quinta-feira, maio 31, 2007
Rim doado em directo na TV Holandesa ...
Para o meu amigo AVelho ...
quarta-feira, maio 30, 2007
Perseguição política...na DREN!!!
O que se passa nos States - nos States passa-se muita coisa boa - relativamente a lobbys, assessores e nomeados?
Os lobbys estão institucionalizados e há firmas que são especializadas em fazer "lobingue" e são contratadas, formalmente, pelos váriados interesses politico-financeiros.
E dizem, nós estamos a fazer "lobingue" por A ou por B.
Nada mais claro!
Com os assessores e nomeados ainda é mais simples: ganham os Republicanos, nomeiam milhares de pessoas para os mais variados lugares.
Pois bem, se nas eleições seguintes ganharem os Democratas, estes nomeados saem automaticamente, sem a choruda "esmola" da indemenização, e entram os nomeados democratas.
Claro que os lugares de nomeação estão bem defenidos previamente.
Tudo pragmático, à boa maneira anglo-saxónica.
É assim que defendo que deveria ser em Portugal.
Já não haveria as tais perseguições políticas, que são ciclicas...
Nota - como é que o militante de um partido da oposição, que até já foi deputado, pode implementar correctamente a politica do partido que está no governo, e do qual discorda em absoluto?
Éticamnete era ele que devia ter saído quando o seu partido, que o nomeou, saiu do governo.
É professor? Pois que vá para a Escola, seu lugar natural de trabalho.
E assim para todos os nomeados de todos os partidos.
Realmente...
Os políticos que nos governam ....
Comentem..!
Supremo Tribunal reduz pena de homem condenado por abuso sexual de menores
29.05.2007 - 09h54
Um dos argumentos do Supremo para alterar a decisão da primeira instância está relacionado com a idade da vítima — no acórdão, hoje divulgado pelo "Correio da Manhã" — lê-se que não é a mesma coisa praticar alguns dos actos pelos quais o homem foi condenado com uma criança de cinco, seis ou sete anos ou com um jovem de 13, que "já despertou para a puberdade" e é capaz de "actos ligados à sexualidade que dependem da sua vontade".
Os juízes salientaram também a imagem social do condenado, que era globalmente positiva, com uma estrutura familiar adequada e uma integração boa a nível comunitário.
Ainda não perderam o hábito...
Entrevista de Sócrates à agência Itar-Tass foi deturpada
«A Rússia é a base da estabilidade na Europa e no mundo», destaca em título o diário Izvestia.
«Nos últimos tempos, as relações entre a Rússia e a UE atravessam um período difícil. Uma das razões - tensões entre Moscovo e os países da Europa do Leste. Como Portugal pode influenciar esta situação durante a presidência?», perguntou o jornalista russo.
«A Rússia é base da estabilidade na Europa e no mundo. Ninguém o contesta. E ninguém contesta também que, como resultado do último alargamento da UE, é mais difícil de alcançar a unidade europeia em relação a Moscovo», respondeu José Sócrates responde na versão do Izvestia.
Na versão da mesma entrevista em português, distribuída aos jornalistas pelo serviço de imprensa do primeiro-ministro português, José Sócrates responde da seguinte forma à mesma pergunta: «O actual momento das relações UE-Rússia só vem comprovar o óbvio: é necessária uma evolução na parceria estratégica entre a UE e a Rússia. A Rússia é essencial para a estabilidade europeia e mundial».
É assim o capitalismo financeiro...!
O empresário Joe Berardo foi um dos rostos da oposição mais feroz às propostas de Jardim Gonçalves nas duas semanas que antecederam a assembleia geral do BCP na segunda-feira. Com essa atitude foi também - a par de João Rendeiro - um dos principais motores da especulação em torno da instabilidade no seio do banco.
segunda-feira, maio 28, 2007
RENDO-ME...
Vem isto a propósito da sofrida e merecida vitória do Sporting, no final da Taça de Portugal, que se realizou ontem, no Estádio Nacional-Oeiras.
Fui durante estes dois últimos anos um ferveroso crítico do treinador do Sporting, Paulo Bento. Tal razão prendia-se com o facto de, não obstante a "boa imprensa", tecendo-lhe sempre encomiásticas virtudes e de boa parte dos sócios e adeptos "lagartos"aplaudirem o seu trabalho, para mim a sua acção não passava dum aproveitamento positivo de toda uma razão conjuntural, onde imperava o apoio incondicional dos actuais dirigentes sportinguistas, que haviam sido os mentores da rescisão contratual do anterior treinador.
Mais fortalecia a minha posição, o facto do treinador "prodígio", aproveitando-se de uma quase "geração ínclita", de talentosos jogadores, nas horas da verdade, não conseguia atingir os objectivos que fazem a história dos clubes - Títulos !
Porque é que o Benfica é o clube que mais adeptos possui no nosso país? Será pela propaganda
imbecil do seu presidente e de alguns dos seus apaniguados ou pelos títulos que detém o seu historial?
Sendo assim, RENDO-ME às virtudes do treinador do meu clube e auguro-lhe votos das maiores felicidades, na prossecução do seu trabalho, por muitos anos e bons, para engrandecimento do clube Sporting, que ostenta como divisa ESFORÇO, DEDICAÇÃO, DEVOÇÃO E GLORIA.
