A revista Visão desta semana e ainda a Sábado, concentram algumas páginas, em apanhar a biografia de Dias Loureiro, o homem do momento, no caso BPN e SLN.
A Visão considera o indivíduo como a “personificação, para o bem e para o mal, dos poderes reais e paralelos no nosso país”. Reais e paralelos, repare-se na precisão terminológica.
No entanto, ao longo das nove páginas ( fotos incluídas) do perfil biográfico traçado, há um lapso temporal que se afigura também crucial para o entendimento cabal desta personagem central do cavaquismo: precisamente, o período de dez anos que passou em assentos parlamentares e de governo da administração interna, em maioria absoluta. Mais precisamente, de 1986 a 1996.
É nesse período áureo que qualquer esforço biográfico deve centrar as atenções, para se entender o que vem depois.E este depois é simplesmente o facto de se saber como é que Dias Loureiro, se associa a Roquette, numa empresa chamada Plêiade. Porque se associa e como se associa. Ainda não li , devidamente explicado, em lado algum, as razões concretas e precisas desta associação de interessados.
A Visão considera o indivíduo como a “personificação, para o bem e para o mal, dos poderes reais e paralelos no nosso país”. Reais e paralelos, repare-se na precisão terminológica.
No entanto, ao longo das nove páginas ( fotos incluídas) do perfil biográfico traçado, há um lapso temporal que se afigura também crucial para o entendimento cabal desta personagem central do cavaquismo: precisamente, o período de dez anos que passou em assentos parlamentares e de governo da administração interna, em maioria absoluta. Mais precisamente, de 1986 a 1996.
É nesse período áureo que qualquer esforço biográfico deve centrar as atenções, para se entender o que vem depois.E este depois é simplesmente o facto de se saber como é que Dias Loureiro, se associa a Roquette, numa empresa chamada Plêiade. Porque se associa e como se associa. Ainda não li , devidamente explicado, em lado algum, as razões concretas e precisas desta associação de interessados.
Pode sempre dizer-se: e que interessa isso às pessoas? É alguma coisa ilegal, essa associação? E pode também responder-se: não é ilegal. É apenas eticamente interessante, ( e legitimamente exigível) saber como um político sem cheta, chega a multimilionário através dessa associação aparentemente espúria, logo que sai do governo.
A Visão não explica, mas a Sábado dá uma ajuda.
Dias Loureiro, em 1985, antes de vir para Lisboa, para Secretário-Geral do PSD, saído de uma advocacia em Coimbra que nem daria para os alfinetes, comprou um apartamento em Sete Rios por cerca de 10 mil contos. Quatro anos depois, em 1989, entrou para o Governo e já tinha um pecúlio, que lhe permitiu comprar uma vivenda no Estoril, por um pouco menos de 40 mil contos.
Em 1991, foi nomeado ministro e em 1995, declarou no IRS 57 mil euros. Pouco mais de 10 mil contos.
Em 1996, saiu para a advocacia, com Proença de Carvalho, mas com rendimentos de estagiário: 3 mil contos, 16 mil euros.
É no final desse ano de privações e miséria que entra para a tal Plêiade de José Roquette. Diz a Sábado que ficou com uma stock option até 15% e parte dos lucros da holding.
Em 1998, por conta da Plêiade tornou-se presidente de uma empresa marroquina, a Redal e associado à EDP e à espanhola Dragados, foi só subir na cotação da bolsa de valores alternativos, vindos do pogresso.
É aqui que se deve encontrar a explicação primordial, essencial, para o sucesso fulgurante de Dias Loureiro, um ícone do cavaquismo, a ele intimamente ligado e sem ele, vazio de sentido.
Os milhões que lhe aparecem nas contas declaradas, vêm dessa associação negocial. No final do século XX, escassa meia dúzia de anos depois de sair de um Governo, é titular de uma fortuna aproximada a dois milhões de contos. 10 milhões de euros. É obra. Publicamente reconhecida.
