Arlene Miranda
No clarão do luar, fulgor crescente
Detém-se em meu olhar, inesquecível,
Ele que encanta o coração da gente,
Ternura que seduz, imperecível.
Me fala do seu mundo tão distante
E das horas de amor que consolou,
Uma paixão atroz, alucinante,
Velando a ternura que restou.
A sua luz se espalha em negro manto,
Prata que ameniza um triste pranto
Eterna maravilha em negro céu...
Mergulho em seu clarão a fantasia
E guardo n'alma a sua nostalgia,
Envolta na beleza do seu véu.
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3 comentários:
E ontem não havia luar aí pelos teus céus?!
Dizem que não há luar como o de Janeiro...
Eu não tive tempo de olhar o céu mas procurei alguma luminosidade dentro de mim!
Não conhecia a autora deste soneto por isso agradeço este momento, logo de manhã...
Abraço
Posso dizer que nunca me deito sem olhar o céu e fico muito agradada sempre que a lua e as estrelas estão ali, como que à espera que eu as veja e lhes deseje boa noite. Ainda esta noite, por entre tantas nuvens, espreitava a "minha estrela". Esta só falta quando aquelas a ocultam, mas eu sei que está lá e, não raro, até a brisa conspira a meu favor.
Bom domingo.
Fbbc
Todos queremos " LUAR " !!!
mc , Lua Cheia ???
quando o 4° " passar "
Parabéns HB . Gostei ...
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