-se despovoando com o tempo, mas hoje estão aqui todas as figuras que conheço desde que me conheço...Tu, toda branca, e que mesmo através do túmulo me transmites sonho; tu, mais longe, mais apagada e sumida; e tu, que vens de volta, e encostas os teus cabelos brancos aos meus cabelos brancos, para me dizeres baixinho - Menino! - Pois ainda me chamas menino?! - Outro acolá, sorri e outro tenta falar...Dois vivos e tantos mortos sentados à roda desta mesa que veio de meu pai, foi de meu avô e pertenceu já a outras gerações desconhecidas, mas que estão aqui comigo, escutando e sorrindo, enquanto as pinhas se transformam em flores maravilhosas e as vides que plantei se reduzem a cinza. (...) Dá-me as tuas mãos, querida, e deixa arder o lume, enquanto eu falo baixinho diante da legião que nos escuta, acompanhado pelo ruído de lágrimas que se ouve lá fora."
Lindo, não é? Aqui a morte não é tabu e os mortos não são espectros: Morte é Vida que se aproxima mansamente do fim, e os mortos são memórias ternas que nos aquecem nas noites de invernia.
Hoje por aqui é assim ... ESTRÊLAS
Lembrei-me das famosas estrêlas do n/tempo e de alguns dos seus famosos filmes. De Sofia Loren "Átila" , de Natalie Wood "Esplendor na Relva" de Elisabete Taylor "Cleópatra" etc. etc. À medida que virdes as fotos lembrai-vos dos v/filmes..Se quiserdes compartilhar, óptimo.. Aí vão :
domingo, novembro 26, 2006
Hoje por aqui é assim......FÓRUM
Lembrei-me dos enxames que por aí proliferaram e proliferam, antes comeram o mel todo, esbanjaram tudo até ao tutano , deixando-nos apenas o favo cavernoso ( Cavaco Silva,Gueterres, menos um pouco Durão Barroso e Santana Lopes ) agora querem fazer o mesmo às abelhas( Sócrates).
sábado, novembro 25, 2006
Anacronismos
2º De facto sinto-me noutro tempo. Neste caso no séc. XIX. Não consigo pensar no Engº Sócrates sem me lembrar do Conde de Tomar (Costa Cabral). E antevejo que vai sair de cena da mesma maneira. Odiado por toda a gente. Ou, como agora brasileiramente é moda dizer-se, por todo o mundo. Para o cabralismo houve melhor que o Cabral. Para o socratismo haverá também quem faça melhor.
3º No salazarismo havia medo. Diz-se e é verdade. E agora? Há mais. Digo eu.
Quintas
1º DE DEZEMBRO
FIGURAS TÍPICAS DE BRAGANÇA
sexta-feira, novembro 24, 2006
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA
Desejo veementemente que tenham apreciado esta minha primeira crónica no blogue do meu Tio e posso afiançar que os meus textos irão abranger as mais diversas áreas do conhecimento e do interesse da população.
By Afonso Leitão
CRÓNICAS DIÁRIAS
Daqui lanço o repto a quem tal queira aceitar ou designar alguém com as características acima referidas.
Para as sextas-feiras convidei o meu sobrinho Afonso Leitão, que tem 17 anos e frequenta o 12º ano com excelentes notas. Pensa tirar o curso de Direito, mas acho que a sua aptidão natural é para História e Jornalismo.
Esta é uma maneira de o incentivar nessas práticas e simultaneamente escutarmos a opinião de um jovem de 17 anos acerca do momento actual e antigo.
AMIGOS PARA SEMPRE
Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Fernando Pessoa
By Lena Pires
Medite...
PORTUGAL – 2,3% do PIB (perigo de a Espanha nos invadir...)
Irlanda – 0,7% do PIB
Coreia dos Sul – 2,4% do PIB (tem a Coreia do Norte ao lado...)