OTA...cada vez percebo menos, ou mais...!
O NEVOEIRO À VOLTA DA OTA
Mário Bettencourt Resendes
jornalista
Já não chega ser um cidadão bem informado para se conseguir ter uma opinião consolidada sobre a localização de um novo aeroporto internacional que sirva Lisboa. Sucessivos governos, do PS, do PSD em coligação com o CDS e novamente do PS, apontaram a Ota como opção preferencial. Tudo indica que foi uma decisão fundamentada em estudos credíveis. As próprias organizações ambientalistas, nos tempos que correm particularmente exigentes face a grandes empreendimentos que implicam alterações dramáticas na organização do território, terão dado o seu aval ao projecto.
É Portugal no seu melhor...
domingo, maio 27, 2007
Lisboa
Na terceira posição surge a independente Helena Roseta (15,9%) e só depois o candidato social-democrata Fernando Negrão, com 14,8%.
Esta projecção de resultados foi feita a partir da sondagem Expresso/SIC/Rádio Renascença/Eurosondagem que coloca o cabeça-de-lista da CDU, Ruben de Carvalho, no quinto posto, com 6,3%, seguido de Sá Fernandes (BE), com 5%, e de Telmo Correia (CDS/PP), com 3,8%.
E se Carmona Rodrigues não concorresse?
As posições relativas dos candidatos não se alterariam, mas a principal beneficiária da distribuição de votos seria Helena Roseta, que conquistaria mais 6,7% para chegar aos 22,6% e a 4 mandatos. Fernando Negrão aumentaria o seu quinhão em 5,4%, para se fixar nos 20,2% e na fronteira entre 3 e 4 vereadores. António Costa manteria confortavelmente a sua posição de liderança e com mais 2,3% ‘pescados’ no eleitorado de Carmona poderia chegar ao sétimo mandato, enquanto as décimas que cairiam nos ‘anzóis’ de Sá Fernandes e de Telmo Correia seriam suficientes para garantir a sua eleição.» [Expresso assinantes]
Do Jumento: http://jumento.blogspot.com/
Fundo do baú ...
Um pedido : Agradecia que tem tivesse fotos antigas as levasse para Tomar . Obrigado
sábado, maio 26, 2007
Presença Militar na Língua Portuguesa (11)
Levar água no bico - Significa "com segunda intenção".
Deriva de "água no bico", que na Marinha quer dizer ter a corrente de proa.
Lutar pela sua dama - Fazer valer o seu ponto de vista.
Esta asserção data da Idade Média, pois era apanágiodos cavaleiros lutarem por alguém que lhes fosse querido. Por isso, levavam em suas lanças, nos torneiose para aguerra lenços de seda que
lhes eram oferecidos e atados pelas suas damas.
Marcar passo - Emprega-se como "não avançar", "não progredir".
Expressão militar que significa manter a cadência de marcha, batendo com os pés no chão, sem sair do mesmo sítio.
Marinheiro de água doce - Asserção desprestigiante de indivíduo que não é capaz de enfrentar grandes perigos.
Estes, só ocorrem no mar alto, em contraste com a bonança típica, experimentada no interior dos rios(onde só há água doce).
Menos canhões e mais manteiga - Expressão moderna utilizada quando se pretende defender a teoria da redução da SEGURANÇA em proveito de um maior BEM-ESTAR da população.
Miséria dourada - Referente aos militares profissionais, exactamente porque a função foi sempre mal paga, mas as suas fardas exibiram sempre muitos amarelos e dourados.
( Continua)
Música Semana 22 - Beyoncé
sexta-feira, maio 25, 2007
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (26ª)
Primeiro, Mário Lino, não obstante do seu rigor técnico, está indubitavelmente obstinado com o projecto megalómano do aeroporto que, em tempos, o clarificou como sendo “o grande desafio da sua vida”. Foi uma atitude que ilustra o primado autista do ministro, em detrimento do supremo interesse nacional.
Segundo, considero deplorável a afirmação irónica e jocosa tecida pelo ministro acerca da licenciatura do Primeiro-Ministro (PM): “Eu sou engenheiro, e estou inscrito na ordem”. Sobre este lastimoso comentário, sobretudo oriundo de uma pessoa convidada por José Sócrates, não ficaria perplexo se, numa primeira oportunidade, o PM se desforrasse desta futilidade.
Terceiro, as últimas declarações do ministro desprestigiam profundamente o distrito de Setúbal (o 4º mais populoso do País) em que qualificou a região de ser um “deserto” económico, comercial, industrial, financeiro e turístico.
Em suma, face a esta efervescência de promiscuidades em torno de uma personalidade egocêntrica só posso entender como solução mais exequível a demissão do ministro Mário Lino.
By Afonso Leitão
quinta-feira, maio 24, 2007
Soltíssimas ......
quarta-feira, maio 23, 2007
...e a mãe sem culpa!
PORTUGAL DIÁRIO http://www.portugaldiario.iol.pt/
Saiba o que o professor disse sobre Sócrates
2007/05/23 09:26
Jornais dão diferentes versões: de «filho da p...» a simples chalaça
A suspensão de um professor por ter feitos comentários menos simpáticos sobre o primeiro-ministro chegou às primeiras páginas dos jornais. Até que se tentasse apurar quais foram as exactas palavras do docente não demorou muito. O 24 horas garante que, conforme apurado junto de fonte oficial, o insulto terá sido: «Estamos num país de bananas governado por um filho da p... de um primeiro-ministro».
