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segunda-feira, janeiro 04, 2010

Albert Camus!

Albert Camus morreu em 4 de Janeiro de 1960, num aparatoso desastre de automóvel.
Há 50 anos.
Expoente máximo da literatura existencialista, foi uma referência para a minha geração.
O Estrangeiro marcou-me muito.
E por cá, a Aparição de Virgílio Ferreira.

4 comentários:

Unknown disse...

Ouvi falar pela 1ª vez deste existencialista numa aula de filosofia , cujo professor não me lembro o nome , mas era magrinho e alto. Só tive dois tb, um era este e outra era uma senhora D.Mariana (!!!) que estava no Lar das meninas ,muita dada a coisas da Mocidade Portuguesa e do Movimento Nacional Feminino . O Estrangeiro foi durante muito tempo o meu namoro , pois estava exposto na livraria do Mário Péricles na montra da viela do Zé Machado e eu via-o todos os dias , mas não tinha dinheiro para o adquirir...Li-o passados uns anos .

Anónimo disse...

Que belo namoro, H.B.,o tempo de espera mediado até à sua aquisição certamente levou ao amadurecimento pessoal e à melhor compreensão dos problemas suscitados. As dificuldades pecuniárias da nossa geração ajudaram-nos sem dúvida e a saber dar valor às pequenas conquistas... Um bom livro a reler.
Urze dos Montes

mc disse...

Hoje foi noticiada a intenção de Sarkozy de fazer trasladar os restos mortais de Camus para o panteão nacional francês.A esquerda acha que isso é puro oportunismo, mas, podendo tê-lo feito há muito tempo, nunca pensou em tal.
O comentário do HB dá-me azo a acrescentar que o professor do 6ºano de Filosofia chama-se Fernando Guimarães e já nessa altura tinha publicado alguma poesia ,agora incluída na obra "Algumas Palavras - Poesia Reunida 1956 - 2008 " ,das Edições Quasi em 2008. O 1º texto, em prosa , é exemplarmente de um filósofo ou estudioso de Filosofia.Começa assim:
"Saber qual é a realidade do homem,em face das suas realizações ou do seu destino, não deixa de nos pôr em confronto com uma resposta que se nos apresenta mais para ser infatigavelmente perseguida que encontrada.(...)"Continua em plena actividade de produção e crítica literária regular,por ex. no Jornal de Letras.
Deste professor recordo sobretudo ter-nos submetido à rotina quase diária de ,por escrito, comentarmos uma frase , um pensamento, uma leitura prévia .A turma era só de rapazes. No ano seguinte, a turma era mista e tivemos três professoras, Maria Ana foi a 1ª e foi substituída em Janeiro, mas não sei já os nomes dessas professoras.Na década de 90 reencontrei em Macau a Dra Maria Ana, de visita a uma sobrinha que proporcionou um lanche a que também estave presente o Octávio do Fundo, então também naquele território.A última professora, simpática e afável, era filha dum dos grandes nomes do Estado Novo, proveniente de Aveiro e ligado à Assembleia Nacional.
Qualquer dia vou reler L'Étranger !

DuarteO disse...

Boa Manel, devias comentar mais vezes desta maneira!
Reminiscências e visão crítica!
O passado revisitado com lucidez!

Mas Vivó Binfica!