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Todos os anos, é escolhido alguém para protagonizar a figura do rei, que organiza a festa e traz consigo uma coroa carregada de ouro emprestado pelos habitantes, que vale cerca de 30 mil euros.
Mas as tradições fora do comum não se ficam por aí e dezenas de crianças andam pelas ruas com maços de tabaco e têm permissão dos próprios pais para fumar, mas só durante dois dias.
Tal como manda a tradição, a festa dura dois dias. O rei percorre todas as habitações da aldeia, sempre com o grupo de gaiteiros a acompanhar, distribuindo cerca de 300 quilos de tremoços e 100 litros de vinho, em cabaças tradicionais. Em troca, a população oferece um donativo para custear a festa.
Entretanto, no centro da aldeia, prepara-se o baile e, quando o rei chega, as pessoas são convidadas a dançar a murinheira, típica dos celtas, ao som das gaitas de foles e dos bombos.
No segundo dia, a alvorada acontece às sete da manhã. O rei, ao som das gaitas de foles e dos bombos, volta a percorrer toda a aldeia para receber a "manda", ou seja, os donativos para custear as despesas que a festa acarreta.
Não se sabe a origem
Ninguém sabe ao certo quando começou a tradição da festa de Vale de Salgueiro, nem as razões que levaram à sua realização desta forma. Os mais velhos dizem apenas que "isto já é assim desde há muitos anos, vem do tempo dos nossos avós", afirma um idoso da aldeia transmontana, já com 82 anos, acrescentando que, "na minha infância, já havia esta tradição de fumar cigarros, que custavam cinco tostões".
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Mas as tradições fora do comum não se ficam por aí e dezenas de crianças andam pelas ruas com maços de tabaco e têm permissão dos próprios pais para fumar, mas só durante dois dias.
Tal como manda a tradição, a festa dura dois dias. O rei percorre todas as habitações da aldeia, sempre com o grupo de gaiteiros a acompanhar, distribuindo cerca de 300 quilos de tremoços e 100 litros de vinho, em cabaças tradicionais. Em troca, a população oferece um donativo para custear a festa.
Entretanto, no centro da aldeia, prepara-se o baile e, quando o rei chega, as pessoas são convidadas a dançar a murinheira, típica dos celtas, ao som das gaitas de foles e dos bombos.
No segundo dia, a alvorada acontece às sete da manhã. O rei, ao som das gaitas de foles e dos bombos, volta a percorrer toda a aldeia para receber a "manda", ou seja, os donativos para custear as despesas que a festa acarreta.
Não se sabe a origem
Ninguém sabe ao certo quando começou a tradição da festa de Vale de Salgueiro, nem as razões que levaram à sua realização desta forma. Os mais velhos dizem apenas que "isto já é assim desde há muitos anos, vem do tempo dos nossos avós", afirma um idoso da aldeia transmontana, já com 82 anos, acrescentando que, "na minha infância, já havia esta tradição de fumar cigarros, que custavam cinco tostões".
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2 comentários:
Ainda bem que em Vale de Salgueiro continua a haver "Reis" todos os anos. Oxalá assim continuem, que nos dão muita alegria e orgulho, por vermos que há transmontanos que fazem jus à memória dos seus avós. U.M
Só soube desta tradição quando foi relatada aqui no blog!!
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