De acordo com este jornal, o professor terá sido chamado à atenção pelos colegas para os termos «pouco correctos» que estava a utilizar e terá repetido o comentário, o que voltou a fazer durante a hora de almoço.
Também o Correio da Manhã garante que confirmou junto de fonte oficial que foi esta frase que levou à suspensão do professor.
De acordo com o 24 horas, a suspensão do docente Fernando Charrua não passou pelo gabinete de José Sócrates, tendo sido uma decisão e iniciativa da directora regional Margarida Moreira que, ao CM, garantiu que «abriria um processo disciplinar se o que foi dito pelo professor fosse chamado a um colega, a um porteiro ou à empregada da limpeza».
Já o Jornal de Notícias atribui palavras menos ofensivas ao docente suspenso: segundo o jornal, Fernando Charrua «terá dito uma piada a um assessor de Margarida Moreira, do tipo:
"Se tiveres o doutoramento, mesmo que falso, tens que me enviar por fax que eu resolvo o problema"».
No entanto, o mesmo jornal admite que «não terá sido essa a anedota que originou o processos disciplinar».
Também o Público avança que as palavras de Fernando Charrua não passaram por ofensas pessoais mas por alusões à licenciatura de Sócrates: «Se precisares de um doutoramento e mais seis anos na carreira, só tens de me mandar um fax».
O Diário de Notícias, por seu turno, fala de «uma chalaça»: «Agora quem precisar de um doutoramento, manda um certificado por fax; só se for por fax, caso contrário não vale», terá dito o docente.
...
NOTA - Assim se vê a isenção da nossa imprensa! A notícia é completa ou incompleta conforme os interesses dos patrões (Belmiro, Oliveira, Barbosa, Balsemão) dos jornais. Ainda dizem que o GOVERNO controla os jornais e as TVs!
terça-feira, maio 22, 2007
Nada mais politicamente correcto...
...
A lista de candidatos de António Costa é apresentada oficialmente amanhã pelas 11.30hrs no Centro Cultural de Belém, na mesma sala onde o ex-ministro de Estado e da Administração Interna fez na quinta-feira a sua declaração de candidatura.
A lista encabeçada por António Costa apresenta nos segundo e terceiros lugares o arquitecto Manuel Salgado (independente) e Ana Sara Brito (uma das autarcas mais antigas de Lisboa e membro da recém-empossada Comissão Administrativa da Câmara).
Para o quarto lugar, o candidato socialista a presidente da autarquia da capital escolheu Marcos Perestrello, deputado e secretário nacional do PS para a Organização.
Na quinta posição da lista estará Rosália Vargas, independente, directora nacional do programa "Ciência Viva" e membro da direcção da Rede Europeia de Museus e Centros de Ciência.
Em sexto lugar, António Costa colocou José Cardoso da Silva, membro da actual Comissão Administrativa da Câmara, ex-secretário de Estado da Administração Industrial do IV Governo Provisório, ex-presidente do Banco Bilbao Vizcaya e ex-director-geral do Banco Comercial Português. De acordo com fonte da candidatura, caso o PS vença as eleições intercalares de 1 de Julho próximo, José Cardoso da Silva será o vereador com o pelouro da área financeira.
Na 7ª posição vem a independente Gabriela Ventura, Advogada, que também transita do M.A.I., onde era a responsável pela gestão dos Fundos Comunitários.
António Costa escolheu para a oitava posição Rosário Farmhouse, independente, directora do Serviço Jesuíta de apoio aos Refugiados e membro do Conselho Consultivo para os Assuntos da Imigração; seguindo-se em nono lugar Helena Freitas, independente, mestre em História da Arte, assessora do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e curadora de várias exposições, como a de Amadeo de Souza Cardoso.
Para a décima posição da lista, o candidato socialista escolheu Manuel Brito, ex-presidente do Instituto Nacional do Desporto e mestre em Ciências da Educação.
Nestes 10 primeiros lugares da lista, nota-se uma paridade absoluta: 5 independentes e 5 militantes socialistas, 5 homens e 5 mulheres, 5 políticos e 5 técnicos que se estreiam nestas lides. (as cores são da minha autoria...)
...
E pergunto eu: 5 fumadores e 5 não fumadores? 5 do Benfica e 5 do Sporting? 5 de ... e 5 de ...
Atenção noctívagos!
Está com os seus amigos num bar (ou noutro sítio qualquer), a divertir-se.
De repente, chega um indivíduo e pergunta de quem é o carro tal, cor tal, matrícula tal, estacionado ali na rua.
Numa mesma noite, a polícia atendeu três pessoas feridas, todas envolvendo a mesma história.
segunda-feira, maio 21, 2007
Presença Militar na Língua Portuguesa(10)
Ir às sortes - Ficar livre do serviço militar.
Quando o número de indivíduos apurados , após a inspecção médica, para cumprir o serviço militar, era demasiado, em função das necessidades estipuladas para aquele ano, iam tirar um número de um recipiente.