Alemanha – 1,4% do PIB
Espanha – 1,1% do PIB
Islândia – 0,0% do PIB
COSTA RICA – Não tem militares. É dos poucos países na América Latina sem golpes militares (desde que extinguiu a carreira militar). País feliz!
Itália, Bélgica, Holanda, Suécia, Noruega, Finlândia – gastos claramente abaixo de Portugal
SUVs em 1975? Não, polícias em 2006...!
quinta-feira, novembro 23, 2006
LAYOUT DO BLOGUE 2
NOTÍCIAS: Com um duplo clik temos acesso à capa principal dos jornais diários desde os informativos aos desportivos, às revistas e aos jornais diários estrangeiros. Depois com outro duplo clik na página que nos interessa, abre a capa em tamanho maior e depois com outro duplo clik nesta temos o jornal à nossa mercê.
DESPORTO: Para já temos acesso ao Glorioso. É só um duplo clik . Se quiserem mais é só sugerir.
HOTEIS E RESTAURANTES: Já coloquei alguns que espero na oportunidade aprecie. Aqui temos pano para mangas, pois é um conhecimento de experiência feito e portanto as v/sugestões serão sempre muito boas. Dado alguns dos nomes colocados não terem página na Net, só abrirão com duplo clik os que tiverem, os que não abrirem é porque não têm.
Agora é só clicar e tomar conhecimento.
FIGURAS TÍPICAS DE BRAGANÇA
Olá bom dia !
Figuras típicas da nossa terra ?!!!
Esqueceram duas , que marcaram a minha mente de criança que, na altura, desconhecia as "leis " que regiam a vida !!!
A " CANDIDINHA " . Os comerciantes , quando passava, batiam palmas e a triste Candidinha dizia " Vai bater as palmas à p... da tua mãe ! "
A " MATASTE -O " Velhinha entrevada que vivia numa "loja "na Rua Nova . Quando os homens passavam diziam :
- " Matastiu, cuma biola ! "referiam-se à morte do marido, concerteza !
- " Foste tu meu filho da p... " respondia.
Figura também típica , muito conhecida, embora dentro de outro contexto era o " ALBININHO de Gostei ... ".
Quem teve o privilégio de conhecer ?!!!
Saudades e um abraço da Blá
quarta-feira, novembro 22, 2006
LAYOUT DO BLOGUE 1
CURIOSIDADES : Contém um postal de Boas Festas com relógio; 1 contador de visitas ao Blogue, o Euromilhões em online e a votação em curso ( esta não tem tido grande adesão, vou antecipar o seu fim para o final do mês ). Aceitam- -se sugestões para retirar ou adicionar algo mais, que torne o Blogue mais atractivo e apelativo.
BLOGUES DO AUTOR : É só fazer um duplo clik sobre o nome BARREIRAS e abre-se outro Blogue que eu criei, dedicado á minha família. Tenho mais dois, mas por enquanto não há interesse em publicitá-los.
OUTROS BLOGUES :são blogues de pessoas minhas amigas e com interesse.Aqui podemos colocar os dos v/amigos e outros que achem interessantes.
LIVROS - Bernardino Louro
No dia 1 do mês passad0 , postei o 1º livro do autor Bernardino Louro, informando que era o primeiro de três e que estes sairiam brevemente . Ora aqui está o segundo,"O Caçador de Brumas , Quando as árvores crescem" que sendo a continuação do primeiro, acentua ainda mais a vivência de quem passou por África. É um livro extraordinário.
O nome de Bernardino Louro é um pseudónimo e foi assim que o autor João Sena, meu grande amigo e companheiro das Áfricas em guerra, quis homenagear o seu avô materno, grande baluarte da sua familia.
ANOS 60 - Figuras típicas de Bragança
HOJE VOU FAZER MAIS UM TESTE DE MEMÓRIA a toda a Colheita.
O TEMA É : FIGURAS TIPICAS DO NOSSO TEMPO.
Digam se ainda se recordam deles e se sabem alguma história verdadeira .... Contem ..
