Na passada quinta-feira, dia 16 de Novembro, Pedro Santana Lopes foi o convidado de honra de Judite de Sousa no programa semanal “Grande Entrevista”. Na SIC, Aníbal Cavaco Silva concedia a sua primeira entrevista como Presidente da República Portuguesa. Primeira advertência: as duas entrevistas empreenderam-se simultaneamente. A explicação é taxativa: triunfar na “batalha” das audiências. Contudo, aquando do princípio da novela “Doce Fugitiva”, os índices de audiência das duas entrevistas decresceram abissalmente traduzindo-se assim numa nova vitória da TVI.Segunda advertência: Santana Lopes divulgou um conjunto de “verdades” acerca da sua nomeação para Primeiro-Ministro (PM), os imbróglios do seu Governo e a sua insondável relação com Jorge Sampaio, que ocupava a Presidência da República nesse período conturbado da História Política Portuguesa.
Escutei escrupulosamente a sua dissertação (apesar de oscilar ciclicamente com a concorrência), e pude constatar o seguinte: o antigo PM não explicou aos portugueses as suas políticas governativas que, grosso modo, contribuíram decisivamente para o colapso económico português. Ou seja, o antigo Presidente lisboeta não elucidou o “Zé Povinho” acerca do aumento do desemprego, da despesa pública, do défice e da diminuição das exportações e da riqueza nacional. Por seu turno, Santana argumentou exclusivamente sobre as traições, as injúrias e sobretudo os grandes responsáveis pelo descalabro do Executivo.
São eles: Jorge Sampaio, Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa. Terceira advertência: A entrevista, acarretada brilhantemente por Judite de Sousa, corrobora as minhas percepções acerca da figura inigualável de Pedro Santana Lopes: frágil, débil, sozinho e sem pujança para resistir às críticas dos media e aos comentários semanais de um dos professores mais prestigiados de Portugal. Relativamente à entrevista do Chefe de Estado, perfilho da opinião dos principais analistas e colunistas. Contudo, minoro todas essas prelecções em três palavras: José Sócrates II.
Desejo veementemente que tenham apreciado esta minha primeira crónica no blogue do meu Tio e posso afiançar que os meus textos irão abranger as mais diversas áreas do conhecimento e do interesse da população.
Desejo veementemente que tenham apreciado esta minha primeira crónica no blogue do meu Tio e posso afiançar que os meus textos irão abranger as mais diversas áreas do conhecimento e do interesse da população.
By Afonso Leitão
6 comentários:
Gostei muito da tua crónica e tenho a certeza de que todos estes "tios" e "tias" da colheita 63 vão estar muito atentos às tuas opiniões.Continua.
Afonso, apreciei muito a tua crónica e quer-me parecer que poderias vir a ser um bom jornalista. Gostei da oportunidade do tema escolhido, do português escorreito, da organização clara do texto, do pensamento linear e da conclusão. Parabéns!! Fico na expectativa das próximas crónicas.
Afonso,
Sê bem vindo ao grupo, à luta. Tenho a certeza que será o "princípio de uma bela amizade".
Tenho inveja de ti. Entenda-se: tenho inveja da tua juventude. Cito de memória e de maneira livre "O Retrato de Dorian Gray" de Oscar Wilde: "Só há uma coisa que vale a pena, a juventude".
Gostei do que escreveste e deves continuar. Entretanto lê muito. O Eça, claro, as crónicas do Baptista Bastos (Jornal de Negócios, sexta-feira), do António Sousa Homem (revista de sábado do Diário de Notícias), do Vasco Pulido Valente (Público).
Ou então os comentários políticos (que não são crónicas) do Miguel Sousa Tavares (Expresso).
Por hoje, bonda (como se diz na minha terra que é Rebordãos).
Parabéns.
Quintas
Pareceu-me reconhecer uma mão amiga no teu ombro direito! A prosa é mais alentada do que a cara na fotografia.Ouve os conselhos que te dão e esquece
metade,OK? Lê e pensa. E aparece, que a porta estará sempre aberta, ou não fosse o teu tio o dono da casa!...Um abraço.M.C
Obrigado por todos os comentários proferidos e devo dizer que irei melhorar ainda mais e sobretudo não desiludir os meus caros leitores e o meu Tio.
Afonso, o autor da crónica.
P.S. Ao Sr. Dr. Manuel Carvalho devo dizer que a "minha mão amiga" é a minha sabedoria, mas muito obrigado.
Post-ps.Caro Afonso, a mão amiga não tem nada a ver com sabedoria, tua ou de
outrem;olha a tua fotografia no post e verás lá dedos de uma mão , que -não sabendo eu de quem é- presumo que possa ser a do teu tio.Mas se não for , não faz mal, será sempre uma mão amiga e importante para ti.Um abraço,M.C.
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