Por isso, se dizia "ir às sortes", visto que poderia ou não ter a sorte de ficar dispensado de cumprir
o serviço militar, apenas tirando um número alto no sorteio feito na altura.
Ir para o maneta - Morrer, é o significado desta expressão hoje em dia.
"Maneta" foi a alcunha com que ficou conhecido pelo povo português o General Francês Loison, paticipante das 3 invasões franceses e que não possuia um braço.
Aquando da primeira invasão, em 1808, as tropas francesas ocuparam todo o País. Mas a actuação deste General foi de tal forma violenta que o seu nome ficou tristemente célebre, pois fuzilou a torto e a direito quem lhe apeteceu, ficando tal procedimento na memória do povo. Assim, quando alguém era chamado à sua presença , para ser interrogado, dizia-se dessa pessoa" Lá vai para o maneta".
Levar a carta a Garcia - Em prega-se esta expressão como sinónimo de alguem que cumpre cabalmente a sua missão.
Quando se iniciou a guerra hispano-americana, em 1898, em que a Espanha perdeu Cuba e, posteriormente, as Filipinas para os EUA, foi necessário, por parte do Presidente deste país, entrar, rapidamente, em comunicação com o chefe dos insurrectos cubanos(General Garcia) para assegurar, com a maior urgência a sua colaboração.
No entanto, o General Garcia encontrava-se nas montanhas de Cuba, mas pouca gente sabia onde. Como proceder?
Alguem sabedor do caso disse ao Presidente conhecer um homem,de nome Rowan, que talvez fosse capaz de encontrar Garcia. Chamado à sua presença, o Presidente deu-lhe uma "carta, que deveria entregar a Garcia". Rowan pegou na carta, guardou-a numa bolsa impermeável e nada disse.Passados dias, entregava a carta ao General Garcia.
A característica especial deste mensageiro foi ter cumprido uma missão que parecia impossivel à primeira vista sem ter perguntado fosse o que fosse acerca do que devia fazer, como fazer ou quando fazer.
(Continua)
domingo, maio 20, 2007
Musica Semana 21
Quero ser Candidata...nem que passe a independente!
"A CANDIDATURA DE HELENA ROSETA JÁ TEM OUTDOORS
Num dia era militante do PS e no outro já lidera um movimento de cidadãos, num dia queixa-se de falta de tempo para recolher assinaturas, mas no outro já tem outdoors no centro de Lisboa. Quantas mentiras estarão por trás da candidatura de Helena Roseta?"
sábado, maio 19, 2007
Será assim, ou há pessimismo exagerado?
" É frequente o debate sobre a esquerda ou sobre a direita, de vez em quando há quem fale de ideologias mas raramente se questionam os partidos a não ser quando se fala mal dos políticos.
A verdade é que se os partidos são necessários e da sua saúde depende a saúde da democracia então há razões para estarmos preocupados, os partidos estão mesmo mal.
O PCP acha que o mundo vai dar uma volta e regressar aos primeiros anos do século XIX, dessa forma não precisa de repensar os seus objectivos e princípios, para os seus dirigentes é o mundo que está de pernas para o ar, lembra-me a senhora que foi ver o filho fazer o juramento de bandeira e chegou à conclusão de que o seu rebento era o único que marchava com o passo certo. Paradoxalmente é o partido que tem mais militância jovem.
O Bloco de Esquerda não passa de um galheteiro, com os estalinistas de um lado, os trotskistas do outro e outras correntes no meio para segurar as duas garrafas.
É um partido com vergonha das suas ideias que arranja fórmulas como a “esquerda moderna” para esconder os seus princípios políticos e as grandes divergências entre os seus líderes.
O certo é que a fórmula tem sido bem sucedida e o BE consegue despertar simpatias em segmentos sociais que têm mais medo do comunismo do que o diabo da cruz.
O PS parece um museu de cera, se não fossem personalidades como António Vitorino as suas sedes pareceriam casas assombradas, cheias de fantasmas.
O seu estado de saúde é tão mau que um partido com tantos barões ajoelha-se perante um Sócrates de quem ninguém conhece valores ou ideias, tanto poderia ser do PSD, como do PS ou do CDS.
O PSD é o espectáculo triste a que se tem assistido, abandonado, esquecido pelas personalidades que o transformaram no maior partido português, ficou entregue a gente sem qualquer brilho, que por lá andam em busca de bons negócios.
A geração mais nova são “tigres” de que António Preto é um bom exemplo.
As figuras do passado que ainda por lá andam não passam de relíquias sem idade para aguentarem mais duas eleições legislativas, personalidades como Manuela Ferreira Leite ou Pinto Balsemão nem com botox conseguirão disfarçar a idade e a geração que se segue é aquilo que se tem visto, depois de Santana Lopes veio Marques Mendes e a próxima desgraça que se dá pelo nome de Luís Filipe Menezes á está na fila de espera.
O CDS parece-me um daqueles hotéis grandiosos que foram perdendo qualidade e estrelas e que acabam por ser viabilizados por prostitutas de rua por lá já não param nem os antigos nomes nem a clientela de outros tempos.
Mais do que de uma refundação ideológica a democracia carece de uma urgente refundação partidária. "
sexta-feira, maio 18, 2007
Ainda falam da n/polícia ...