Do Carlinhos da Sé recordo a propósito ,aquele grito de ânimo quando o deixavam entrar gratuito no futebol " XÊGALA AZEITE Ó BREGANÇA"
E outra. Estávamos 3 amigos e um deles deu-lhe 10 escudos. Disse eu : Ó Carlinhos bem podes. Respondeu ele de imediato com aquela voz característica:" SE MUS DEU FOI PURQUE QUÍS ,EU NUM LUS PEDÍ."
O Laribau e o cajado. Um dia umas meninas meteram-se com ele e com o pau para lhes bater ,fez tanta impulsão para a rectaguarda que eu não levei uma valente paulada por um triz.
MÚSICA 47ª SEMANA
IF - Outra tradução
IF ...
Se podes conservar o teu bom senso e a calma
Num mundo a delirar, pr'a quem o louco és tu;
Se podes crer em ti com toda a força de alma
Quando ninguém te crê; se vais faminto e nu,
Trilhando sem revolta um rumo solitário;
Se à prova da intolerância, à negra incompreensão
Tu podes responder, subindo o teu Calvário
Com lágrimas de amor e bênçãos de perdão;
Se podes dizer bem de quem te calunia;
Se dás ternura em troca aos que te dão rancor,
Mas sem a afectação dum santo que oficia
Nem pretensões de sábio a dar lições de amor;
Se podes esperar sem fatigar a esperança;
Sonhar, mas conservar-te acima do teu sonho
Fazer do pensamento um arco de Aliança
Entre o clarão do inferno e a luz do céu risonho;
Se podes encarar com indiferença igual
O triunfo e a derrota - eternos impostores;
Se podes ver o Bem oculto em todo o Mal
E resignar, sorrindo, o amor dos teus amores;
Se podes resistir à raiva e à vergonha
De ver envenenar as frases que disseste
E que um velhaco emprega, eivadas de peçonha
Com falsas intenções que tu jamais lhe deste;
Se és homem para arriscar todos os teus haveres
Num lance corajoso, alheio aos resultados
E calando em ti mesmo a mágoa de perderes
Voltar a palmilhar todo o caminho andado;
Se podes ver por terra as obras que fizeste,
E sem dizer palavra e sem um termo agreste
Voltares ao princípio, a construíres de novo;
Se podes obrigar o coração e os músculos,
Se existe a vontade a comandar "Avante"!;
Se vivendo entre o povo, és virtuoso e nobre
Ou vivendo entre os reis conservas a humildade;
Se inimigo ou amigo, poderoso e pobre
São iguais para ti à luz da eternidade;
Se quem conta contigo encontra mais do que o que conta;
Se podes empregar os sessenta segundos
Dum minuto que passa em obra de tal monta
Que o minuto se espaire em séculos fecundos
Então o ser sublime, o mundo inteiro é o teu;
Já dominaste os reis, os tempos e os espaços
Mas, ainda para além, um novo sol rompeu
Abrindo um infinito ao rumo dos teus passos
Pairando numa esfera acima deste plano;
Sem recear jamais que os erros te retomem,
Quando já nada houver em ti que seja humano
Alegra-te, meu filho, então serás um Homem!
terça-feira, novembro 21, 2006
Ao meu amigo M. C.
- Muito bem, dizia o "Ti António" à lareira com as mãos a tremer para fazer bem de velho; ele que era muito mais nova que eu! Não conhecia, assim como os outros, o método do "Actor's Studio" mas já o aplicava.
Vou-te contar um pormenor que talvez não saibas: Eu no 3º acto tinha de entrar em cena com um lenço preto na cabeça já pressagiando o meu fim. Andei à procura do lenço nos bastidores e não o encontrei. Falei pelo tabique para a minha criada, que estava em palco, perguntando-lhe pelo lenço porque eu estava quase, quase a entrar em cena.
- Tenho-o nas mamas - disse-me ela.
É que o Dr. Sub. já lhe tinha dito várias vezes que a sua personagem era uma mulher "encorpada" ... e estava tudo dito. E vai daí, ela apoderou-se do lenço, pensando que aumentava o volume das ditas cujas.
