Quem ouve os dirigentes sindicais falar só pode tirar uma de duas conclusões: ou estão loucos, autistas, incapazes de apresentar propostas sensatas e lúcidas, ou são demasiado estúpidos, inconscientes, e não dispõem de nenhuma informação exacta sobre o que se passa no País, na Europa e no Mundo.
É que os dirigentes sindicais comportam-se como se fossem os maiores inimigos dos trabalhadores portugueses. Dizem e repetem as maiores enormidades, fazem reivindicações salariais como se vivêssemos no melhor dos mundos e mostram-se incapazes de pensar, raciocinar, tendo por base soluções com um mínimo de razoabilidade, no contexto da monumental catástrofe económica.
Diz o ‘Jornal de Negócios’ que BCP, BPI e BES, desde Janeiro, perderam 14,7 mil milhões de euros e que estes três bancos juntos valem menos agora do que o maior banco privado português valia em Janeiro. A Jerónimo Martins afundou-se nos 3,60 euros. Em apenas três dias perdeu um terço do seu valor de mercado. Desde o início do mês a Galp já caiu 42,10% e a Portugal Telecom 27,99%. Mas olhemos lá para fora. Os EUA registaram o maior défice da sua História. Os irlandeses subiram os impostos e estimam um défice de 6,5%. A Islândia está na bancarrota, sem dinheiro sequer para pagar os salários da Função Pública. A Grécia já excedeu todos os limites comunitários para o défice deste ano e o governo anuncia grandes cortes para 2009. Espanha, França e Reino Unido passam também por momentos difíceis.
Esta é uma pequena amostra da tragédia em que estamos envolvidos, com os mais conceituados políticos, economistas e financeiros a tentarem encontrar uma saída para este clima caótico, até agora sem nenhum resultado.
Pois então os dirigentes sindicais têm a suprema ousadia de aparecerem a propor 5, 6 e 7% de aumento mínimo de salários para a Função Pública, "porque 2,9% não dá para recuperar o poder de compra perdido nos últimos anos". Não há ninguém que explique a estes parolos que o que está em causa é segurar os postos de trabalho quando são anunciados em todo o Mundo despedimentos e mais despedimentos?
Se o Governo aceitasse aumentos deste valor lançava Portugal num buraco-negro sem fim à vista. Os trabalhadores portugueses não podem deixar os seus interesses vitais nas mãos de dirigentes sindicais que vivem longe da realidade.
É que os dirigentes sindicais comportam-se como se fossem os maiores inimigos dos trabalhadores portugueses. Dizem e repetem as maiores enormidades, fazem reivindicações salariais como se vivêssemos no melhor dos mundos e mostram-se incapazes de pensar, raciocinar, tendo por base soluções com um mínimo de razoabilidade, no contexto da monumental catástrofe económica.
Diz o ‘Jornal de Negócios’ que BCP, BPI e BES, desde Janeiro, perderam 14,7 mil milhões de euros e que estes três bancos juntos valem menos agora do que o maior banco privado português valia em Janeiro. A Jerónimo Martins afundou-se nos 3,60 euros. Em apenas três dias perdeu um terço do seu valor de mercado. Desde o início do mês a Galp já caiu 42,10% e a Portugal Telecom 27,99%. Mas olhemos lá para fora. Os EUA registaram o maior défice da sua História. Os irlandeses subiram os impostos e estimam um défice de 6,5%. A Islândia está na bancarrota, sem dinheiro sequer para pagar os salários da Função Pública. A Grécia já excedeu todos os limites comunitários para o défice deste ano e o governo anuncia grandes cortes para 2009. Espanha, França e Reino Unido passam também por momentos difíceis.
Esta é uma pequena amostra da tragédia em que estamos envolvidos, com os mais conceituados políticos, economistas e financeiros a tentarem encontrar uma saída para este clima caótico, até agora sem nenhum resultado.
Pois então os dirigentes sindicais têm a suprema ousadia de aparecerem a propor 5, 6 e 7% de aumento mínimo de salários para a Função Pública, "porque 2,9% não dá para recuperar o poder de compra perdido nos últimos anos". Não há ninguém que explique a estes parolos que o que está em causa é segurar os postos de trabalho quando são anunciados em todo o Mundo despedimentos e mais despedimentos?
Se o Governo aceitasse aumentos deste valor lançava Portugal num buraco-negro sem fim à vista. Os trabalhadores portugueses não podem deixar os seus interesses vitais nas mãos de dirigentes sindicais que vivem longe da realidade.
Emídio Rangel, jornalista
1 comentário:
A política na voz e na pena destes comentadores a granel causa asco! Para quem julga este sr que fala? Quer-se convencer de quê? É muito mau actor.
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