O seu animal de estimação tem sido manchete nos tablóides ingleses e o treinador aproveita para fazer o paralelo com mais uma polémica com Cristiano Ronaldo, que na sua opinião não existe, na sequência do pedido de fair play para o jogo de Wembley: «Quando uma cadela deste tamanho e com três meses é primeira página de jornal neste país, não podem acreditar nas coisas que lêem. Aquilo que disse não tem nada a ver, nem vou alimentar histórias, porque, de facto, neste país, ou te adaptas ou te suicidas e eu não me quero suicidar, quero adaptar-me.»
Sondagens
Sondagem efectuada para o JN, RTP e Antena 1.
A sondagem foi feita pelo Centro de Sondagens e Estudos de Opinião da Universidade Católica nos dias 12 a 13 de Maio, com 1.337 inquéritos a indivíduos maiores de 18 anos recenseados em Portugal continental, 50,9% dos quais do sexo feminino.
A margem de erro é de 2,7 por cento com um nível de confiança de 95 por cento.
- PS - 46%
- PSD - 35%
- CDU - 6%
- BE - 6%
- CDS - 5%
Sondagens são o que são, mas por muito que custe a alguns Colheiteiros, mostram, de alguma forma, o que pensa e sente o País.
O PS ficaria com uma maioria absoluta superior à actual.
quinta-feira, maio 17, 2007
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA ( 25ª )
É normal que nestas alturas os treinadores e os jogadores estejam confiantes e determinados a cumprir o objectivo primordial de uma época desportiva se se trata de um “Grande”. Façamos uma análise clarividente da temporada. Benfica: 1) enceta de forma positiva, com a vitória na 3ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões; 2) numa primeira fase do campeonato é uma equipa muito irregular, mas o facto é que há vinte jogos que não perde para o campeonato (21 com o triunfo sobre a Académica na próxima jornada); 3) o Glorioso teve muito azar ao longo da corrente época, como é de destacar os jogos com o Boavista, Braga e Sporting, na Luz; 4) internacionalmente, esteve inoperante na Liga dos Campeões, e fez sonhar os benfiquistas de mais uma final europeia; 5) só não sabemos se houve influências obscuras na arbitragem dos jogos do Benfica. Relativamente ao Sporting, entrou “fundamentalmente com tranquilidade” nas partidas e, temos que admitir que, praticou um bom futebol, em que os jovens jogadores do plantel foram os alicerces da equipa, apesar da desilusão europeia. Quanto ao F.C. Porto, é sempre o mesmo paradigma futebolístico: pratica bom futebol, mas com aquela “muleta” que todos nós já conhecemos.
Isto não será de mais?
Não tenho nada contra se feito na intimidade de uma relação,
mas para angariar votos...sou um conservador!
quarta-feira, maio 16, 2007
Ainda a Lei do Tabaco ...
Ainda os críticos de arte ... e outros
A provocatória iniciativa foi da responsabilidade do jornal "Washington Post", que pretendeu lançar um debate sobre arte, beleza e contextos. Ninguém reparou também que o violinista tocava com um Stradivarius de 1713 - que vale 3,5 milhões de dólares.
Três dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam 100 dólares, mas na estação de metro foi ostensivamente ignorado pela maioria. A excepção foram as crianças, que, inevitavelmente, e perante a oposição do pai ou da mãe, queriam parar para escutar Bell, algo que, diz o jornal, indicará que todos nascemos com poesia e esta é depois, lentamente, sufocada dentro de todos nós.
"Foi estranho ser ignorado" Bell, que é uma espécie de 'sex symbol' da clássica, vestido de jeans, t-shirt e boné de basebol, interpretou "Chaconne", de Bach, que é, na sua opinião, "uma das maiores peças musicais de sempre, mas também um dos grandes sucessos da história". Executou ainda "Ave Maria", de Schubert, e "Estrellita", de Manuel Ponce - mas a indiferença foi quase total. Esse facto, aparentemente, não impressionou os utentes do metro.
"Foi uma sensação muito estranha ver que as pessoas me ignoravam", disse Bell, habituado ao aplauso. "Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um telemóvel toca. Mas no metro as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecido pelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar", acrescentou.
O sucedido motiva o debate foi este um caso de "pérolas a porcos"?
É a beleza um facto objectivo que se pode medir ou tão-só uma opinião?
Mark Leitahuse, director da Galeria Nacional de Arte, não se surpreende: "A arte tem de estar em contexto". E dá um exemplo: "Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante, ninguém a notará".
Para outros, como o escritor John Lane, a experiência indica a "perda da capacidade de se apreciar a beleza". O escritor disse ao "Washington Post" que isto não significa que "as pessoas não tenham a capacidade de compreender a beleza, mas sim que ela deixou de ser relevante".
segunda-feira, maio 14, 2007
Música semana 20 - George Michael
Presença Militar na Língua Portuguesa(9)
Há ingleses na barra - Esta expressão significa "mulher menstruada".
Emprega-se esta expressão com este significado porque uma mulher menstruada está, temporáriamente, bloqueada, impedida, à semelhança de que, quando os ingleses praticavam a "política da canhoneira", ao atacar um porto, fechavam a barra do mesmo, bloqueando-o.
Há mais marés que marinheiros - Dito popular que pretende transmitir que o facto de uma coisa correr mal de momento, pode ser compensada por outro momento de mais sorte, por oportunidades destas não faltarem na vida de uma pessoa.
