Oliveira e Costa, é o arguido mais importante da justiça portuguesa desde o 25 de Abril erepresenta bem mais do que isso. Ele era político. Ele foi banqueiro. Ele deixa a nu o estado a que chegamos apesar de vários alertas para o estado a que estávamos a chegar. As acusações de que é alvo mostram teias de poder e de impunidade. Mostram uma sociedade assente na influência dos poderosos e, pior do que isso, deixando que os poderosos não prestem contas.
Ao lado de Oliveira e Costa andaram muitos outros nomes. Por exemplo Dias Loureiro, agora disponível para todos os esclarecimentos, inclusive na Assembleia da República. Loureiro diz que foi ao Banco de Portugal e contou a António Marta, um dos vices, também ex-governante pelo PSD, tudo o que sabia do BPN. Marta diz que não. Há, como se vê, matéria para investigação. Um dos dois mente. Mais do que isso: há motivo para preocupação.
Numa altura em que a cotação dos políticos está baixa, em que muita gente julga que o que eles querem é governar-se, confirmações como esta não ajudam à credibilidade da coisa pública, antes mostram como há muita podridão.
Além do mais e dado a incomodidade a que está a sujeitar o seu ex Chefe C.S . não se devia já ter demitido ?
Ao lado de Oliveira e Costa andaram muitos outros nomes. Por exemplo Dias Loureiro, agora disponível para todos os esclarecimentos, inclusive na Assembleia da República. Loureiro diz que foi ao Banco de Portugal e contou a António Marta, um dos vices, também ex-governante pelo PSD, tudo o que sabia do BPN. Marta diz que não. Há, como se vê, matéria para investigação. Um dos dois mente. Mais do que isso: há motivo para preocupação.
Numa altura em que a cotação dos políticos está baixa, em que muita gente julga que o que eles querem é governar-se, confirmações como esta não ajudam à credibilidade da coisa pública, antes mostram como há muita podridão.
Além do mais e dado a incomodidade a que está a sujeitar o seu ex Chefe C.S . não se devia já ter demitido ?
3 comentários:
Só terei uma ideia devidamente formada, àcerca dessa posição, quando souber das razões pelas quais o PS se recusou a que Dias Loureiro fosse à Assembleia da República prestar esclarecimentos sobre o assunto. Se alguém dominar a matéria, agradeço que me esclareça, se assim o entender. Obrigado.
Não tenho nenhuma prova "provada" do que vou dizer, mas tenho alguns factos e opiniões que talvez tragam alguma luz ao assunto:
1. Dias Loureiro era um modestíssimo advogado de Coimbra que subiu à ribalta durante o cavaquismo e enriqueceu a olhos vistos de então para cá, sem se lhe conhecerem capacidades especiais para tanto;
2. Está por esclarecer o papel de DL na compra ou aluguer de aviões de combate a incêndios. Correram zunzuns, mas a descoberta da verdade ficou-se pelo cheiro a moscambilha...
3. DL é compadre de Ferro Rodrigues: um filho deste casou com a filha (única, acho") do outro;
4. Não é à AR que compete investigar se há crimonosos seja onde for ou em que partido for, mas sim ao Ministério Público. DL queria ir à AR para ter caixa de ressonância para as suas declarações de sonso que não viu nada, não sabe de nada, que é cego, surdo mudo e paralítico. A RTP deu-lhe de bandeja essa oportunidade. Não era esclarecimentos que ele queria dar, não sejamos ingénuos. E conseguiu manobrar à custa do PR, de tal maneira que se mantém como membro do Conselho de Estado, com a imunidade inerente ao cargo.
Note-se que acho bem que a AR, embora sem poderes de investigação, intervenha e chame e ouça todos os que julga envolvidos nas tramóias do BPN, sejam de que partido forem, sem contemplações.
Já agora, por falar em tramóias, quando será que o Paulo Portas responderá por todas aquelas em que ele e os seus sequazes andaram metidos?!
Então agora qualquer um se acha no direito de ir aborrecer a AR? Não é que esta não goste dumas fofocas !!! Mas haja decoro e respeito pelo galho que cada um ocupa.
Aguardo o desfecho com relativa indiferença.Conheci de perto Manuel Loureiro na Escola Sec. de Cantanhede, onde leccionava Filosofia e onde trabalhei de Janeiro a Setembro de 1976, após a minha tropa. Dias Loureiro só vejo na televisão.
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