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quinta-feira, dezembro 18, 2008

Canção

Trás-os-Montes

Canção

Hoje venho dizer-te que nevou
no rosto familiar que te esperava.
Não é nada, meu amor, foi um pássaro,
a casca do tempo que caiu,
uma lágrima, um barco, uma palavra.

Foi apenas um dia que passou
entre arcos e arcos de solidão;
a curva dos teus olhos que se fechou,
uma gota de orvalho, uma só gota,
secretamente morta na tua mão.

in As palavras interditas
Eugénio de Andrade

1 comentário:

Anónimo disse...

A neve é bonita, mas impõe cuidados e restrições! E no fim, tudo fica sujo do que sobre ela passa.