Hurra- Grito de guerrra dos guerreiros russos e saudação dos marinheiros ingleses aos seus comandantes.
Vulgarmente, é utilizado em sinal de alegria, para fazer brindes e para dar vivas.
Ir aos arames - Significa nos dias que correm "melindrar-se, irritar-se".
Esta expressão é originária da 1ª Guerra Mundial, em que se ia "aos arames" consertar as redes de arame farpado danificadas (obstáculos na "terra de ninguém"entre as trincheiras).
Quando a um militar era ordenada tal missão, este não ficava nada satisfeito, pelo melindre e perigosidade de tal serviço.
Ir aos fagotes - Expressão que significa "bater em alguém".
Na época das Invasões Francesas vieram combater do nosso lado o General inglês Wellington e as suas forças. Formou-se assim o exército Anglo -Luso, mas, como é normal nestas circunstâncias, os portugueses não viam com bons olhos os soldados ingleses estacionados em Portugal. Ora, naquela altura , os ingleses usavam um talhe de barba em que as patilhas iam até ao queixo. A essa parte da barba chamavam ( ainda hoje se chama ) fagotts.
(Continua)
A Ota, de novo...!
José Reis
domingo, maio 13, 2007
Vamos lá entender isto...
Nicolau Santos
Génesis
De mim não falo mais: não quero nada.
De Deus não falo: não tem outro abrigo.
Não falarei também do mundo antigo,
pois nasce e morre em cada madrugada.
Nem de existir, que é a vida atraiçoada,
para sentir o tempo andar comigo;
nem de viver, que é liberdade errada,
e foge todo o Amor quando o persigo.
Por mais justiça ... Ai quantos que eram novos
em vão a esperaram porque nunca a viram!
E a eternidade... Ó transfusão dos povos!
Não há verdade: O mundo não a esconde.
Tudo se vê: só se não sabe aonde.
Mortais ou imortais, todos mentiram.
Jorge de Sena
Será o HOMEM um ser solitário!
- Solidão, quanto baste, para podermos estar conosco, à vontade, sem restrições, sabendo embora que temos amigos, família, e que podemos dizer: Z. vamos almoçar?, ou H. vou passar um ou dois dias a tua casa,
- Tranquilidade, muito azul e imensa, nada fazer, sentar no sofá, pés na mesa, e pensar em tudo e em todos ou em NADA, essencialmente em NADA,
- Angústia, pitadas dela, para podermos apreciar as emoções já vividas, sem nostalgia, saboreando-as, mesmo as dolorosas e sentir aquele apertozinho guloso que nos diz que estamos vivos.
- Esperança, calma, não demasiado absorvente nem apressada, de poder reencontrar o nosso ponto G (as meninas sabem o que quero dizer), de reencontrar a nossa vida.
Tenho dormido muito bem desde que emagreci, nunca mais as dores de cabeça matinais, nunca mais os pesadelos desencontrados e aterradores.
Acordo com uma leve e saborosa angústia constatando que estou preparado para mais um "delicioso e requintado" dia de solidão, tranquilidade, angústia e esperança.
É tão bom viver! Não é?
sábado, maio 12, 2007
Amanhã é dia 13 de Maio ....
Estava eu a tentar descobrir as suas famílias , quando olho para baixo e pareceu-me ver duas figuras conhecidas , tornei a olhar e custou-me a acreditar tal a surpresa que tive .
Eram os meus dois melhores amigos e também Colheiteiros63 , Isaías e Niso . Tudo parou , senti uma paz interior muito, muito grande , foi como se tivesse ficado limpo , foi como se nunca os tivesse deixado, foi como se nunca tivesse partido ...
Bagunçada!
Onde estavam os mídia de Lagos?
Chamava-se Du’a Khalil Aswad.
Era uma menina curda de 17 anos que vivia na cidade iraquiana de Mosul.
Um dia, como tantas outras meninas de 17 anos, Du’a começou a namorar com um rapaz da sua idade por quem se tinha apaixonado.
Mas, acontece que a menina e o rapaz tinham religiões diferentes: ela era yezidi, uma antiga religião pré-islâmica; ele era um muçulmano sunita.
Até que um dia, quando regressava pacificamente a casa, Du’a foi subitamente emboscada por uma multidão de mais de mil homens em incontrolável fúria. Tinham decido matá-la da maneira mais brutal que lhes era possível: apedrejando-a!
De imediato os homens apanharam-na de surpresa, rodearam-na e, sem sequer uma palavra, começaram a atirar-lhe grandes pedras à cabeça, enquanto eles próprios, num sádico gozo assassino, iam fotografando e filmando tudo com os seus telemóveis.
É possível encontrar na Internet alguns filmes da menina (embora me recuse a colocar aqui qualquer link), provavelmente sem sequer perceber o que lhe estava a acontecer, já caída no chão e coberta de sangue e a gritar desesperadamente por socorro, a voz cada vez mais fraca, enquanto ia sendo atingida pelas pedras.
Com uma violência cega e fanática, enquanto lhe atiram pedras todos lhe vão gritando insultos. Nalgumas imagens podem mesmo ver-se alguns homens a pontapeá-la no corpo e na cabeça.
