«A economista e consultora do BPI sublinhou que não há nada que permita mostrar que o nível de fiscalidade e a competitividade de um país estão ligados, recorrendo às classificações internacionais. E nestas há exemplos para todos os gostos. Estados Unidos e Japão, o quinto e sexto países mais competitivos do mundo, têm cargas fiscais na casa dos 30% do PIB. Contudo, os países nórdicos, Finlândia, Suécia e Dinamarca, que ocupam o segundo, terceiro e quarto lugares em matéria de competitividade, convivem com cargas fiscais altíssimas, da ordem dos 50% a 60%. Quando se passa para Holanda, Alemanha e Reino Unido, que ocupam as sétima, oitava e nona posições, as cargas fiscais variam entre 30% e 45%. Logo, Teodora Cardoso tem razão: não há nenhuma espécie de ligação entre os dois fenómenos.» [Express assinantes Link]
Nicolau Santos
2 comentários:
A fuga ao fisco terá algum papel a desempenhar aqui?
E o nível do rendimento do trabalho?
E o nível de formação do empresariado?
E a noção que uns e outros têm de pertença a uma entidade chamada país?
E o peso das teorias e fórmulas mais ou menos ideológicas a que é usual recorrer de forma estereotipada?
E o altruismo social, ou se preferirem, o amor ao próximo?
Afogam-nos em números que dizem o que se quiser ver neles conforme a situação que se ocupa na bancada do poder e o povo que aplauda e de preferência mostre ficar estupefacto com quem tão bem fala.
Aquela economista que não vá para o governo para poder continuar a explicar-nos umas coisinhas.
Face ao ex...posto, aumentem-se os im...postos!
Com um abraço do Isaías.
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