( Continuação )
Embandeirar em arco - Festejar ruidosamente.
Na Marinha, diz-se quando se passa um cabo com bandeiras da popa aos mastros e daqui ao bico da proa, em alturas festivas.
Entre a espada e a parede - Expressão de origem militar, é hoje empregue pelo povo, com o significado de "estar numa posiçãodelicada, com poucas possibilidades de escapar".
Entre mortos e feridos alguém há-de escapar - Frase muito vulgar que pretende significar que, por maior que seja a desgraça, há sempre "uma esperança de escapar com vida".
Tal asserção tem origem na guerra.
Etapa - Antiga designação da ração diária distribuída aos soldados, em marcha ou em campanha.
Hoje diz-se a respeito de uma parte de um dado percurso, efectuado durante um dia ou parte deste, seja qual fôr o meio de transporte utilizado.
Fazer o pé-de-alferes - Esta expressão, que é bastante utilizada pelo povo, significa"arrastar a asa a uma rapariga","namoriscar", hábito dos jovens oficiais dos Regimentos.
Feijão artilheiro - Feijão encarnado.
Assim denominado pelas perturbações intestinais que origina.
Ficar a ver navios - Expressão derivada da gíria naval que significa "não conseguir fazer o que se queria".Deriva, do ficar em terra, por não conseguir apanhar nenhum navio.
Figura de proa - Expressão muito vulgar que exprime a importância de uma pessoa.
Esta forma de dizer tem íntimas conotações com "proa", que é, como se sabe, a parte da frente dos navios onde, estava fixa uma figura de grande relevo.
(Continua)
Embandeirar em arco - Festejar ruidosamente.
Na Marinha, diz-se quando se passa um cabo com bandeiras da popa aos mastros e daqui ao bico da proa, em alturas festivas.
Entre a espada e a parede - Expressão de origem militar, é hoje empregue pelo povo, com o significado de "estar numa posiçãodelicada, com poucas possibilidades de escapar".
Entre mortos e feridos alguém há-de escapar - Frase muito vulgar que pretende significar que, por maior que seja a desgraça, há sempre "uma esperança de escapar com vida".
Tal asserção tem origem na guerra.
Etapa - Antiga designação da ração diária distribuída aos soldados, em marcha ou em campanha.
Hoje diz-se a respeito de uma parte de um dado percurso, efectuado durante um dia ou parte deste, seja qual fôr o meio de transporte utilizado.
Fazer o pé-de-alferes - Esta expressão, que é bastante utilizada pelo povo, significa"arrastar a asa a uma rapariga","namoriscar", hábito dos jovens oficiais dos Regimentos.
Feijão artilheiro - Feijão encarnado.
Assim denominado pelas perturbações intestinais que origina.
Ficar a ver navios - Expressão derivada da gíria naval que significa "não conseguir fazer o que se queria".Deriva, do ficar em terra, por não conseguir apanhar nenhum navio.
Figura de proa - Expressão muito vulgar que exprime a importância de uma pessoa.
Esta forma de dizer tem íntimas conotações com "proa", que é, como se sabe, a parte da frente dos navios onde, estava fixa uma figura de grande relevo.
(Continua)
3 comentários:
Isaías,
Eu, que me interesso muito por questões da Língua Portuguesa, tenho apreciado bastante os teus contributos e aprendido várias coisas, que vou anotando. É tudo sabedoria própria ou tens alguma fonte específica? Fico à espera com curiosidade dos próximos contributos.
Um abraço
Lena Pires
Amiga Lena:
Conforme escrevi no primeiro artigo vou-me baseando numpequeno opúsculo editado pelo Minisrério da Defesa, há um bom par de anos.
Com um abraço do Isaías.
Essa de "fazer o pé-de-alferes"é que eu adorei . Um grande abraço
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