Depois, para simbolizar o quanto ela tinha desonrado a religião yezidi por namorar com um rapaz sunita e, por isso, por ter ofendido também toda a sua família, os homens rasgaram-lhe as roupas à força e despiram-na completamente.
Nas imagens seguintes vê-se a menina deitada no chão, já completamente nua, rodeada por um mar de sangue, com cabeça esmagada, a sua cara de menina inocente já irremediavelmente desfigurada pelas pedras.
Já não grita.
No entanto, embora já imóvel, é possível ver-se que ainda respira.
Até que, do meio da multidão, surge alguém que se aproxima e acaba de uma vez com o seu sofrimento, atirando-lhe do alto uma pedra mais pesada, directamente à cara.
E assim morreu Du’a Khalil Aswad.
Uma menina curda de 17 anos que vivia na cidade iraquiana de Mosul.
Morreu em nome de uma religião.
Morreu em nome da irracionalidade fanática da fé.
Morreu em nome de Deus.
Adeus, Du’a!
posted by Luis Grave Rodrigues
http://rprecision.blogspot.com/
A histeria de Lagos! (título meu)
«O PÚBLICO refere na primeira página, na passada quarta-feira, que todos os anos muitos milhares de crianças desaparecem na Europa e informa que, segundo a Unicef, 1,2 milhões de crianças serão anualmente traficadas. A criança que desapareceu em Lagos é o primeiro caso de um menor desaparecido em Portugal a ser incluído no site da polícia britânica que trata desse flagelo.
Estes os factos. O resto é pura e simplesmente histeria.Ponderei bastante antes de decidir dedicar a este tema a minha crónica semanal. Mas, confesso, acabei por decidir-me, baseado num movimento de revolta. Sou capaz de resistir a provocações e a sentimentos de revolta, mas, em regra, prefiro não o fazer. Creio que assim arranjo alguns inimigos, mas julgo que também evito alguns enfartes de miocárdio. E, se não gosto de enfartes, até aprecio ter inimigos; pelo que vamos a isto.
O que se está a passar por estes dias no Algarve é realmente um exemplo do estado a que chegaram as sociedades modernas e do papel profundamente nefasto que exerce a comunicação social quando decide explorar sentimentos para divulgação em prime time. O rapto de crianças é um horror, tudo o que se faça para o evitar é positivo, a consciência social tem de ser alertada para o problema. Mas, dito isto, o rapto de crianças aos milhares, o fenómeno das crianças guerreiras em África, o genocídio em Darfur, os carros-bomba no Iraque que matam inocentes todos os dias, os acidentes de viação que ceifam vidas à saída de discotecas são o lado horrível de um tempo em que, se comparado com outras épocas da longa história da Humanidade, vale a pena viver.
Nada tenho contra uma estratégia que alerte para perigos que resultam de estarmos vivos, utilizando para isso alguns acontecimentos que, em si mesmos, são capazes de fixar a atenção dos cidadãos. E, por isso, admito que o caso da criança desaparecida em Lagos possa ser usado para efeitos pedagógicos. Nada tenho contra o debate sobre este tema (por exemplo, será razoável que pais deixem filhos muito pequenos sozinhos num lugar estranho?), mas não é, obviamente, disso que se trata. Aquilo a que assistimos é a uma telenovela estruturada para captar a atenção dos espectadores, provocando neles uma sensação de receio e de empatia ("isto podia ter-me acontecido a mim"), que todos sabemos ser o segredo do sucesso nas audiências televisivas.Os órgãos de comunicação social gostam de valorizar o seu papel estruturante para a existência do Estado de direito. E baseiam na responsabilidade social a importância da sua actividade de denúncia de situações de corrupção e da legitimidade para resistirem a pressões políticas e económicas.
Podemos, cinicamente, afirmar que tudo isso não são mais do que tretas, má-fé, pretextos para justificar o injustificável e aumentar audiências. No meu caso, pelo contrário, afirmo que concordo com essa visão que os media gostam de dar de si próprios. Apenas exijo que, sendo assim, sejam capazes de viver de acordo com tão elevadas e meritórias ideias. A criança desaparecida é inglesa, branca, filha de médicos bem integrados na comunidade, seguramente pessoas estimáveis, que pagam impostos e contribuem para o progresso do seu país. Mas outras crianças oriundas de territórios menos favorecidos, com pais menos integrados, desaparecem, morrem ou são raptadas todos os dias aos milhares por esse mundo fora. Mesmo em Portugal, isso vem acontecendo, infelizmente, com alguma regularidade. Citando de novo o PÚBLICO, no meritório texto que divulgou, em 2006 desapareceram em Portugal 31 crianças, mais de metade das quais com idades entre 11 e 15 anos. Apesar disso, não vi helicópteros e aviões fretados por canais de televisão, centenas de polícias e de cães mobilizados, embaixadores a fazer declarações no meio de ambulâncias, o Presidente da República a ser solicitado para declarações públicas.
