Retrato juvenil
Na terça-feira, como já vai sendo habitual, assisti ao “Portugal, Um Retrato Social” da autoria de António Barreto. O tema desta semana, para além do seu interesse para a compreensão e estudo da nossa sociedade, foi particularmente cativante para mim na medida em que se centralizava nos comportamentos da juventude portuguesa designadamente nos grandes centros urbanos.
Considerando que há menos de quarenta anos atrás, o papel da mulher se confinava à subserviência, obediência e submissão ao marido, ao pai, delicadeza, e a uma presença constante no processo educativos dos seus filhos, então, actualmente, verifica-se uma mudança repentina de condutas. Ou seja, passou-se de um estado de inferioridade e “isolamento” social para uma liberdade total que pode estar associado ao fenómeno de libertinagem.
No programa desta semana foram enunciados casos paradigmáticos: de adolescentes que com 12, 13 ou 14 anos já frequentam bares nocturnos chegando tardiamente às suas respectivas residências; de raparigas que engravidam precocemente, fazendo de Portugal um dos países da União Europeia (EU) com um maior número de gravidezes na adolescência; e, sendo este facto o mais relevante, são as jovens que desestabilizam e mais desordem provocam nos espaços e que mais fomentam a sociabilidade.
Em suma, três questões éticas se colocam: será que a morosa emancipação feminista na sociedade contemporânea estimulou estes comportamentos tão promíscuos? Será que o agregado familiar não estimula bem-estar, conforto e integridade amorosa? Será esta a crise que confirma cabalmente a decadência abissal dos valores e instituições tradicionais?
By Afonso Leitão
Na terça-feira, como já vai sendo habitual, assisti ao “Portugal, Um Retrato Social” da autoria de António Barreto. O tema desta semana, para além do seu interesse para a compreensão e estudo da nossa sociedade, foi particularmente cativante para mim na medida em que se centralizava nos comportamentos da juventude portuguesa designadamente nos grandes centros urbanos.
Considerando que há menos de quarenta anos atrás, o papel da mulher se confinava à subserviência, obediência e submissão ao marido, ao pai, delicadeza, e a uma presença constante no processo educativos dos seus filhos, então, actualmente, verifica-se uma mudança repentina de condutas. Ou seja, passou-se de um estado de inferioridade e “isolamento” social para uma liberdade total que pode estar associado ao fenómeno de libertinagem.
No programa desta semana foram enunciados casos paradigmáticos: de adolescentes que com 12, 13 ou 14 anos já frequentam bares nocturnos chegando tardiamente às suas respectivas residências; de raparigas que engravidam precocemente, fazendo de Portugal um dos países da União Europeia (EU) com um maior número de gravidezes na adolescência; e, sendo este facto o mais relevante, são as jovens que desestabilizam e mais desordem provocam nos espaços e que mais fomentam a sociabilidade.
Em suma, três questões éticas se colocam: será que a morosa emancipação feminista na sociedade contemporânea estimulou estes comportamentos tão promíscuos? Será que o agregado familiar não estimula bem-estar, conforto e integridade amorosa? Será esta a crise que confirma cabalmente a decadência abissal dos valores e instituições tradicionais?
By Afonso Leitão
6 comentários:
Afonso Leitão.
Escolheu um texto importante.
COMO SE COSTUMA DIZER - NO CENTRO
É QUE ESTÁ A VIRTUDE.Nem 8 nem 80
Os meus parabens
Sempre em frente
OLD
Afonso,
Tenho seguido com muito interesse "Portugal, um retrato social", pois é o relembrar de muita coisa que já faz parte da história da minha vida. O programa está de facto bem concebido.
Quanto à decadência dos valores e instituições tradicionais é um facto que infelizmente não se confina ao nosso país. Sob este aspecto, também fomos atingidos pela "globalização".
Um óptimo fim de semana e cá fico muito curiosa à espera da próxima crónica.
Um abraço
Lena Pires
Afonso:
Gostei da sua crónica como todas as outros. São lições que deveremos reflectir muito. A prepósito: não gostaria de falar na próxima crónica das diferenças entre Direita e Esquerda? Hoje é esse o tema do Prós e Contras.
Cumprimentos a si e ao administrador.
Peço desculpa pelo erro, mas escrevi com alguma pressa.
As minhas desculpas.
Excelente ideia discutir de Direita e Esquerda. Podia ser em relação a Portugal. Falarmos, por exemplo do MAIOR PORTUGUÊS DE SEMPRE.
Boa tarde a todos.
Em primeiro lugar, obrigado pelos comentários proferidos.
Em segundo lugar, agradeço a sugestão do j.p.s., mas creio que é um tema já muito discutido neste espaço.
Em relação ao a.s.m. não precisamos de propaganda do salazarismo.
Obrigado.
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