- Solidão, quanto baste, para podermos estar conosco, à vontade, sem restrições, sabendo embora que temos amigos, família, e que podemos dizer: Z. vamos almoçar?, ou H. vou passar um ou dois dias a tua casa,
- Tranquilidade, muito azul e imensa, nada fazer, sentar no sofá, pés na mesa, e pensar em tudo e em todos ou em NADA, essencialmente em NADA,
- Angústia, pitadas dela, para podermos apreciar as emoções já vividas, sem nostalgia, saboreando-as, mesmo as dolorosas e sentir aquele apertozinho guloso que nos diz que estamos vivos.
- Esperança, calma, não demasiado absorvente nem apressada, de poder reencontrar o nosso ponto G (as meninas sabem o que quero dizer), de reencontrar a nossa vida.
Tenho dormido muito bem desde que emagreci, nunca mais as dores de cabeça matinais, nunca mais os pesadelos desencontrados e aterradores.
Acordo com uma leve e saborosa angústia constatando que estou preparado para mais um "delicioso e requintado" dia de solidão, tranquilidade, angústia e esperança.
É tão bom viver! Não é?
2 comentários:
A juntar a isso tudo ainda há obviamente um "ponto" muito importante a considerar..
De acordo, não é assim Osório?
Um abraço do OLD
É sempre bom viver.
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