As sociedades modernas vieram dar oportunidades e condições de vida que as grandes massas ao longo dos séculos nem sequer suspeitavam que fossem atingíveis. Esse enorme salto em frente vem inevitavelmente associado a riscos e perigos novos, diferentes dos que dizimavam as sociedades tradicionais. O que se passou em Lagos é estatisticamente uma inevitabilidade que decorre da realidade que define o nosso tempo; e é estatisticamente irrelevante em Portugal. Pelo contrário, o que se passa noutros países, alguns dos quais atrás mencionei, não é estatisticamente irrelevante. Mas os media, britânicos ou portugueses, estão-se positivamente borrifando, é para o lado que dormem melhor, estão-se nas tintas, porque manifestamente é mais perigoso e dá menos audiências relatar a tragédia cósmica de Darfur do que descrever em directo os pormenores do drama familiar de Lagos. Estes são factos. Por muito que custem a engolir. Aqui ficam, por isso, relatados. Para que ao menos haja uma pessoa que escreva o que ouço dizer a muitas pessoas com que me tenho cruzado nos últimos dias. » [Público assinantes Link]
Joé Miguel Júdice
sexta-feira, maio 11, 2007
Ai Lisboa!...
A cantar - Tantas vezes enganada te vi
Ai Lisboa
Quem te dera estar segura
Que o teu canto é sem mistura
E nasce mesmo de ti
Lenço branco
Perdeste-te no cais
Pensaste "nunca mais"
Disseram-te "até quando"?
A cantar
Fizeram-te calar
A dor que, para dentro, ias chorando
Tanta vez
Quiseste desistir
E vimos te partir
Sem norte
A cantar
Fizeram-te rimar
A sorte que te davam com má sorte
A cantar, a cantar é que te deixas levar
A cantar tantas vezes enganada te vi
Ai Lisboa, quem te dera estar segura
Que o teu canto é sem mistura
E nasce mesmo de ti
Tanta vez
Para te enganar a fome
Usaram o teu nome
Nas marchas da Avenida
A cantar
Puseram-te a marchar
Enquanto ias cantando distraída
A cantar
Deixaram-te sonhar
Enquanto foi sonhar à toa
A meu ver
Fizeram-te esquecer
A verdadeira marcha de Lisboa
A cantar, a cantar é que te deixas levar
A cantar tantas vezes enganada te vi
Ai Lisboa, quem te dera estar segura
Que o teu canto é sem mistura
E nasce mesmo de ti
A cantar, a cantar é que te deixas levar
A cantar tentas vezes enganada te vi
Ai Lisboa, quem te dera estar segura
Que o teu canto é sem mistura
E nasce mesmo de ti
Letra e música do José Mário Branco.
maravilhosamente cantada pelo Camané.
Apropriada aos tempos que correm em Lisboa...
(Hélder, podes pôr nos discos pedidos?)
As Pessoalissimas Razoes Deles
Vale a pena ler o texto de Bruno Sena Martins que aqui vos deixo (blogue "Avatares de um Desejo").
"Alegre, Roseta e outros umbigos
Eu gosto do umbiguismo. Não é por acaso que tenho um blog que corteja a confessionalidade, nem é por acaso que sou interessado leitor dos intimismos por aí afora. Num sentido mais vasto gosto de ver as razões pessoais valorizadas na vida pública, os bastidores onde se contam aquelas outras coisas por que as pessoas se movem (esqueçam a indústria tablóide, isso é outra conversa).
Portanto, tinha todas as razões para achar imensa piada a gestos políticos como os coreografados pelas candidaturas de Manuel Alegre e Helena Roseta. Ilustres militantes de um partido que, vendo defraudada a a sua ambição pessoal de serem "protegidos" do aparelho a uma eleição, ressentem, batem com a porta e seguem a via independente. Tudo bem. Excelente, mil louvores. Agora o que é risível é que depois venham mascarar as suas razões pessoalíssimas de uma luta pela cidadania contra os partidos -- onde estavam no dia anterior. Temo que esta politização populista do amesquinhamento do ego se possa transformar numa pandemia. Daqui em diante sempre que um socialista receber uma tampa não é improvável que crie movimento cidadão contra o predomínio das gajas boas na vida social portuguesa.
P.S. Vamos ver se Roseta mantém este discurso risível de uma cruzada contra os partidos. Dizem que dá votos.
P.S. Até determinada altura acreditei que Alegre genuinamente lutava por um projecto de esquerda contra o centrão do PS. Depois da campanha das presidenciais passei a tê-lo como uma anedota populista, talvez ligeiramente à esquerda do PP."
Até onde vai o oportunismo...
Até o Sagrado Coração de Jesus serve para eleições!
Jorge de Sena
-Meu corpo, que mais receias?
-Receio quem não escolhi.
-Na treva que as mãos repelem
os corpos crescem trementes.
Ao toque leve e ligeiro
O corpo torna-se inteiro,
Todos os outros ausentes.
Os olhos no vago
Das luzes brandas e alheias;
Joelhos, dentes e dedos
Se cravam por sobre os medos...
Meu corpo, que mais receias?
-Receio quem não escolhi,
quem pela escolha afastei.
De longe, os corpos que vi
Me lembram quantos perdi
Por este outro que terei.
Jorge de Sena
quinta-feira, maio 10, 2007
CRONICA DE SEXTA-FEIRA ...
Uma virgula muda tudo!
http://o-condominio.blogspot.com/
Vejam o que uma simples vírgula pode fazer:
Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, ficaria de joelhos à sua frente.
Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher ficaria de joelhos à sua frente.