Mãe adoptiva de Esmeralda começa hoje a ser julgada por sequestro
Adelina Lagarto, a mulher que tem a guarda de Esmeralda Porto, começa a ser julgada por sequestro da menor, apesar de o seu marido já ter sido absolvido desse crime pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), condenando-o somente por subtracção...
in SOL
Independentemente das razões que determinaram os actos, a lei é igual para todos e tem de ser cumprida. Quem desobedece ao Tribunal, de forma tão descarada, tem de pagar. Se não fosse o movimento nacional-porreirista-humanista de um conjunto ilustre de oportunistas, que agora não se vêm, já estaria a cumprir pena ou absolvida, e todo o processo já teria terminado.
A justiça é igual para todos, mas é mais igual para alguns...
Seria interessante que os investigadores e jornalistas quisessem saber onde esteve escondida com a menina. Seria curioso se tivesse sido no mesmo local onde o marido cumpria a pena, isto é, no Quartel onde estava colocado!
No fundo a criança é que tem sido vítima, e continuará a sê-lo, transformando-se em arma de arremesso de toda esta manipulação afectiva!
Também gostava de cumprir penas internado no Hospital onde trabalhei, a jogar uma suecada com o pessoal e bebendo uma cervejola no bar!
6 comentários:
Bom dia.Gostei de ler o que escreveu sobre o caso Esmeralda...Acho que no meio de tudo que sofre mesmo, conforme tb sua opinião é a criança, como tantas outras crianças que por tolices de adultos vivem questões que as prejudicam para o resto da vida, sem terem qq "culpa no cartório"...assim como acho que tb não tiveram os pais adoptivos da menina que a acarinharam. Mas como "lei é lei"..doa a quem doer mesmo qd alguns a "apanhem" injustamente e com isso tenham que sofrer, sem "apelo nem ..." em certas circunstâncias.
Abraço
M. Teresa (Tere)babense que não se importaria de ir tb presa por uns tempos desde que pudesse ter acesso a certos jornalistas...comida e muita água!
Não cumprir a lei só compensará quando estiverem verdadeiramente
postos em cheque os direitos relacionados com a nossa liberdade espíritual e de escolha.
De facto, Esmeralda é o elo mais fraco deste enredo que parece não ter fim, por isso é a principal vítima e dificilmente poderá esquecer estes primeiros anos de vida!
Abraço
E então, agora, que deve ser feito? Arrancar a menina aos braços dos que ela sempre conheceu como seus pais, só para "cumprir a lei"? Por muito ilegal que tenha sido aquela "adopção", como é que se poderá entregar um ser indefeso a alguém que mal conhece e não ama como pai?
Faça-se pagar a ilegalidade de algum modo, mas nunca à custa do sofrimento da criança.
Não sei qual é a melhor solução, mas sei que a criança nunca mais mais se livra das marcas profundas que os acontecimentos lhe provocaram.
Por outro lado não podemos avalizar "adopções por uso capião", não podemos avalizar o não cumprimento deliberado e consciente da lei, não podemos avalizar factos consumados.
A ser assim até na feira da ladra se passariam a vender crianças para "adoptar".
Que lei é mais "impositiva" do que a da paternidade/maternidade? Se alguém se recusa a aceitar e cumprir esta, das outras só quererá o naco que lhe interessa por agradar aos seus desígnios. Daqui para a frente é tudo um esgrimir de conceitos e interesses, supostos direitos e vaidades avulsas.
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