No final da peça, o nosso encenador lamentou-se do meu esquecimento. E não podia dizer nada ou porque era muito tímida (como ainda hoje sou) ou porque tinha medo de me referir ... às "mamas" da minha criada. Naquela altura era desavergonhado falar de "mamas" a não ser naquele soneto de Camões "Alma/minha gentil/...". Com o inconveniente de termos de decorar aquele palavrão que dava pelo nome de "cacofonia". Era isso?
O "Ti António", o Dr. Sub. e outros tenho-os sempre no meu limbo. Mas o meu limbo tem uma porta que de vez em quando abro para os admirar. Não são deitados para lá ao acaso. Quanto ao nosso encenador, vejo-o agora a jogar às cartas com o S. Pedro, muito bem disposto e de hábil conversa. Mas só há um inconveniente é que o dinheiro naquele "assento eterno" é apenas virtual (penso eu) e dá só para uma amena cavaqueira. Bem hajam todos.
Um abraço
Lena Q
Experiência
segunda-feira, novembro 20, 2006
É só desgostos...
20.11.2006 - 16h19
O ex-director-geral do Benfica José Veiga, detido esta manhã e levado para o Tribunal de Instrução Criminal, foi acusado de burla qualificada e infidelidade de negócio.
Almoço do 1º de Dezembro
Será no "4 estações". Voltaremos ao local aonde já fomos felizes, contrariando um conselho muito escrito e referido.
As "4 estações" fazem-me recordar o nosso reitor Manuel Lopes da Silva. Extraordinário homem que nos levou ao mundo de António Vivaldi e à cultura cinematográfica. Discutia cinema nas aulas que "visitava". Nessa altura era um feito notável e que eu eternamente lhe agradecerei.
Quintas
sábado, novembro 18, 2006
Introito
Tenho aqui "aparelhado" outro tema para nos divertirmos, espicaçando assim entre nós não só as memórias mas outras "coisas" que nos possam obrigar a falar (ou a "blogar") como se estivessemos à volta de uma lareira. Ui que chuva!
A IMPORTÂNCIA DAS BEBIDAS NO HUMOR DAS PESSOAS
1. O Poder das Laranjadas
"No princípio era o Verbo ..."; mas não é desse Verbo que quero falar. É do de Bragança que tinha uma tasca muito frequentada pelos "nossos meninos". Segundo ele dizia, tinha um "Stradivarius" que não o vendia por nenhum preço. Certo dia entrou lá um aluno que não era nosso contemporâneo (isto é, não pertencia à célebre Colheita de 63). Vou pôr no discurso directo que acho mais giro:
- Verbo, tens uma laranjada de morango?
- Oh meu grande burro! E andas tu a estudar!! Laranjada de laranja, limonada de limão. O muito que tu me podias pedir era: - Verbo, dás-me uma morangada?
Quando o António Reis da Seiva Trupe foi a Bragança fazer "pesquisa" para uma próxima peça cómica, recolheu este "mimo" e incluiu-o na comédia "Conde Barão" que eu e o Manuel fomos ver. A certa altura, virando-se para o público diz: "Quero uma limonada de laranja". Os primeiros a rirem-se fomos nós, secundados pelo resto da assistência. E digam lá se uma laranjada não faz rir!
As primeiras laranjadas que se fabricaram em Bragança (as do Daniel das ..., as que tinham um castelo como símbolo) não provocavam hilaridade, mas indigestão de tanto gás que tinham. Até à próxima.
Obs: Resposta ao nosso amigo Old acerca do conjunto que actuou em Bragança: João Paulo.
Lena Q
sexta-feira, novembro 17, 2006
Nuclear ?
Grande parte dos nossos recursos financeiros vão para carvão, petróleo e derivados.
O sol, o vento e a água (rios e mar) - por desinteresse? - ainda não são suficientes.
Dizem que a velha forma de produzir energia nuclear está ultrapassada.