Entretanto, a Sábado e o Público de hoje, esclarecem o que era a tal Redal. Uma empresa marroquina, da área das energias e que caiu no seio da SLN de Dias Loureiro, em 1998 ( ou terá sido em 2000?), por esforço seu e por intermédio de um amigo do peito negocial: mister El-Assir.
A Visão não explica, mas a Sábado dá uma ajuda.
Dias Loureiro, em 1985, antes de vir para Lisboa, para Secretário-Geral do PSD, saído de uma advocacia em Coimbra que nem daria para os alfinetes, comprou um apartamento em Sete Rios por cerca de 10 mil contos. Quatro anos depois, em 1989, entrou para o Governo e já tinha um pecúlio, que lhe permitiu comprar uma vivenda no Estoril, por um pouco menos de 40 mil contos.
Em 1991, foi nomeado ministro e em 1995, declarou no IRS 57 mil euros. Pouco mais de 10 mil contos.
Em 1996, saiu para a advocacia, com Proença de Carvalho, mas com rendimentos de estagiário: 3 mil contos, 16 mil euros.
É no final desse ano de privações e miséria que entra para a tal Plêiade de José Roquette. Diz a Sábado que ficou com uma stock option até 15% e parte dos lucros da holding.
Em 1998, por conta da Plêiade tornou-se presidente de uma empresa marroquina, a Redal e associado à EDP e à espanhola Dragados, foi só subir na cotação da bolsa de valores alternativos, vindos do pogresso.
É aqui que se deve encontrar a explicação primordial, essencial, para o sucesso fulgurante de Dias Loureiro, um ícone do cavaquismo, a ele intimamente ligado e sem ele, vazio de sentido.
Os milhões que lhe aparecem nas contas declaradas, vêm dessa associação negocial. No final do século XX, escassa meia dúzia de anos depois de sair de um Governo, é titular de uma fortuna aproximada a dois milhões de contos. 10 milhões de euros. É obra. Publicamente reconhecida.
Entretanto, a Sábado e o Público de hoje, esclarecem o que era a tal Redal. Uma empresa marroquina, da área das energias e que caiu no seio da SLN de Dias Loureiro, em 1998 ( ou terá sido em 2000?), por esforço seu e por intermédio de um amigo do peito negocial: mister El-Assir.
O nome é libanês. A pronúncia, diz o Público e a Sábado, citando um livro espanhol tipo Contos Proibidos, do tempo do PP de Aznar, é pouco recomendável para quem não quiser andar associado a traficâncias variadas.
Melhor que isso, é a proximidade a Jorge Coelho, com quem estabeleceu parceria negocial numa empresa de nome interessante: valor alternativo. Exactamente.
ADITAMENTO, às 0h45m:
Nem de propósito, o Sol, na edição de hoje, citando o Público, noticia:
"Dias Loureiro e Jorge Coelho são accionistas de uma sociedade anónima que administra um fundo de investimento constituído com imóveis adquiridos com o produto de «reembolsos ilícitos de IVA», no montante de 4,5 milhões de euros.
"A Valor Alternativo, gere o Fundo Valor Alcântara, cujos bens «já foram apreendidos à ordem de um inquérito em que a Polícia Judiciária e a administração fiscal investigam uma fraude fiscal superior a cem milhões de euros».
Segundo o diário, «o fundo de investimento foi constituído por três participantes, alegadamente envolvidos num esquema de fraude fiscal do sector das sucatas que tem como objectivo exigir do Estado a devolução indevida de montantes de IVA».
Segundo o jornal, Jorge Coelho de nada sabe. Dias Loureiro, nada quer dizer. Porém, sobre isto, têm muito que dizer, provavelmente. Pelo menos, esclarecer se é verdadeira, a notícia. Porque se o for, estamos conversados.
in portadaloja
1 comentário:
É só trapalhadas.
Ms talvez o PR leia revistas...
...Afinal, o Centrão dá sinais de existir. Essa de Valor Alternativo tem imensa piada , modernaça ou será um lapsus linguae?
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