"Desde que foi a Nova Iorque, Cavaco Silva insiste em exigir que a agenda política seja estabelecida pelas consequências da crise financeira, sem clarificar o que pretende: limita-se a falar das empresas e das famílias mais pobres. Ontem voltou a fazê-lo.
Seria bom que Cavaco Silva, que enquanto candidato até prometeu ajudar os governos, explicasse o que pretende já que, tanto quanto se sabe o governo governa, ele está a par das medidas do governo através das reuniões mensais com o primeiro-ministro e esta semana vai ser apresentado o Orçamento de Estado para 2009. Das duas uma: ou esta insistência é desnecessária ou é uma crítica indirecta ao governo; em qualquer dos casos Cavaco está a tentar obter a simpatia dos portugueses à custa da crise, não hesitando lançar alguma instabilidade política e desconfiança.
Estas afirmações de Cavaco Silva não passam de puro populismo, vindo de quem em tempos não hesitou em lançar o mercado financeiro português numa crise que levou anos a ser superada. Cavaco Silva sabe muito bem que este não é o momento para tratar das consequências da crise financeira, mas sim travar a crise que ainda não foi debelada, havendo o risco de falência do sistema económico, situação em que o Estado dificilmente teria capacidade financeira para dar uma resposta eficaz.
É tempo de Cavaco presidir a pensar nos problemas do país e não nas sondagens de opinião, ainda falta muito tempo para as próximas presidenciais."
(Do Jumento)
Seria bom que Cavaco Silva, que enquanto candidato até prometeu ajudar os governos, explicasse o que pretende já que, tanto quanto se sabe o governo governa, ele está a par das medidas do governo através das reuniões mensais com o primeiro-ministro e esta semana vai ser apresentado o Orçamento de Estado para 2009. Das duas uma: ou esta insistência é desnecessária ou é uma crítica indirecta ao governo; em qualquer dos casos Cavaco está a tentar obter a simpatia dos portugueses à custa da crise, não hesitando lançar alguma instabilidade política e desconfiança.
Estas afirmações de Cavaco Silva não passam de puro populismo, vindo de quem em tempos não hesitou em lançar o mercado financeiro português numa crise que levou anos a ser superada. Cavaco Silva sabe muito bem que este não é o momento para tratar das consequências da crise financeira, mas sim travar a crise que ainda não foi debelada, havendo o risco de falência do sistema económico, situação em que o Estado dificilmente teria capacidade financeira para dar uma resposta eficaz.
É tempo de Cavaco presidir a pensar nos problemas do país e não nas sondagens de opinião, ainda falta muito tempo para as próximas presidenciais."
(Do Jumento)
3 comentários:
Será que CS está mesmo a pensar numa "dupla"?...
Quem é o "jumento", que não teve pejo em escrever, que Cavaco Silva
"não hesitou em lançar o mercado financeiro português numa crise, que levou anos a ser superada".
Em que se baseou,com que fundamentos produziu tais afirmações e que finalidades pretende atingir?
Contudo, cai em contradição, quando apela à ajuda a este governo, omnisciente e
infalível, não obstante as asneiras
cometidas no desempenho de idênticas funções.
Haja coerência, já que a inteligência não é para todos!
O meu amigo (não sou jumento, sou mais para o cavalo!) esqueceu-se da célebre frase: "anda por aí muita gente a comprar gato por lebre", no auge da febre bolsista e que desencadeou uma das maiores crises da bolsa portuguesa.
O que não quer dizer que não andasse muita gente enganada, a comprar gato por lebre!
Só que quem levou a ripada foram os pequenos (burros) investidores.
Um Primeiro-Ministro tem de ter tacto politico e diplomático...
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