Haverá uma forma mais limpa e segura no horizonte?
Para mim, "NUCELAR, DEVAGAR"! (até rima!!!)
Qual a tua opinião? Sim, não, talvez?
Escreve o teu comentário!
Uma nova forma de estar na politica?
1º DE DEZEMBRO - 1ª PARTE
O primeiro degrau...
quinta-feira, novembro 16, 2006
BARCELONA
Modas e saúde, ou falta dela!
Manequim morre durante desfile
2006/08/03 22:05
Era uruguaia e tinha 22 anos. Teve uma paragem cardíaca
Uma jovem modelo, com 22 anos, nascida no Uruguai, morreu esta quinta-feira durante um desfile, da semana de moda de Montevideu, em Espanha. A notícia avançada pelo jornal espanhol El País diz que a jovem não comia há vários dias.
Manequim morreu de anorexia
2006/11/16 14:23
Uma manequim brasileira, de 21 anos, morreu esta terça-feira na sequência de uma anorexia nervosa. Segundo a imprensa brasileira, a jovem estava internada há vários dias com uma infecção generalizada, que resultou da anorexia.
Ana Carolina tinha 1,74 m de altura e pesava cerca de 40 quilos. Apesar de ser extremamente magra, a modelo trabalhava em agências de renome internacional como a Lequipe, Ford e Elite.
Estas notícias arrepiam pela sua crueldade intrínseca.
A violência que a moda derrama sobre as jovens adolescentes é criminosa.
A moda não é uma entidade abstracta, a moda é feita, promovida, aceite e consumida por todos.
Um dia teremos de dizer NÃO a este estado de coisas!
Esse dia deve ser hoje, dentro de cada um de nós.
quarta-feira, novembro 15, 2006
Mais quadras da Flor do Campo
I
O meu coração dá sinal
De vez em quando. Porquê?
P'los outros muito amar.
Será que isso não se vê?
II
Amor traz sofrimento
Quando não correspondido
Dà-nos porém mais alento
P'ra lutar pello pretendido.
III
Pode ser velho ou jovem
O que sofre em solidão,
A quem como vicentina
Procuro estender a mão.
Coimbra, 6 de Setembro de 1994
A maior burla do seculo XX
"Começo (...) dizendo que sou de uma aldeia onde o papel das mulheres é muito mais importante que o dos homens: elas é que fazem os negócios, vendendo os seus atoalhados, lençóis ou ouro; eles limitam-se a transportar a mala...
Faço referência à personalidade forte que foi a minha mãe, que sempre nos incutiu a ideia de que deviamos ser independentes, para não precisarmos de homem nenhum. Disse que muitas mulheres, companheiras de emprego que chefiei, me perguntavam porque é que eu trabalhava. Se tivessem as possibilidades que eu tinha, preferiam ficar em casa a tratar do marido e dos filhos, o que poderia parecer uma blasfémia naquele debate feito por mulheres que faziam a história daquelas que lutaram pelo direito ao voto, à liberdade, à igualdade de direito de acesso ao poder.
E pedia ajuda: será que à força de tanto querermos valorizar-nos culturalmente, profissionalmente, em busca de poder partilhar as tarefas caseiras, não estaremos a descuidar-nos em termos familiares: Será que os nossos filhos e idosos não estarão a pagar por isso - v. o problema da droga e o abandono dos velhos, sujeitos por vezes a maus tratos nos lares onde são colocados, e esquecidos como se de coisas se tratasse?
Apetecia-me falar de mim, dizer-lhes que também quis ser livre, independente. A minha vida era muito virada para os outros: Sindicatos, Partido, emprego. O marido sempre me estimulava para concorrer, para subir, para participar. Hoje tenho dúvidas se era o que eu queria e se fiz bem, pois "perdi" muito tempo da companhia dos meus filhos e marido, e hoje interrogo-me...Liberdade, independência material e valorização cultural, consegui, mas independência emotiva não. Por isso que às vezes estes discursos me soam a pouco realistas, muito "paroles, paroles" como diz a canção.
A Maria Antónia Palla considerou a minha intervenção como uma novidade e que, se fosse há dois ou três anos, seria mal recebida. Hoje não é: as interrogações e perplexidades que eu sinto são as que muitas mulheres sentem..."
Ouvi "como ela respira"! Dizei-me se não tenha razão para desconfiar que a emancipação das mulheres terá sido umas das maiores burlas do século XX...
TRADUÇÃO DO IF PELO NOSSO MANEL CARVALHO
Se
Se tu mantens a calma quando à tua volta
Todos a perdem e dizem que a culpa é tua;
Se apenas tu e ninguém mais em ti confia
Mas consideras essa dúvida normal;
Se ficas à espera sem que a espera te canse,
Ou se à mentira não respondes com mentiras,
Ou, sendo odiado, não cedes ao ódio,
Antes és humilde no gesto e na palavra;
Se consegues sonhar sem submissão ao sonho
E pensar sem que pensar seja um fim em si;
Se consegues enfrentar triunfo e derrota
E tratar por igual esses falsários ambos;
Se toleras qu’ a verdade que tu disseste
Patifes a deformem para enganar tolos,
Ou vendo quebradas coisas que tu criaste
Curvad’as recrias com ferramentas gastas;
Se consegues pôr teus ganhos todos num monte
E arriscas tudo num lance de moeda ao ar,
E perdendo, recomeças dos teus primórdios
Sem dizeres palavra sobre o que perdeste;
Se consegues obrigar o teu corpo e a alma
A ficarem ao teu serviço após partirem
E resistir quando já nada resta em ti
Para além da Vontade que lhes diz:”Aguentem”.
Se falando com multidões,mantens a virtude
Ou andas com reis sem abandonares os simples;
Se nem inimigos nem amigos t’ofendem,
Se todos contam contigo em justa medida
Se valorizas o minuto inexorável
Com sessenta segundos de longa corrida –
A terra é tua e tudo quanto nela existe,
E - o que é mais – tu serás um Homem meu filho!
Rudyard Kipling
(versão,M.Carvalho, Nov.06)
MISS COLHEITA 63
terça-feira, novembro 14, 2006
...para adoçar a boca!
Numa tigela deite as gemas e junte-lhe o açúcar e a maisena.
Misture bem com uma chávena de leite retirado do litro e meio.
Não há mais belezas inteligentes!
Como não tenho fotos "publicaveis" de todas e de todos os colegas não publico ninguém.
MIRANDA IV - DUARTE EM 13/11
segunda-feira, novembro 13, 2006
Inteligência, beleza, luta e sofrimento!
DISCOS PEDIDOS
A Teresa disse a frase certa e aqui tem o disco pedido
La femme est l'avenir de l'homme
Interpretado por Jean Ferrat
domingo, novembro 12, 2006
A formosura de uma Vida que nasce
—— De sua formosura
deixai-me que diga:
é belo(a) como o coqueiro
que vence a areia marinha.
—— De sua formosura
deixai-me que diga:
belo(a) como o avelós
contra o Agreste de cinza.
—— De sua formosura
deixai-me que diga:
é tão belo(a) como um sim
numa sala negativa.
—— Belo(a) porque é uma porta
abrindo-se em mais saídas.
—— Belo(a) como a última onda
que o fim do mar sempre adia.
—— é tão belo(a) como as ondas
em sua adição infinita.
—— Belo(a) porque tem do novo
a surpresa e a alegria.
—— Belo(a) como a coisa nova
na prateleira até então vazia.
—— Como qualquer coisa nova
inaugurando o seu dia.
—— Ou como o caderno novo
quando a gente o principia.
—— E belo(a) porque o novo
todo o velho contagia.
—— Belo(a) porque corrompe
com sangue novo a anemia.
—— Com oásis, o deserto,
com ventos, a calmaria.
(Excerto de "Morte e Vida Severina"
de João Cabral de Mello Neto)